Índio da Cuíca e Marcelo Galter fazem shows no Rio

Responsáveis por alguns dos principais lançamentos da música brasileira contemporânea, os selos cariocas QTV e Rocinante se unem para realizar encontros inusitados em shows únicos. Serão uma série de apresentações que reunirão os trabalhos recentemente lançados por ambos os selos, sendo sempre dois artistas e dois shows por noite na Sala Baden Powell em Copacabana. Na primeira edição, no dia 07/07 (quinta-feira) às 19h, uma ponte Rio-Bahia une  Índio da Cuíca lançando “Malandro 5 Estrelas” e Marcelo Galter com “Bacia do Cobre”, seus primeiros discos solo. Os ingressos já estão disponíveis.

Link para compra de ingressos: https://bit.ly/baden-indio-galter 

Índio da Cuíca nasceu no morro do Borel, na Zona Norte do Rio de Janeiro, em maio de 1951 e teve suas primeiras experiências musicais por influência do pai, Sr. Manoel, fundador da Escola de Samba Unidos da Tijuca. Ainda criança, começou a tocar instrumentos de percussão e logo se apaixonou pela cuíca, que o levou a viver como músico profissional a partir dos 14 anos. Integrou o conjunto Corda K Samba e a banda Brasil Ritmo, com a qual gravou o LP “Balança Povo”, em 1972, e atuou em diversos shows e gravações com artistas como Alcione, Dicró, Ivon Curi, Jair Rodrigues, Maria Creuza e Roberto Carlos. Dos anos 70 aos 90, viajou com companhias artísticas lideradas por Joãozinho Trinta e Haroldo Costa em turnês por diversos locais do Brasil e do exterior, tocando em palcos lendários que vão do Canecão ao Olympia de Paris. 

Aos 70 anos de idade, e contando com mais de 50 deles dedicados à música, ele lançou seu elogiado disco de estreia, “Malandro 5 Estrelas”, esbanjando vitalidade e revelando ao mundo a expressividade de sua performance, a originalidade de sua música e o carisma de um genuíno malandro suburbano carioca. 

Pianista, compositor e arranjador baiano, Marcelo Galter une os sons do subúrbio soteropolitano com jazz em forma de música.  Traduzindo em sua arte a experiência de ser músico desde a infância, ele se apresentou nos principais palcos do Brasil e do mundo.

Galter dividiu palco com artistas como Letieres Leite, Jauperi, Carlinhos Brown, Daniela Mercury, Margareth Menezes, Omara Portuondo, Hermeto Pascoal, Baianasystem e muitos outros.

Inspirado pela cultura afro-baiana, Marcelo propõe, em seu disco de estreia solo “Bacia do Cobre”, situações musicais onde as células rítmicas das matrizes africanas ou híbridas podem levar a música para caminhos inusitados, inclusive no campo da improvisação.

O encontro entre esses trabalhos se dará na Sala Baden Powell, localizada na Av. Nossa Sra. de Copacabana, 360.

Serviço:

Marcelo Galter lançando “Bacia do Cobre”

Índio da Cuíca lançando “Malandro 5 Estrelas” 

Data: 07/07 (quinta-feira) 

Horário:19h

Local: Sala Baden Powell 

Endereço: Av. Nossa Sra. de Copacabana, 360 – Copacabana, Rio de Janeiro

Ingressos:

Lote 1 (150 primeiros) – R$60 inteira / R$30 meia

Lote 2 – R$100 inteira / R$50 meia

Ingressos à venda pelo Sympla a partir de 14/07 

Na bilheteria apenas no dia do show.

Link para compra de ingressos: https://bit.ly/baden-indio-galter 

Meia para todes:

> Meia entrada para jovens com menos de 21 anos, estudantes, pessoas trans e terceira idade 

> Meia solidária com doação de 1 quilo de alimento ou agasalho ou cobertor.

Sobre o QTV:

O QTV é um selo que tem a música como elemento central para promover articulações com diferentes áreas de experimentação artística, em especial o design, o audiovisual e a performance. A sua proposta é reunir e amplificar as vozes de uma nova geração de artistas interessados em inventar procedimentos renovadores do campo da arte, conectando-os através de uma dinâmica colaborativa. Criado em 2014 no Rio de Janeiro, o selo já lançou mais de 50 álbuns de artistas brasileiros e internacionais e produziu shows e festivais no Rio, São Paulo, Belo Horizonte, Recife e Nova Iorque. Em 2019, também passou a realizar filmes, como o “UN”, parceria entre a artista sonora bella e Sérgio Mekler, “VHS” parceria entre o músico Kiko Dinucci e o cineasta Gabriel Barrella.

Sobre a Rocinante:

A Rocinante é uma nova gravadora, cujo propósito é expressar a singularidade dos artistas que gravam. Tendo como bússola a comoção diante do que se ouve, atua principalmente nos campos da canção e da música instrumental brasileiras. Lança os discos em vinil, prensados em própria fábrica e também em formato digital. O disco de vinil de qualidade produz um som especial – sem compressão – e é portanto um meio de reprodução importante para os objetivos como gravadora. Além disso, acredita no poder das capas grandes e no ritual de ouvir um trabalho da mesma forma que se lê um poema no livro, se vê um filme na tela grande, se observa uma pintura ao vivo: com imersão e empatia pelas intenções estéticas de cada artista.