Anderson Batista celebra as raízes do Brasil à África no single e clipe “Griot”

Depois de fazer um mergulho pelo sambalanço do seu Rio de Janeiro, o cantor, compositor e multi instrumentista Anderson Batista faz um afrobeat em forma de celebração pelas raízes que o Brasil e a África compartilham. “Griot” é fruto de sua imersão nesse universo sonoro, incentivado por seu grande parceiro, o percussionista Bruno Zé Durans (in memorian). A faixa, que exalta as vivências de músicos e contadores de histórias da África Ocidental, ganha um clipe e a participação dos rappers CNJK e Shackal

 

O termo griot define um indivíduo que, na África Ocidental, tem por vocação preservar e transmitir as histórias, conhecimentos, canções e mitos do seu povo. Essa é a motivação que deu início à faixa. Sob produção do renomado saxofonista Glaucus Linx, “Griot” remete à vivência do produtor ao lado de artistas africanos como Salif Keita e Mokhtar Samba, durante os quase 30 anos em que os acompanhou nos tempos em que residia em Paris. A gravação conta ainda com a participação do guitarrista Marcus Kenyatta (Laranjeletric, Caravana Cigana do Blues e Back to Blues), do percussionista Sandro Lustosa (B Negão & Os Seletores de Frequência) e do baixista ganhador do Grammy Latino Nema Antunes (Ivan Lins).

 

Completando este baile multicultural, Anderson convida CJNK, fundador da Roda Cultural da Central e membro da banca carioca de rap NOTKIND, e Shackal, um dos precursores do movimento hip hop da Lapa e membro fundador do antológico grupo 3 Preto, para criar algumas rimas que representassem a conexão e as influências da cultura griot no Brasil atual. A letra faz a exaltação da nossa história e povo, mas sem deixar de colocar o dedo na ferida das mazelas que o brasileiro enfrenta em seu dia a dia.

 

“Griot” faz parte de uma série de singles que Anderson Batista vem revelando desde o ano passado. Em “Emílio”, apresentou uma releitura de Jorge Ben. E, com “Pra Fazer Valer”, homenageia a cultura dos bailes charme. 

 

Essa mescla de ritmos dá o tom do EP “Pra Fazer Valer”, que marcará a estreia solo de Anderson Batista após uma experiência no cenário musical carioca ao longo dos últimos anos. A proposta é promover a união entre seu passado e o presente.

 

“É uma festa onde se encontram sintetizadores e o rum, agogô e programações, a Bahia e o Rio, um mistura de gêneros e ritmos que grita pela valorização das nossas vivências”, adianta Anderson.

 

Enquanto isso, é possível ouvir “Griot”, “Pra Fazer Valer” e “Emílio” nas principais plataformas.