Quando se pensa em transformação digital, vem em mente tecnologia. Para a agtech Supercampo, o maior marketplace do agronegócio brasileiro com mais de 500 lojas, não é apenas isso. Transformação digital é comercial. Ou seja, muda-se o processo de compra de uma empresa, ou setor.
E com a premissa de conectar o produtor rural com as melhores condições de compra via cooperativas, a Supercampo vem desenvolvendo para as cooperativas fundadoras da agtech, soluções de balcões digitais, que nada mais são do que plataformas que facilitam os fluxos de compra entre cooperado e cooperativa.
Leandro Carvalho, CEO da Supercampo, explica que a transformação digital das cooperativas não é apenas tecnológica, mas sim um novo formato de olhar a loja, o galpão de compras. “A loja física não deixa de existir, pelo contrário, continua como ponto de sociabilização. O que muda é o olhar sobre a nova forma de realizar a compra”, explica.
Ainda hoje, muitas lojas possuem a ferramenta ERP, onde o vendedor pode tirar o pedido. No entanto, nem sempre o que o consumidor vê online possui na loja física e vice-versa, inclusive em relações a valores, estigmatizando a crença de que a compra online é mais em conta que a presencial, por não possuir equipe e vitrine. “A proposta da Supercampo junto às cooperativas é de unificar esses preços e a forma de tirar o pedido”, explica Leandro. O vendedor da loja passa a ter a mesma plataforma que o consumidor, integrando assim, valores e estoque.
Segundo levantamento realizado pela empresa de segurança digital na América Latina, a PSafe, a cada cinco brasileiros, três tem receio de ter os dados vazados ao comprarem um produto pela internet. Dos 8.600 entrevistados, 59% relatam que o vazamento de dados é o maior medo. “Para minimizar esse receio dentro do público das cooperativas, a compra digital funciona como um balcão digital, ou seja, o cooperado pode realizar a separação dos produtos e adicionar no carrinho via smartphone, computador ou tablet na sua casa ou na própria loja física e optar pelo pagamento digital (caso se sinta seguro), ou o pagamento presencial na loja”, explica Leandro.
Outra vantagem do Balcão Digital é o controle que o vendedor possui, podendo inclusive, conforme o perfil de compras mensal do consumidor, enviar o carrinho para o cooperado, via whatsapp, para apenas o cliente dar o aceite, e pagar presencial ou online. “A experiência de compra muda para o cliente e para o vendedor de loja, se tornando mais rápida e atrativa”, salienta o CEO. Leandro ainda comenta que o futuro que tanto falávamos já é presente. “Hoje não existe necessidade de carregar uma carteira com os documentos, são plenamente aceitos as carteiras digitais bem como os cartões digitais para o pagamento de compras. O agronegócio também vai aderir para o seu dia-a-dia essa forma digital. A loja física passa a ser um ponto de encontro e um grande showroom”, afirma.
O grande diferencial dos Balcões Digitais criados para as cooperativas é que a nova ferramenta traz agilidade e comodidade para o cooperado, fornecendo todas as informações e fotos dos produtos e garantindo a escolha exata dos itens. “O visual é semelhante ao de um e-commerce, onde o pedido é realizado online, via plataforma completa e ilustrada e voltado somente para os associados da cooperativa”, pontua.
O grande papel da Supercampo é unificação dessa forma de compra e a negociação realizada visando à redução de custos para as cooperativas. “Com o tempo, o cooperado será o maior beneficiado, pois terá, além de uma tecnologia de ponta, as melhores opções de negócios e de custo”, finaliza Leandro.
