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O momento que estamos passando é muito grave. Como empresário, ao longo das últimas décadas enfrentei muitos momentos difíceis, de crises enormes e até de certo pânico, como a escassez de produtos dos últimas dias do Plano Cruzado do Sarney, o confisco do Collor, os atentados de 11 de Setembro, a queda da economia americana em 2008.
Infelizmente, nenhuma dessas crises pode ser comparada com o momento atual, onde o avanço do coronavírus está, literalmente, fazendo o mundo parar, trazendo consequências que nos impactarão muito pelos próximos meses.
Não quero ser alarmista, mas a partir de minha ampla vivência e experiência como homem de negócios, e também, como quem desenvolve projetos sociais há muitos anos, acredito que o Brasil enfrentará situação ainda mais grave do que o que vem ocorrendo na Itália.
Teos uma população três vezes maior que a Itália e não dispomos de atendimento hospitalar adequado para cuidar de casos suspeitos, e muito menos, dos casos confirmados. Além disso, acho que muitos em nosso país ainda não se deram conta da gravidade da situação, pois continuam indo a lugares com aglomerações, como festas, praia e até passeatas, como o caso do presidente da República, que desaconselhou o povo ir às ruas, mas foi ele próprio na manifestação, abraçou e cumprimentou dezenas de pessoas.
De acordo grande parte dos especialistas, a restrição da circulação é a única forma de evitar que o número de casos exploda, e, embora essa medida vá provocar uma crise econômica de proporções enormes, não vejo outra saída no curto prazo. Cabe aos governos Federal, Estaduais e Municipais, agirem de forma integrada, tanto na contenção do vírus quanto no atendimento aos doentes, mas também, na adoção de medidas que possam minimizar impactos econômicos para as empresas e para os mais pobres.
Vejo o cenário atual como se estivéssemos em uma guerra, porém sem tiros, bombas e mísseis. Precisamos de um grande pacto nacional, acima de ideologias e disputas políticas, para superar este momento gravíssimo que se aproxima.
Carlos Wizard – empresário, professor e escritor.
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]]>O post Igreja Mórmon suspende atividades em 160 países em razão do coronavírus apareceu primeiro em Paranashop.
]]>A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (Mórmons) anunciou a suspensão temporária de suas reuniões e atividades em razão do coronavírus. A medida atinge 160 países e tem o objetivo de preservar a saúde e o bem-estar dos 16 milhões de membros da denominação ao redor do mundo, evitando, assim, que o vírus se alastre.
O comunicado foi emitido aos membros na sexta-feira, 13, pela Primeira Presidência e pelo Quórum dos Doze Apóstolos, e determina que todas as reuniões públicas de membros da igreja sejam suspensas até que haja um novo aviso. A medida inclui conferências, grandes reuniões e todos os serviços públicos de adoração. A orientação da cúpula da Igreja é que, sempre que possível, os líderes realizem reuniões essenciais por meio da tecnologia.
No Brasil, país com maior número de membros da denominação fora dos Estados Unidos, a medida alcança 1,6 milhão de seguidores. “É uma demonstração exemplar de liderança e preocupação genuína com seus membros e amigos visitantes da denominação, se considerarmos a logística que exige a suspensão de todas as atividades em todo o mundo. É uma medida extremamente necessária, se observarmos a rápida disseminação da doença”, enfatiza o empresário Carlos Wizard Martins, membro ativo da denominação.
O empresário acrescenta que no ano passado o presidente mundial da igreja Russell Nelson lançou um programa de estudo das escrituras em casa, chamado Vem e Segue-me. “Jamais ele poderia imaginar que esse programa agora seria tão valioso e necessário”
Essa não é a primeira vez que a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias toma uma medida extrema. Nos anos de 1918-1919, por exemplo, a instituição suspendeu suas atividades em decorrência a uma pandemia mundial de gripe.
PANDEMIA
No último dia 12, a Organização Mundial da Saúde declarou que há uma pandemia do vírus. De acordo com a Organização, são mais de 118 mil infecções em 114 países. Até agora, 4.291 mortes foram confirmadas em decorrência da doença.
Carlos Wizard Martins
Carlos Wizrd Martins é empresário, professor e escritor. Desde 2018, Carlos Wizard reside em Roraima e se dedica em tempo integral a contribuir com a causa dos refugiados venezuelanos que chegam ao Brasil. Para isso, articula ações de acolhimento, mobilizando lideranças dos mais diversos ramos de atuação em todo o País. Lançou recentemente um grupo de apoio à crianças refugiadas autistas. É membro do Comitê de Interiorização da Casa Civil do Governo Federal.
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