Eugênio explora sonoridades de disco de estreia com clipe ao vivo “Arde”

Depois de chamar atenção com a sua busca por conectividade no recém-lançado e elogiado primeiro disco, “Dentro da Caixa, Fora Mundo”, a banda Eugênio vai além da sua sonoridade entre o indie rock e a psicodelia em um registro ao vivo. “Eugênio – Showlivre Ao Vivo” chega às principais plataformas acompanhado do clipe para a faixa “Arde”, um dos destaques do trabalho.

 

A passagem por um dos palcos mais importantes da internet brasileira foi a cereja do bolo de um ciclo bem-sucedido para a Eugênio, que teve seu debut guiado pelo experiente guitarrista Martin Mendonça (Pitty) e lançado pelo seu novo selo, Praia dos Artistas. Agora, a banda olha para a frente trazendo na bagagem seu rico repertório de estreante.

 

Nessa apresentação especial, Eugênio subiu ao palco com Sthé Caroline (guitarra, bateria e voz), Ludmila Marolli (baixo e voz), Murilo Shoji (bateria, guitarra e voz) e Paulo Lins (guitarra e voz), mais além dos músicos de apoio Iuri Griga (guitarra) e Augusto Martins (teclados). 

 

No contexto do disco de estúdio, “Arde” surge como um contraponto a outras músicas alto-astral do álbum, como o último single, “Bem-vindo” . “Arde” fala das dores do ser humano, tanto aquelas físicas quanto mentais. Ela é praticamente um desabafo, uma catarse para colocar para fora o limite do que não aguentamos mais lidar sozinhos. 

 

“É, talvez, uma das músicas mais pesadas do disco, tanto no quesito distorção de guitarras e ruídos sonoros, quanto da sensação de soco no estômago que a letra nos traz. A ideia é causar no ouvinte um pouco do desconforto que a dor nos acomete. Por abordar um sentimento universal, todo mundo consegue se identificar com a letra e desabafar ao cantar junto”, analisa a baixista Ludmila Marolli.

 

A letra de “Arde” foi escrita pela baixista da banda, Ludmila, que é quem canta a voz principal dessa canção. No entanto, o arranjo final surgiu da soma de ideias e sugestões de todos os integrantes. O resultado é fruto do encontro das peculiaridades de cada um e de como cada músico pensa criativamente seu próprio instrumento.

 

Fundada em 2017 com um espírito de coletivo criativo, a banda sorocabana Eugênio tem uma  sonoridade e estética que vai de Radiohead a Novos Baianos e tem também na discografia os EPs “Como Diria Eugênio: Um Pouquinho de Nada” (2018) e “Como Diria Eugênio: Longa História, Breves Fins” (2020). 

 

A mescla de MPB com rock alternativo marca esse encontro de três regiões do país, duas gerações, quatro cabeças e múltiplas influências. Agora, Eugênio realiza os primeiros shows de lançamento desse “Dentro Da Caixa, Fora Do Mundo”, já prometendo outras novidades para 2022.