Matéria da Betway aponta que desempenho em eliminatórias e Copa varia; Brasil é favorito?

Matéria da Betway aponta que desempenho em eliminatórias e Copa varia
Imagem de M W por Pixabay

A Seleção Brasileira está classificada para Copa do Mundo de 2022 do Catar. Para a imprensa estrangeira como o jornal inglês The Guardian, a seleção canarinho é com certeza uma das grandes favoritas do torneio juntamente com outras 9 seleções: França, Alemanha, Inglaterra, Espanha, Argentina, Bélgica, Itália, Dinamarca e Holanda.

Nas grandes casas de apostas o Brasil também aparece como favorito, mas essas previsões são baseadas na campanha feita pela seleção nas eliminatórias Sul-Americanas. Para quem enxerga apenas números, realmente a seleção de Tite parece imbatível e forte candidata ao hexacampeonato.

Por isso, a matéria do site de apostas online Betway fazendo uma relação com as eliminatórias de ouro, mas a campanha na Copa de latão, é tão interessante.

Como o texto da Betway destaca, o Brasil mal se classificou para a Copa do Mundo em 1994 e 2002, mas como todos vão lembrar, saiu com o tetra e o penta. Enquanto campanhas maravilhosas contra os rivais regionais em 2006 e 2018 terminaram com decepção.

Por que confiar no Brasil?

Uma seleção composta de jogadores jovens, que atuam em grandes equipes do exterior, mesclada de outros mais experientes e que se manteve invicta com 11 vitórias e dois empates merece confiança, certo?

Nossa seleção lidera as eliminatórias Sul-Americanas à frente da seleção Argentina e com folga. Entretanto para os torcedores brasileiros a situação da seleção nacional não é nada boa. Com um índice impressionante de rejeição, não há tantos empolgados no seu desempenho na Copa do Catar diante de algumas apresentações sonolentas sob o comando do técnico Tite.

Ele mesmo parece que já sente o desgaste depois de 6 anos comandando a equipe e já anunciou que deixará o cargo após a Copa do Mundo do Catar.

Uma das principais críticas da torcida e parte da imprensa nacional está na convocação equivocada de determinados jogadores, muitos deles reservas nas equipes europeias ou passando por má fase, em detrimento de atletas que jogam no Brasil e que tem tido excelente desempenho nos torneios nacionais.

A torcida tem sido clara contra Tite e alguns jogadores convocados por ele, mas o grande problema é principalmente na forma de jogar. A ideia de equilíbrio de Tite muitas vezes passa por solidez defensiva e não correr riscos, algo que não lembra os grandes momentos do Brasil.

Muitos torcedores inclusive chegaram a insinuar em junho do ano passado antes da final contra a Argentina pela Copa América que torceriam por nossos “hermanos”.

Isso provocou a ira de Neymar que utilizou as redes sociais para criticar os brasileiros que torceram pela seleção argentina. Um dos grandes problemas é que a geração mais velha que viu em campo grandes craques como Ronaldo Fenômeno, Rivaldo, Roberto Carlos, Ronaldinho Gaúcho e outros se acostumou a ver o futebol espetáculo onde todas as seleções tremiam ao enfrentar o Brasil.

Hoje nem ao menos sabemos os nomes dos selecionáveis e eles também parecem não ter a mesma identificação com o público. Toda essa rejeição na verdade ocorre por uma série de acontecimentos que acabaram desgastando a relação entre a Seleção Brasileira e o povo.

Começou com a derrota inimaginável da nossa seleção contra a Alemanha por 7 a 1 em casa, um vexame tremendo e a seguir aumentou com os gastos com os estádios da Copa. Os escândalos sucessivos de quem gere nosso futebol, a CBF (Confederação Brasileira de Futebol), também impactaram a imagem.

Os dirigentes da CBF, que deveriam estar preocupados em cada vez mais promover e melhorar o nosso futebol, estão centrados em obter cada vez mais poderes e em se defender das condenações por corrupção.

Isso tem refletido diretamente na imagem de nossa seleção. É claro que se as vésperas de uma Copa do Mundo tivéssemos uma equipe bem montada e com jogadores dando um verdadeiro espetáculo em campo como antigamente, esses problemas ficariam em segundo plano.

A sucessão

A Copa sem dúvidas cura todos os males. Mas independentemente do resultado, em 2023 teremos a substituição de Tite por outro treinador.

Quem sabe um técnico mais ousado coloque nossa seleção jogando de maneira que lembre os grandes esquadrões nacionais. Não será uma tarefa fácil, porque o futebol mudou e a diferença em talento que os brasileiros tinham foi diminuída.

Hoje, jogadores mais fortes, que atuam em espaços cada vez maiores, dependem mais da estratégia montada e a ideia de time do que a habilidade individual.

Contudo ainda existem muitos craques espalhados pelas mais diversas seleções e o pior de tudo é que elas já não temem a nossa seleção. Em outros tempos ser convocado para a seleção canarinho e ter a possibilidade de vestir essa camisa amarela era o sonho de qualquer atleta.

Parece que hoje, apesar de todos desejarem fazer parte do grupo, sentimos que esse manto já não tem o mesmo peso de antigamente.