Aumento em casos de síndromes gripais no Paraná: saiba quando procurar atendimento médico

Diante do aumento nos casos de síndromes gripais e lotação em prontos-socorros, especialista do Frischmann Ainsengart explica o que fazer nos primeiros sintomas.

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Foto de Andrea Piacquadio no Pexels

O Paraná é um dos nove estados brasileiros que apresentam tendência de aumento nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAGs). É o que mostra o mais recente Boletim InfoGripe da Fiocruz. O quadro de SRAG difere de casos de síndromes gripais comuns pela falta de ar, baixa oxigenação no sangue e desconforto respiratório – são casos mais graves e necessitam de internação. Além da Influenza, a Síndrome pode ser causada por diferentes vírus. Na faixa etária mais atingida pela doença (0 a 9 anos), os principais agentes são o vírus sincicial respiratório, o Sars-CoV-2 e o rinovírus.

O aumento nos casos de síndromes respiratórias em crianças tem causado lotação, dificuldade e atraso em atendimentos de prontos-socorros infantis em todo o estado, mas nem todo episódio gripal pede uma visita ao hospital. É o que alerta a endocrinopediatra e diretora médica do Laboratório Frischmann Ainsengart, Myrna Campagnoli. “Todo ano prevemos um boom nos atendimentos em prontos-socorros pediátricos nos meses de abril e maio devido ao aumento das síndromes respiratórias causadas pela mudança na temperatura com a chegada das estações mais frias”, explica.

Segundo a especialista, não há motivo para pânico e lotar as salas de espera dos prontos-socorros, pois muitos dos sintomas podem ser controlados em casa, sem a necessidade de hospitalização e por isso é importante entender a diferença entre resfriados, síndromes gripais e SRAG . Os sinais mais graves e que merecem atenção são, principalmente, a falta de ar e febre alta persistente (acima de 39ºC). “Nesses casos, o atendimento emergencial deve ser feito”, confirma.

Painel Respiratório identifica os tipos de vírus respiratórios mais comuns

A maioria das infecções virais respiratórias e das alergias causa sintomas semelhantes ao de um resfriado comum, como coriza, tosse, espirros e febre. Esses sintomas também são facilmente confundidos com os da Covid-19 e das síndromes gripais, o que pode acender o alerta dos pais e responsáveis. Em casos de dúvidas, para confirmar o diagnóstico e saber quais ações tomar, existe um exame laboratorial que identifica os quatro vírus respiratórios mais comuns: o Painel Respiratório, que faz parte do catálogo de exames do Frischmann, unidade de medicina diagnóstica que integra a Dasa – maior ecossistema integrado de saúde do país. “Ele é um excelente aliado para esclarecer as dúvidas dos pais que estão com crianças com sintomas respiratórios em casa. Com o resultado, é possível confirmar se o quadro se trata de doenças altamente contagiosas, que necessitam de atendimento médico, ou quadros menos graves”, esclarece Myrna Campagnoli.

Vacina da gripe é essencial

O número de casos de gripe – causada pelo vírus Influenza A, B e C – também costumam aumentar com a chegada das estações mais frias do ano, acendendo o alerta sobre a importância da vacinação contra a doença.

A Organização Mundial da Saúde recomenda que todas as pessoas a partir dos seis meses de idade se vacinem contra a gripe, independente se há algum tipo de comorbidade ou não. A única contraindicação, além dos bebês com menos de 180 dias, é o histórico de alergia grave à vacina da gripe em anos anteriores. Logo, a vacina da gripe não é apenas para os idosos. Pessoas que tenham doenças crônicas, como diabetes, hipertensão, cardiopatas e doenças pulmonares estão dentro do grupo prioritário, que precisam tomar a vacina da gripe todos os anos. Além disso, grávidas e puérperas (mulheres que passaram pelo trabalho de parto nos últimos 45 dias) também devem se vacinar contra a gripe.

Myrna Campagnoli alerta ainda que mesmo aqueles que tomaram a vacina contra a doença no fim de 2021 e início de 2022 devem receber uma nova dose a partir de abril. “A vacina oferecida na Campanha de Vacinação contra a Gripe da Dasa, ecossistema do qual o Frischmann Ainsengart faz parte, é a quadrivalente e contempla em sua formulação proteínas de diferentes cepas do vírus A e B, incluindo a H1N1 e a H3N2, a nova cepa da Influenza que ganhou destaque em casos de coinfecção com Covid-19 no fim de 2021 e início de 2022”, afirma a doutora.

A vacina da gripe e o Painel respiratórios estão disponíveis nas unidades do Frischmann Ainsengart em Curitiba em atendimento presencial, ou móvel (domiciliar). Para mais informações, acesse: https://labfa.com.br/

Mariana Paschoal