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Incorporadora paranaense contribui com projeto ambiental na Amazônia

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Legenda: AMÁZ da GT Building tem sustentabilidade como foco
Legenda: AMÁZ da GT Building tem sustentabilidade como foco

Há pouco mais de duzentos quilômetros da capital de Rondônia existe um município de menos de quinze mil habitantes, a cidade de Cujubim. É lá que está localizada uma das áreas de conservação da floresta Amazônica do projeto REDD+, a fazenda Manoa. O território, que possui mais de 74 mil hectares, fica em meio a  uma região de grande pressão de desmatamento e de grande histórico de degradação da vegetação. 

O local, que é monitorado via satélites, abriga mais de 115 espécies de flora nativa, das quais 16 estão ameaçadas de extinção, além disso, mais de 780 espécies de animais encontram refúgio do desmatamento na fazenda Manoa, entre elas, 14 também correm o risco de deixar de existir. Assim, o projeto REDD+ Manoa atua na venda de créditos de carbono com o objetivo de conservar o local e combater a degradação histórica na área.

Para ajudar nessa tarefa, a GT Building, incorporadora Climability® que entende seu papel no combate às mudanças climáticas, anunciou o lançamento do AMÁZ, um empreendimento pautado por rigorosos e modernos conceitos sustentáveis. Além de homenagear a maior floresta tropical do mundo que ocupa cerca de 61% do território nacional, a incorporadora fará a neutralização de 100% das emissões de gases de efeito estufa liberados durante a obra, somando mais de 4.500 toneladas de CO², revertidos em compra de créditos de carbono do projeto REDD+ Manoa.

 

Impacto ambiental da construção civil

A construção civil é uma das áreas de negócio que mais afetam o meio ambiente. Segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), a indústria é responsável por 37% das emissões de gás carbônico, 50% das extrações de recursos naturais, além de utilizar 34% de toda energia produzida no planeta. Diante deste cenário, é de extrema importância que as empresas do ramo entendam a necessidade de mudar esta realidade. Arsenio Almeida Neto, diretor executivo da GT Building, destaca a importância de empresas do setor estarem atentas a este contexto global: “O mundo está passando por grandes transformações e, mesmo que os critérios sócio-ambientais não sejam obrigatórios neste momento, isso deve mudar em breve. O ramo da construção civil precisa tomar a dianteira e se responsabilizar pela manutenção do futuro que desejamos”, afirma Almeida Neto.

Pensado para privilegiar as mais rigorosas tendências de proteção ambiental do mercado de empreendimentos imobiliários, o AMÁZ foi pensado com o objetivo de zerar toda sua emissão de carbono desde o início, utilizando materiais de baixo impacto ambiental e estratégias de arquitetura como a biofilia, eficiência energética e desempenho lumínico. 

Além disso, a homenagem à floresta Amazônica foi pensada justamente para trazer à tona a importância da preservação deste bioma e, assim, surgiu a ideia da associação com o projeto REDD+ Manoa – uma parceria da Biofílica Ambipar e o Grupo Triângulo – para fazer a aquisição de créditos de carbono, que serão utilizados para compensar todas as emissões provenientes da construção do empreendimento. 

 

Créditos de carbono e redução de emissões

Empresas carbono neutro são aquelas que neutralizam as emissões de gases de efeito estufa de suas operações, isso pode ser feito tanto pela compra de créditos de carbono ou por meio de apoio a projetos que atuam na conservação de áreas preservadas. O projeto REDD+ é um conjunto de ações que combatem o desmatamento e promovem a conservação dos estoques de carbono nas áreas de floresta. Assim, a iniciativa atua na prospecção de áreas da floresta amazônica em iminência de desmatamento e promove atividades de gestão e conservação a partir dos recursos vindos da venda de créditos de carbono.

Essa conservação não ajuda somente na contenção e diminuição da liberação de gases de efeito estufa, como também preserva a biodiversidade que auxilia no desenvolvimento socioeconômico do local. “Essa é uma das principais estratégias de preservação e neutralização de emissões utilizadas em diversas partes do mundo, por esse motivo, com o objetivo de neutralizar o impacto gerado pela empresa, colocamos isso como uma prioridade para os próximos passos da GT Building”, afirma o diretor executivo da incorporadora.

 

Selos e certificações em sustentabilidade 

O empreendimento busca, também, outros selos de sustentabilidade renomados como o GBC e o Fitwel. O Green Building Council (GBC) tem o intuito de validar e incentivar construções inteligentes e de menor impacto para o meio-ambiente. Para que um empreendimento seja certificado, ele precisa ser pensado de forma sustentável desde o projeto tanto em atributos físicos como eficiência energética e coleta de água, quanto em relação aos materiais utilizados na construção e decoração que precisam ser naturais e de baixo impacto ambiental.

Essa iniciativa traz um grande diferencial na utilização de recursos. Estima-se que, somadas, todas as certificações do GBC já otimizaram 25% de utilização de energia e 50% na de água. Rodolfo Baggio Pereira, diretor comercial da GT Building, destaca outros pontos importantes considerados na certificação: “Atributos como localização, qualidade de vida, comércio de conveniência acessível e conforto sonoro, por exemplo, são essenciais para que o empreendimento seja eficiente”, afirma Pereira.

Além do GBC Brasil, o AMÁZ terá ainda mais uma certificação, a Fitwel, que reconhece a preocupação do empreendimento com o desenvolvimento sustentável e saudável, tanto para pessoas quanto para o ecossistema do planeta, enriquecendo o círculo de chancelas da obra da incorporadora. Para Rodolfo, “todos esses títulos são apenas uma validação do compromisso da GT Building com as questões de sustentabilidade e projetos eficientes”, conclui o executivo.

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