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]]>Se a pandemia causada pela Covid-19 traz uma série de dúvidas e incertezas com relação à saúde e a socialização, o ano de 2020 parece ter deixado claro que quanto mais rigorosas forem as restrições, maior será a nova onda de consumidores e empresas aderindo ao e-commerce como opção de consumo.
Com o e-commerce no centro das atenções e as operações em marketplaces cada vez mais consolidadas e em uma evolução sem precedentes, André Gonçalves Pereira, Business Manager do ANYMARKET, plataforma de vendas em marketplaces líder na América Latina, criada e desenvolvida pelo DB1 Group para atender ao universo e-commerce, prevê um crescimento duas vezes maior do que o experimentado em 2020.
Em 2020 a empresa registrou os melhores resultados de sua história, conquistando mais de 700 clientes e obtendo um crescimento de 200% no GMV (Gross Merchandise Value), além de índices de NPS do onboarding de 86 e de NPS do suporte de 4,9, sendo 5 a nota máxima.
O ano de 2020 também foi marcado pela expansão para a Argentina, com 16 novos contratos e dois novos marketplaces lançados, e a expansão para o México, com o primeiro contrato fechado. Em 2021 a internacionalização segue como prioridade da empresa.
De acordo com André, “o objetivo da empresa é fazer mais do que o dobro do conquistado em 2020, ou seja, se não um crescimento igual tanto na quantidade de lojas, quanto no GMV e já estamos com dezenas de vagas abertas para suportar todo esse crescimento”.
As principais datas para o comércio brasileiro também representam uma grande oportunidade, tanto para as empresas que precisam buscar a fidelização desses novos consumidores, quanto para o consumidor final, que poderá ter uma experiência de consumo nova, com melhores preços, condições de pagamento e entregas mais rápidas, já que todo o ecossistema vem investindo pesado em logística, fulfillment e delivery.
As datas sazonais aquecem o consumo e a economia, gerando oportunidades ainda maiores aos lojistas que já atuam no comércio eletrônico. Se em 2020 o ANYMARKET experimentou a melhor Black Friday da história, com um total de 207.834 pedidos e um aumento de 70% no valor total movimentado em relação ao ano anterior, a tendência de crescimento do e-commerce segue a todo vapor.
“Em 2021 podemos esperar um crescimento ainda maior de categorias como Moda e Acessórios, Telefonia, Móveis e Eletrodomésticos, já que em 2020 muitas empresas enfrentaram problemas com fornecedores e com a falta de matéria prima e mesmo assim apresentaram forte crescimento”, prevê André.
O crescimento do consumo das mulheres, que só no quarto trimestre de 2020 contabilizaram 57% dos consumidores, também não passou despercebido. Por isso, cada vez mais as empresas terão campanhas direcionadas a elas, já que esse público tem uma forte aderência online.
O crescimento do consumo online na região Nordeste do país também é uma importante tendência de mercado. A região apresentou uma alta de 14% no consumo durante o quarto trimestre de 2020, enquanto a região Sudeste teve uma queda de pouco mais de 2% no mesmo período. Por isso, ações de vendas para o Nordeste, assim como estratégias para Atender cada vez melhor esse público, devem ficar em evidência em 2021.
André também considera a tendência de bancos terem os seus próprios marketplaces como muito forte, puxada pelos pequenos bancos que já nasceram digitais. Por isso espera-se que os grandes bancos também adotem essa estratégia para gerar novas receitas e oferecer novos serviços financeiros, atrelados ao consumo de produtos e serviços.
De acordo com o executivo, o fulfillment será a grande estratégia dos marketplaces mais consolidados do Brasil, onde eles passariam a controlar o estoque e os envios dos produtos, garantindo assim maior agilidade nas entregas e resolvendo vários problemas operacionais de grandes empresas do varejo, bem como de diferentes indústrias.
“O ano de 2020 foi de muitas mudanças, o que exigiu grandes readaptações. Também tivemos grande dificuldade com importações e o fornecimento de matéria prima. Muitas indústrias tiveram que fazer escolhas e adaptar suas operações com uma alta demanda de consumo. Em 2021 esperamos empresas mais preparadas para essas demandas. Estamos observando uma forte entrada das indústrias nos marketplaces, o que demonstra que o D2C também é uma estratégia positiva e que diminui barreiras até a chegada do produto no consumidor final”, garante o executivo.
“Aproveitar essa tendência de crescimento não é tarefa simples, já que o ANYMARKET é o hub com maior quantidade de integração em marketplaces atualmente. Para o e-commerce, a estratégia principal é oferecer uma integração cada vez melhor aos nossos clientes com otimização de produto e muito investimento em infraestrutura, sem esquecer do desenvolvimento das pessoas. Temos uma série de funcionalidades, como por exemplo a gestão de anúncios com KIT de produto, além da certificação de HUB Platinum, que nos mantém a frente dos demais integradores”, conclui André.
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]]>Considerado uma nova tendência, o fulfillment em marketplaces é cada vez mais usado como forma de conquistar os consumidores por meio da velocidade e dos custos de entrega em meio a uma competição cada vez mais acirrada entre os marketplaces.
Também chamada de order fulfillment, essa prática representa toda a operação logística do e-commerce, desde o seu centro de controle, incluindo o recebimento do pedido, até a expedição para o envio. Ou seja, quando falamos de fulfillment, falamos de olhar para o processo completo de logística e melhorar cada detalhe a fim de agilizar a entrega e melhorar a experiência do consumidor.
Alguns canais de marketplace já oferecem essa estrutura em que o trabalho do lojista se resume em fornecer os produtos e vender. Toda a operação logística de envio e da emissão de notas fica por conta do marketplace, facilitando muito a operação do seller.
Em alguns casos onde a sede do lojista está próxima de um centro de distribuição do marketplace, as vendas podem chegar até a triplicar graças a uma maior facilidade no envio e uma maior visibilidade do anúncio. O Mercado Livre, por exemplo, exibe uma sinalização de que o produto funciona com fulfillment e oferece a opção de filtrar artigos com entrega full.
Nesse marketplace em específico, o full funciona como um ótimo chamariz por implicar uma economia significativa no frete. Tanto os lojistas, quanto os consumidores, sabem o quanto um frete barato aguça o impulso de compra do consumidor, além de melhorar a reputação da seller.
O impacto financeiro do fulfillment é tão significativo para os marketplaces que a gigante Amazon anunciou no final do ano passado a construção de mais 3 centros de distribuição em Betim/MG, Distrito Federak e Santa Mari/RS, chegando a um total de 8 centros de distribuição espalhados pelo Brasil.
De forma geral, a regra principal para vender no fulfillment é que seja enviado um produto de alto giro. Caso o produto fique parado no centro de distribuição, é cobrada uma taxa de armazenagem. Pequenos lojistas costumam ter dificuldade de aprovação no programa, pois alguns marketplaces exigem um faturamento mínimo de R$ 10 mil a R$ 15 mil, dependendo do canal.
Diversos sellers perceberam uma certa demora na aprovação de vendedores que não moram em São Paulo. Uma dica válida é enviar uma vez por semana seu cadastro de aprovação para o fulfillment. Também é necessária uma maior atenção com a cobrança de frete ou devolução com o programa full.
Quando uma devolução ou troca de mercadoria acontece no modelo full, o custo acaba sendo maior do que o lojista pagou para fazer o envio do produto. Para evitar prejuízos nesses casos é importante ter uma boa gestão financeira e comparar os valores do frete.
Para Cássio Serea, diretor do KONCILI, é preciso ter uma boa estratégia para controlar o motivo dessa devolução e verificar possíveis defeitos. “Uma ferramenta de conciliação automática ajuda a ter visão desses problemas e prevenir que seu dinheiro seja perdido em cobranças indevidas. Dentro do Koncili, você pode conferir relatórios completos e indicadores sobre cada venda para entender as cobranças e o que pode ser melhorado na operação”.
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