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]]>Todas estas atrações se espalham por uma estrutura que ocupa as ruas com palcos e tendas. No primeiro dia, quinta-feira (12/12), acontece das 9h às 18. No segundo (13/12), das 9h às 21h.
Capoeira, tambores japoneses, folia de reis, boi de mamão, viola caipira, música africana e fandango são algumas das manifestações que serão apresentadas por grupos que vêm de diversas regiões paranaenses. Realizado pela produtora Olaria Projetos de Arte e Educação, o evento tem apoio da Copel e da Prefeitura de Piraquara e foi aprovado no Programa Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura (Profice), da Secretaria de Estado da Cultura e do Governo do Paraná.
Entre os participantes que se apresentam no palco, estão grupos como a Associação de Capoeira Angola Dobrada, Grupo Ukuthula de música africana, Wakaba Taiko e seus tambores japoneses, Companhia de Santos Reis Anunciando o Rei Messias, Boi de Mamão da Associação Mandicuera, Grupo de Fandango Mestre Eugênio e Orquestra Fraterna de Viola Caipira, vinda de São Paulo.
Tendas temáticas vão reunir exposições, oficinas e vivências. A Tenda Indígena, por exemplo, ensinará tradições da cultura Kaingang, com o professor Florencio Rékág, da Terra Indígena Rio das Cobras, município de Nova Laranjeiras. Já a Tenda do Natal Brasileiro vai ter cantigas tradicionais, com o mestre Itaercio Rocha, e a Tenda Congada Ferreira vai contar a história deste grupo sediado na Lapa.
Na Tenda Copel, voltada às crianças, o tema será Histórias Eletrizantes, com muita diversão e informações sobre a prevenção de acidentes com energia elétrica, eficiência energética e sustentabilidade. A dupla de atores Jacuí e Maricota vai apresentar os conteúdos com histórias, mágica, música e brincadeiras.
Outro destaque, a Feira de Artesanato e Arte Popular do Encontro de Tradições reúne coletivos, associações, famílias, cooperativas, aldeias e quilombos que produzem com matérias primas orgânicas um artesanato de identidade cultural dos povos tradicionais do estado. Com cerca de 10 comunidades, a feira contará com artesanato em palha, barro, madeira, arte indígena, e expressões das culturas imigrantes como ucranianos, poloneses, além de produções quilombolas, e dos povos rurais do Paraná.
Legado de tradições
A primeira edição do Encontro de Tradições foi realizada em 2017, em Antonina. A partir dali, iniciou sua trajetória pelo Paraná, passando por Palmeira (2019), Curitiba (2022) e Adrianópolis (maio de 2024). Em todas as edições, conseguiu envolver as comunidades locais e artistas de todo o estado, sempre com bom público e uma participação grande de crianças e jovens.
O evento faz parte do trabalho de documentação e valorização da cultura tradicional feito pela produtora curitibana Olaria ao longo dos últimos 26 anos. Além de festivais, a empresa já realizou séries televisivas, documentários e livros que revelam tradições populares do Brasil e de Portugal, com especial destaque para o Paraná. Neste percurso, passou por temas como o Boi de Mamão, Fandango, Folia de Reis, Romaria de São Gonçalo, Festa do Divino, construção de instrumentos tradicionais e a atuação das benzedeiras em comunidades rurais.
5º Encontro de Tradições
Quando: Dias 12 e 13 de dezembro de 2024. Quinta-feira (12/12), das 9h às 18h. Sexta-feira (13/12), das 9h às 21h.
Local: Centro Histórico de Piraquara (Rua Manoel Alves Cordeiro s/n – junto à linha do trem).
Programação estendida na Casa da Memória
Local: Av. Getúlio Vargas, 67 (à 200 metros das tendas na rua)
Entrada: franca.
Toda a programação em: www.encontrodetradicoes.com.br e @encontrodetradicoes
PARA AGENDAMENTO ANTECIPADO PARA ESCOLAS E GRUPOS ESCREVA PARA: encontrodetradições@gmail.com
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]]>Do fandango que ecoa no litoral até as tradições das etnias indígenas e grupos quilombolas do interior mais distante, o Paraná é muito rico em manifestações populares. Celebrando essa amplitude de experiências artísticas e étnicas, o Festival de Culturas Tradicionais realiza sua segunda edição em Curitiba nesta quinta-feira (1/6). Com programação gratuita, 10 grupos de artistas e mestres da tradição popular se apresentam em três espaços públicos da região do Largo da Ordem: Memorial de Curitiba, Casa Hofmann e Solar da Cultura. O evento tem atrações para todas as idades e vai das 9h às 21h.
A primeira edição do evento foi realizada em 2021, de forma online, por conta da pandemia de Covid-19. Agora ele retorna ao formato presencial, reunindo artistas e público para uma troca de informações e experiências.
PROGRAMAÇÃO NO MEMORIAL
O Palco do Memorial de Curitiba recebe diferentes manifestações culturais de todo o estado. O Boi de Mamão da Associação Mandicuera de Cultura Popular abre a programação com uma apresentação às 9h com jovens caiçaras interpretando essa tradição. O Grupo de Fandango Mestre Eugênio, de Paranaguá, entra em cena na sequência (10h), tocando a música do nosso litoral e, depois, o palco recebe a Orquestra de Berimbaus Grupo Zimba, de Curitiba, que desenvolve a prática e pesquisa da capoeira angola há 18 anos.
A Roda de Mestres e Troca de Saberes toma conta do palco às 13h, com uma grande conversa entre líderes e mestres que se dedicam a manter vivas essas tradições ao longo das gerações. Às 17h, acontece um cortejo com todos os grupos presentes. O Grupo Folclórico Anjos da Guarda, de Maringá, faz duas apresentações de Bumba Meu Boi, encerrando as atividades – às 19h15 e às 20h15.
VIVÊNCIAS E EXPOSIÇÃO
Além de apresentações, o público pode participar de vivências, experiências curtas para desfrutar da festa popular e seus saberes e oficinas para se aprofundar nas manifestações culturais do Paraná. No Memorial de Curitiba, o artista Nello Romanov comanda uma oficina de Bandeirinhas Juninas, abrindo o mês tradicional desta festa ensinando a fazer as bandeiras coloridas e com recortes diversos que produzem verdadeiras obras de arte, em diversas turmas durante a manhã e a tarde. Já a vivência Sementes Crioulas, a guardiã de sementes Andréa Jantara traz uma diversidade de amostras desconhecidas hoje em dia, incluindo o milho “dente de burro”, considerado o mais antigo milho conhecido pela humanidade. Além disso, ela explica sobre a preservação de sementes crioulas por gerações e diversos territórios.
Durante todo o dia, no Memorial, acontece a exposição Retratos da Congada Ferreira, com imagens de Daniel Castellano e curadoria de Lia Marchi. As fotos homenageiam os 200 anos do grupo, atualmente a única congada em atividade no Paraná. Este auto popular, que envolve música, dança e teatro, mantém viva uma antiga tradição local.
CASA HOFMANN
No espaço em frente ao Memorial, a Casa Hoffmann, acontecem outras atividades na mesma data. O Grupo Força da Capoeira apresenta a cultura afro-brasileira com capoeira e maculelê (duas apresentações, às 9h30 e 10h30). A cultura indígena paranaense também é celebrada com uma vivência e apresentação do Grupo Cultural Kaingang Coletivo da Juventude Indígena Goj Ki Pyn, vindo diretamente da terra indígena de Rio das Cobras, o maior território indígena do Paraná. (14h e 15h30).
SOLAR DA CULTURA
No terceiro espaço ocupado pelo evento, o Solar da Cultura, a arte a juventude quilombola é tema de uma conversa que terá três turmas, entre 9h e 12h, com o bailarino, professor e pesquisador Kunta Quilombola. O público terá a oportunidade de experimentar o grafismo da arte indígena Guarani-Nhandewa, em três horários, entre 14h e 17h. Quem ministra esta oficina prática é o artista indígena Elon Awanimangadju mostrando práticas do tradicional grafismo Guarani-Nhandewa e seus significados.
REALIZAÇÃO E PATROCÍNIO
O Festival de Culturas Tradicionais é um projeto realizado com o recursos do Programa de Apoio e Incentivo à Cultura – Fundação Cultural de Curitiba e da Prefeitura Municipal de Curitiba, e conta com incentivo do Colégio Positivo. O evento é realizado pela Olaria Projetos de Arte e Educação, e tem Lia Marchi como curadora e LM Stein e Marinardes Marchi como produtores. A equipe tem um extenso trabalho de documentação e divulgação de tradições populares, tendo registrado ao longo de 25 anos diferentes culturas do Brasil e de Portugal, editando livros, documentários e materiais pedagógicos.
2º Festival de Culturas Tradicionais
Data: 1º de junho, quinta-feira
Horário: das 9h às 21h
Entrada: evento Gratuito
Endereço: Memorial de Curitiba (Rua Dr. Claudino dos Santos, 79 – São Francisco, Curitiba – PR) e Casa Hoffmann (Rua Dr. Claudino dos Santos, 58 – São Francisco, Curitiba – PR)
Informações: festivaldeculturastradicionais@gmail.com
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]]>Idealizado para valorizar a cultura popular do Paraná, o projeto Patrimônio Vivo encerra em Prudentópolis, nesta quinta-feira (20/4), uma série de exposições que também passou por Palmeira e Lapa. A abertura será às 10h, na Casa da Cultura. A mostra permanece em cartaz até 20 de outubro.
Este projeto é realizado pela Olaria Cultural, com apoio da Copel e suporte do Programa Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura – PROFICE, da Secretaria de Estado da Cultura – Governo do Estado do Paraná. Teve apoio ainda da prefeitura de Prudentópolis e foi organizado pelas pesquisadoras Lia Marchi e Carol Mira.
Criação envolveu moradores das cidades
As exposições são fruto de um trabalho iniciado no ano passado. Numa primeira fase, entre outubro e novembro de 2022, a iniciativa percorreu aqueles municípios realizando oficinas, nas quais estimulou os participantes a retratar a cultura de sua região. “Agora chegou a hora de apresentar a todo o público o resultado dessa pesquisa, com três exposições diferentes que ficarão em cartaz em cada uma das cidades”, conta Lia Marchi.
O conteúdo das exposições foi criado coletivamente pelos alunos da oficina: aproximadamente 20 pessoas em cada cidade, num público bem diverso, formado por estudantes, professores e interessados por arte e cultura em geral.
Referências culturais de cada região
Cada exposição é diferente, pois retrata a própria cidade pelos olhares de seus jovens moradores, com destaque às tradições de suas regiões. “Quando se pensa em patrimônio, muitas vezes pensa-se nas referências materiais, esquecendo-se daquilo que mantém um senso de identidade e permanência: o patrimônio imaterial”, conta Carol Mira. “Importante ressaltar que as exposições serão doadas aos municípios, prolongando seu impacto”.
Em Prudentópolis, são abordados temas como o trabalho das benzedeiras, a literatura oral e muitos aspectos da imigração ucraniana, como as pêssankas (ovos decorados), a petrykivka (pintura ucraniana), as bonecas Berehênha e a música das banduras.
Projeto Patrimônio Vivo: referências que conectam gerações e regiões.
Em Prudentópolis, inaugura no dia 20 de abril (quinta-feira), às 10h, na Casa da Cultura (R. Doze de Agosto, 1291). Vai até 20 de outubro.
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]]>O post Projeto Patrimônio Vivo chega à Lapa divulgando cultura popular apareceu primeiro em Paranashop.
]]>O projeto Patrimônio Vivo, criado para divulgar a cultura popular de três municípios paranaenses, chega à Lapa nesta semana, inaugurando na quinta-feira (13/4) uma exposição no Museu Casa Lacerda, às 16h, com entrada franca. A mostra é composta por 32 painéis com fotos e textos que retratam temas como música, gastronomia, dança, artesanato, artes plásticas, prédios históricos, recantos naturais, lendas e personagens locais, entre muitos outros.
Além da Lapa, o projeto também inclui Palmeira, onde inaugurou exposição na semana passada, e Prudentópolis, onde abrirá uma mostra no próximo dia 20 de abril. Em Palmeira, está em cartaz no Museu Histórico e permanece aberta à visitação até 6 de outubro.
Em Prudentópolis, será inaugurada no dia 20 de abril (quinta-feira), às 10h, na Casa da Cultura. Vai até 20 de outubro.
Este projeto é realizado pela Olaria Cultural, com apoio da Copel por meio do Programa Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura – PROFICE, da Secretaria de Estado da Cultura – Governo do Estado do Paraná. Foi organizado pelas pesquisadoras Lia Marchi e Carol Mira. A iniciativa também tem apoio cultural das Prefeituras Municipais de Palmeira, Lapa e Prudentópolis.
Criação envolveu moradores das cidades
As exposições são fruto de um trabalho iniciado no ano passado. Numa primeira fase, entre outubro e novembro de 2022, a iniciativa percorreu aqueles municípios realizando oficinas, nas quais estimulou os participantes a retratar a cultura de sua região. “Agora chegou a hora de apresentar a todo o público o resultado dessa pesquisa, com três exposições diferentes que ficarão em cartaz em cada uma das cidades”, conta Lia Marchi. “A intenção é colocar os alunos no lugar de protagonistas no registro, divulgação e preservação dessas referências de suas cidades natais. A ideia é conhecer para preservar”.
O conteúdo das exposições foi criado coletivamente pelos alunos da oficina: aproximadamente 20 pessoas em cada cidade, num público bem diverso, formado por estudantes, professores e interessados por arte e cultura em geral.
As mostras iniciam primeiramente com visitas guiadas para estudantes da rede pública de ensino, abrindo em seguida para o público em geral. Nos dias que antecedem a abertura, a equipe levará a exposição para duas escolas em cada cidade, realizando visitas guiadas.
Referências culturais de cada região
Cada exposição é diferente, pois retrata a própria cidade pelos olhares de seus jovens moradores, com destaque às tradições de suas regiões. “Quando se pensa em patrimônio, muitas vezes pensa-se nas referências materiais, esquecendo-se daquilo que mantém um senso de identidade e permanência: o patrimônio imaterial”, conta Carol Mira. “Importante ressaltar que as exposições serão doadas aos municípios, prolongando seu impacto”.
Em Palmeira, alguns dos temas abordados são: cultivo de sementes em palha, elaboração do queijo Purungo, o sabor da gengibirra, visagens e lendas da região, vinho de laranja, cuque feito com ruibarbo, pão no bafo e a tradição de comer sementes de girassol.
Na Lapa, a exposição retrata: coxinha de farofa da Lapa, a magia das mandalas, as belezas do Parque do Monge, o uso do pilão tradicional, o Theatro São João e seus 140 anos de história, o lenhador tradicional da cidade, artesanato com palha, a tradicional Congada Ferreira e os lírios de Santo Antônio.
Em Prudentópolis, são abordados temas como o trabalho das benzedeiras, a literatura oral e muitos aspectos da imigração ucraniana, como as pêssankas (ovos decorados), a petrykivka (pintura ucraniana), as bonecas Berehênha e a música das banduras.
Projeto Patrimônio Vivo: referências que conectam gerações e regiões.
Lapa
Quando: abertura no dia 13 de abril (quinta-feira), às 16h. Permanece até 25 de agosto.
Local: Museu Casa Lacerda – Rua XV de Novembro, 67 – Lapa, PR
Prudentópolis
Quando: abertura no dia 20 de abril (quinta-feira), às 10h. Vai até 20 de outubro.
Casa da Cultura – Rua Doze de Agosto, 1291 – Prudentópolis, PR
Palmeira
Quando: em cartaz até 6 de outubro.
Local: Museu Histórico – Rua Santos Dumont, 55 – Palmeira, PR
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]]>A riqueza e a diversidade da cultura popular deram origem ao projeto Patrimônio Vivo, que tem sua fase final em abril, levando atividades em escolas e grandes exposições para três cidades paranaenses: Palmeira, Lapa e Prudentópolis. Em cada município, a exposição é composta por 32 painéis com fotos e textos. O conteúdo retrata temas como música, gastronomia, dança, artesanato, artes plásticas, prédios históricos, recantos naturais, lendas e personagens locais, entre muitos outros temas.
Em Palmeira, a mostra tem abertura no dia 6 de abril (quinta-feira), às 10h, no Museu Histórico. Fica em cartaz até 6 de outubro.
Na Lapa, a exposição abre no dia 13 de abril (quinta-feira), às 16h, no Museu Casa Lacerda. Permanece até 25 de agosto.
Em Prudentópolis, por sua vez, inaugura no dia 20 de abril (quinta-feira), às 10h, na Casa da Cultura. Vai até 20 de outubro.
Este projeto é realizado pela Olaria Cultural, com suporte do Programa Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura – PROFICE, da Secretaria de Estado da Cultura – Governo do Estado do Paraná. Foi organizado pelas pesquisadoras Lia Marchi e Carol Mira.
Criação envolveu moradores das cidades
As exposições são fruto de um trabalho iniciado no ano passado. Numa primeira fase, entre outubro e novembro de 2022, a iniciativa percorreu aqueles municípios realizando oficinas, nas quais estimulou os participantes a retratar a cultura de sua região. “Agora chegou a hora de apresentar a todo o público o resultado dessa pesquisa, com três exposições diferentes que ficarão em cartaz em cada uma das cidades”, conta Lia Marchi. “A intenção é colocar os alunos no lugar de protagonistas no registro, divulgação e preservação dessas referências de suas cidades natais. A ideia é conhecer para preservar”.
O conteúdo das exposições foi criado coletivamente pelos alunos da oficina: aproximadamente 20 pessoas em cada cidade, num público bem diverso, formado por estudantes, professores e interessados por arte e cultura em geral.
As mostras iniciam primeiramente com visitas guiadas para estudantes da rede pública de ensino, abrindo em seguida para o público em geral. Nos dias que antecedem a abertura, a equipe levará a exposição para duas escolas em cada cidade, realizando visitas guiadas.
Referências culturais de cada região
Cada exposição é diferente, pois retrata a própria cidade pelos olhares de seus jovens moradores, com destaque às tradições de suas regiões. “Quando se pensa em patrimônio, muitas vezes pensa-se nas referências materiais, esquecendo-se daquilo que mantém um senso de identidade e permanência: o patrimônio imaterial”, conta Carol Mira. “Importante ressaltar que as exposições serão doadas aos municípios, prolongando seu impacto”.
Em Palmeira, alguns dos temas abordados são: cultivo de sementes em palha, elaboração do queijo Purungo, o sabor da gengibirra, visagens e lendas da região, vinho de laranja, cuque feito com ruibarbo, pão no bafo e a tradição de comer sementes de girassol.
Na Lapa, a exposição retrata: coxinha de farofa da Lapa, a magia das mandalas, as belezas do Parque do Monge, o uso do pilão tradicional, o Theatro São João e seus 140 anos de história, o lenhador tradicional da cidade, artesanato com palha, a tradicional Congada Ferreira e os lírios de Santo Antônio.
Em Prudentópolis, são abordados temas como o trabalho das benzedeiras, a literatura oral e muitos aspectos da imigração ucraniana, como as pêssankas (ovos decorados), a petrykivka (pintura ucraniana), as bonecas Berehênha e a música das banduras.
Projeto Patrimônio Vivo: referências que conectam gerações e regiões.
Palmeira
Quando: abertura no dia 6 de abril (quinta-feira), às 10h. Em cartaz até 6 de outubro.
Local: Museu Histórico – Rua Santos Dumont, 55 – Palmeira, PR
Lapa
Quando: abertura no dia 13 de abril (quinta-feira), às 16h. Permanece até 25 de agosto.
Local: Museu Casa Lacerda – Rua XV de Novembro, 67 – Lapa, PR
Prudentópolis
Quando: abertura no dia 20 de abril (quinta-feira), às 10h. Vai até 20 de outubro.
Casa da Cultura – Rua Doze de Agosto, 1291 – Prudentópolis, PR
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]]>O post Encontro de Tradições celebrou cultura popular e reuniu 6500 pessoas em dois dias de evento apareceu primeiro em Paranashop.
]]>O festival Tocadores – Encontro de Tradições encerrou sua terceira edição na última sexta-feira (19/8), no Memorial de Curitiba, reunindo um vibrante painel da cultura popular brasileira. Um público de mais de 6.500 mil pessoas acompanhou as 22 apresentações, 10 oficinas, 03 exposições e a Feira de Artesanato e Arte Popular que foram aconteceram nos dois dias de evento, iniciado na quinta-feira. De todo este público, cerca de 5.000 presentes era composto por crianças e jovens, com idade entre 04 a 18 anos – a maior parte, alunos de escolas públicas da rede municipal e estadual, além de instituições privadas.
A programação trouxe mais de 26 horas de conteúdo espalhados pelos dois dias. Por meio desta jornada, o público acompanhou apresentações de música e dança, mostras de artesanato e trajes tradicionais, oficinas criativas e rodas de conversa.
O festival reuniu grupos, cooperativas e mestres tradicionais representantes de diversas etnias, regiões e expressões populares do Paraná, além de representantes de São Paulo e Santa Catarina. Entre as tradições culturais que foram ao palco estavam o Fandango, Boi de Mamão, Boi Bumbá, Capoeira, Congada, cantos e danças indígenas da etnia Kaingang, tambores japoneses Taiko, confecção de bonecas Abayomí (de raiz africana), danças do litoral catarinense, entre outras.
“Nosso objetivo foi mostrar, principalmente para crianças e jovens, estas culturas tão ricas que muitas vezes elas não conhecem” conta a curadora Lia Marchi, da Olaria Projetos de Arte e Educação, realizadora do evento ao lado do produtor LM.Stein. “Para isso, reunimos num só lugar todas estas festas e tradições que representam diversas regiões do Paraná e do Brasil”.
Para o professor Florêncio Rekayg Fernandes, que coordena o grupo Coletivo da Juventude Indígena Goj Ki Pyn, de Nova Laranjeiras, o evento também valorizou a presença dos indígenas no Paraná. “Fazemos um trabalho que, por um lado, resgata a tradição ancestral para os mais jovens que moram na aldeia, e, por outro, mostra nas cidades a força e beleza da nossa cultura”, conta.
O coordenador do Grupo de Bumba Meu Boi Anjos da Guarda, de Maringá, Valdeir Gomes de Souza, destaca a importância de se incentivar as tradições culturais populares. “A cultura brasileira é muito rica e devemos mostrar isso em especial para as crianças, como foi feito neste evento, fazendo com que novas gerações conheçam estas danças, músicas e brincadeiras”, disse.
“Muitos paranaenses não conhecem toda a cultura e folclore do próprio estado. Então foi uma grande oportunidade de ver várias manifestações reunidas”, completou o músico Aorelio Domingues, coordenador da Associação de Cultura Popular Mandicuera, grupo de Paranaguá que trabalha com diversas tradições caiçaras como o Fandango e o Boi de Mamão.
Para Hermes Murakami, do Grupo Wakaba Taiko, que preserva os tambores japoneses, a troca de experiências tão diferentes num só local é outro grande destaque do evento. “Esta mistura de cultura e tradições é muito gratificante para nós”, comenta.
Diretor do Grupo Arreda Boi, de Florianópolis, o músico Nado Gonçalves ressaltou a importância da formação de público do evento. “Vimos passar por este espaço pessoas de diferentes faixas etárias, desde crianças até pessoas da terceira idade. Isso é fundamental para garantir a continuidade destas culturas”.
A primeira edição do Encontro de Tradições aconteceu em 2017, na cidade litorânea de Antonina. A segunda ocorreu em 2019, em Palmeira. Com uma pausa na pandemia, esta edição de 2022 marcou o retorno do evento com grande vitalidade. A expectativa dos organizadores é que a quarta edição seja realizada em 2023, em local ainda não definido.
Encontro de Tradições
Site: www.encontrodetradicoes.com.br
Canal: www.youtube.com/liamarchi
Instagram: www.instagram.com/lia_marchi/ e www.instagram.com/encontrodetradicoes/
APOIO: COPEL
PROJETO APROVADO NO PROGRAMA ESTADUAL DE FOMENTO E INCENTIVO À CULTURA / PROFICE DA SECRETARIA DE ESTADO DA COMUNICAÇÃO SOCIAL E CULTURA / GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
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]]>Uma vibrante festival cultural que celebra a arte popular para todas as idades, o Encontro de Tradições ganha sua terceira edição nos dias 18 e 19 de agosto, no Memorial de Curitiba. Com música, dança, oficinas e fotografia entre as atrações, o evento terá 22 apresentações de nove grupos diferentes, vindos do Paraná e de outros estados, além de 10 oficinas e vivências e três exposições. Toda a programação é gratuita.
Entre as expressões que o público pode acompanhar, estão grupos de danças populares, congada, capoeira, tambores japoneses, cultura indígena, Boi de Mamão e fandango.
Encerrando o evento, às 19h da sexta-feira, acontece o lançamento do livro “Tocadores – Encontro de Tradições”, com fotos de Daniel Castellano e texto de Lia Marchi sobre os músicos e mestres de diferentes grupos populares. Eventos complementares acontecem na Casa Hoffmann e Solar da Cultura, ao lado do Memorial de Curitiba.
O 3º Encontro de Tradições é organizado pela Olaria Projetos de Arte e Educação. Dedicada a projetos artísticos e educacionais, foi fundada há mais de 20 anos pelas produtoras e professoras Lia Marchi e Marinardes Marchi. Temas como Boi de Mamão e Folia de Reis, discussões sobre patrimônio cultural e educação pela arte, música e dança tradicionais estão intimamente ligados aos trabalhos da Olaria.
Com muito conteúdo também para as crianças, o evento receberá visitas agendadas de escolas públicas e particulares. Uma feira de artesanato também integra o evento, completando o cardápio cultural.
Programação:
Quinta-feira, 18 de agosto
Memorial de Curitiba
8h30 – Grupo de Fandango Mestre Eugênio (Paranaguá, PR)
9h10 – Boi de Mamão da Associação de Cultura Popular Mandicuera (Paranaguá, PR)
10h10 – Boi de Mamão do Grupo Arreda Boi (Florianópolis, SC)
11h15 – Grupo Força da Capoeira (Curitiba, PR)
12h – Encontro de Mestres – Roda de Conversa e Troca de Saberes
13h – Grupo Cultural Kaingang: Coletivo da Juventude Indígena Goj Ki Pyn (Laranjeiras, PR)
14h – Grupo de Fandango Mestre Eugênio (Paranaguá, PR)
15h – Boi de Mamão da Associação de Cultura Popular Mandicuera (Paranaguá, PR)
16h – Danças Populares da Ilha de Santa Catarina com o Grupo Arreda Boi (Florianópolis, SC)
17h – Congada de Santa Efigênia (Mogi das Cruzes, SP)
Vivências e Oficinas
9h às 11h – Oficina de Fandango com o Grupo Fandanguará de Guaraqueçaba, PR / Casa Hoffmann
9h às 10h30 – Palestra Cultura Indígena no Paraná com Ju Kerexu da Ilha da Cotinga, PR / Solar da Cultura
10h30 às 12h – Confecção de Bonecas Abayomí com Nayan e Djankaw – Coletivo Paiol das Artes / Quilombo Paiol de Telha de Guarapuava, PR / Solar da Cultura
14h às 16h – Oficina de Fandango com o Grupo Fandanguará de Guaraqueçaba, PR / Casa Hoffmann
Sexta-feira, 19 de agosto
Memorial de Curitiba
8h30 – Danças Populares da Ilha de Santa Catarina com o Grupo Arreda Boi (Florianópolis, SC)
9h – Grupo Cultural Kaingang: Coletivo da Juventude Indígena Goj Ki Pyn (Laranjeiras, PR)
10h – Grupo de Bumba Meu Boi Anjos da Guarda (Maringá, PR)
11h – Grupo Força da Capoeira (Curitiba, PR)
12h – Encontro de Mestres – Roda de Conversa e Troca de Saberes
13h – Apresentação do Grupo Wakaba Taiko de Curitiba, PR + Vivência de Taiko
14h – Grupo de Bumba Meu Boi Anjos da Guarda (Maringá, PR)
15h – Boi de Mamão do Grupo Arreda Boi (Florianópolis, SC)
16h – Danças Populares da Ilha de Santa Catarina com o Grupo Arreda Boi
17h – Apresentação do Grupo Wakaba Taiko de Curitiba, PR + Vivência de Taiko
17h30 – Cortejo com os Grupos
18h – Congada de Santa Efigênia (Mogi das Cruzes, SP)
19h – Lançamento do livro Tocadores – Encontro de Tradições – Textos de Lia Marchi e Fotos de Daniel Castellano
Vivências e Oficinas
9h30 às 11h30 – Entra na Roda! Partilha de Danças da Ilha de Santa Catarina com o Grupo Arreda Boi / Casa Hoffmann
9h às 10h30 – Confecção de Bonecas Abayomí com Nayan e Djankaw – Coletivo Paiol das Artes / Quilombo Paiol de Telha de Guarapuava, PR / Solar da Cultura
10h30 às 12h – Palestra Cultura Indígena no Paraná com Ju Kerexu da Ilha da Cotinga, PR / Solar da Cultura
14h às 15h30 – Construindo Jogos de Tabuleiro com Marcelo Weber / Solar da Cultura
16h às 17h30 – Construindo Jogos de Tabuleiro com Marcelo Weber / Solar da Cultura
Todos os dias – das 9h às 12h e 13h30 às 17h
– Vivência Sementes Crioulas com Andréa Jantara do Coletivo Triunfo de Palmeira, PR / Memorial de Curitiba 10h às 16h
– Feira de Artesanato e Arte Popular / Pátio da Casa Hoffmann
3º Tocadores – Encontro de Tradições
Data: 18 e 19 de agosto de 2022 – quinta e sexta-feira
Horário: Dia 18, das 8h30 às 18h, dia 19, das 8h30 às 20h
Programação gratuita
Local: Memorial de Curitiba (R. Claudino dos Santos, sem número – São Francisco)
Site: www.encontrodetradicoes.com.br
Canal: www.youtube.com/liamarchi
Instagram: www.instagram.com/lia_marchi/ e www.instagram.com/encontrodetradicoes/
APOIO: COPEL
PROJETO APROVADO NO PROGRAMA ESTADUAL DE FOMENTO E INCENTIVO À CULTURA / PROFICE DA SECRETARIA DE ESTADO DA COMUNICAÇÃO SOCIAL E CULTURA / GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
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]]>A terceira edição do festival Tocadores – Encontro de Tradições, que acontece nos dias 18 e 19 de agosto no Memorial de Curitiba, divulgou sua programação completa. Com apresentações, oficinas e exposições inteiramente gratuitas e voltadas para todas as idades, a grade completa pode ser conferida no site www.encontrodetradicoes.com.br Música, danças, artesanato, histórias e conhecimentos da cultura popular que formou o Paraná e o Brasil fazem parte do encontro, que tem desde o ritmo fandango e as brincadeiras de boi de mamão até os tambores japoneses do Taiko.
Não é necessário retirar ingresso antecipadamente e o evento é aberto ao público em geral, mas escolas de ensino fundamental e médio, da rede pública e privada, terão especial atenção para participar, pois as vagas são limitadas. A produção realiza agendamento prévio de turmas em diversas atividades do evento pelo e-mail: encontrodetradicoes@gmail.com
O 3º Tocadores – Encontro de Tradições celebra a arte e cultura das mais diversas etnias, regiões e expressões paranaenses. Dos povos indígenas até os imigrantes europeus, passando por caiçaras e orientais, são valorizados diversos grupos entre as atrações. O Grupo de Fandango Mestre Eugênio é um dos destaques, trazendo crianças que tocam e dançam o fandango do litoral do estado. Os pequenos homenageiam um grande mestre fandangueiro, Eugênio dos Santos, mantendo viva esta vibrante tradição. A apresentação será no primeiro dia (18), às 8h30 e às 14h.
Outra celebração típica da região sul muito viva no Paraná, o Boi de Mamão no evento. No dia 18, o grupo Boi de Mamão da Associação de Cultura Popular de Mandicuera, de Paranaguá, sobe ao palco, seguido pelo Boi de Mamão do Grupo Arreda Boi, de Florianópolis (SC). São duas apresentações de cada grupo, uma a partir das 9h10 e outra, às 15h. Na sexta-feira, o Grupo de Bumba Meu Boi Anjos da Guarda, de Maringá, representa o auto do boi inspirado nas festas do Maranhão, também em dois horários: às 10h e às 15h.
Os tradicionais Taikos, tambores japoneses, ressoam pelo Memorial no dia 19. O Grupo Wakaba Taiko, sobe ao palco para duas apresentações, às 13h e às 17h. Cada show é seguido por uma vivência de tambores na qual o público pode experimentar a sensação de tocar com integrantes do grupo.
Os mestres, músicos e artistas que se apresentam também comandam atividades interativas e oficinas abertas ao público, aproximando as pessoas das tradições artísticas. Oficina de Fandango, Confecção de bonecas Abayomí (de origem africana) e Construção de jogos de tabuleiros estão entre as atrações, assim como palestras sobre cultura indígena no Paraná e o lançamento do livro “Tocadores – Encontro de Tradições”, com textos de Lia Marchi e fotos de Daniel Castellano.
Em ambos os dias, das 10h às 16h, o pátio da Casa Hoffmann recebe a Feira de Artesanato e Arte Popular. O público pode adquirir diversos itens tradicionais das culturas populares diretamente com os artistas.
Outro evento interativo ocorre nos dois dias. Das 9h às 11h e das 13h30 às 17h, acontecem as visitas guiadas pelas exposições “Retratos da Congada Ferreira”, com a presença de integrantes do grupo sediado na Lapa (PR), e “Devoto do Bordar”, com bordados de Itaercio Rocha inspirados nos trajes do Bumba Meu Boi com mediação do próprio artista.
A Olaria
Criada em 1999 em Curitiba, a Olaria Projetos de Arte e Educação participa de projetos artísticos e educacionais. O foco de seus trabalhos envolve culturas populares, patrimônio cultural, educação pela arte e música e dança tradicionais. A cineasta, pesquisadora, professora e produtora Lia Marchi e a professora e produtora Marinardes Marchi fundaram a Olaria há mais de 20 anos. Entre outros trabalhos, a Olaria já fez séries televisivas, documentários e livros que revelam tradições populares do Brasil e de Portugal, com especial destaque para o Paraná, passando por temas como o Boi de Mamão, fandango, folias de Reis até as benzedeiras no interior do Paraná.
3º Tocadores – Encontro de Tradições
Data: 18 e 19 de agosto de 2022 – quinta e sexta-feira.
Horários: 18/08 – 8h30 às 18h e 19/08 – 8h30 às 20h
PROGRAMAÇÃO GRATUITA
Local: Memorial de Curitiba
Endereço: Rua Claudino dos Santos, sem número – São Francisco, Curitiba – PR
Site: www.encontrodetradicoes.com.br
Canal: www.youtube.com/liamarchi
Instagram: www.instagram.com/lia_marchi/ e www.instagram.com/encontrodetradicoes/
APOIO: COPEL
PROJETO APROVADO NO PROGRAMA ESTADUAL DE FOMENTO E INCENTIVO À CULTURA / PROFICE DA SECRETARIA DE ESTADO DA COMUNICAÇÃO SOCIAL E CULTURA / GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
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]]>Música, dança, artesanato, histórias e sabedorias populares. Estes ingredientes voltam a se encontrar na terceira edição do festival Tocadores – Encontro de Tradições. Depois de três anos de intervalo, por conta da pandemia, o evento ganha edição de retorno nos dias 18 e 19 de agosto, no Memorial de Curitiba.
Com programação totalmente gratuita, o festival reunirá grupos, cooperativas e mestres tradicionais representantes de diversas etnias, regiões e expressões populares do Paraná, além de convidados de outros estados. Nos dois dias, a programação acontecerá das 9h às 18h. Entre as atividades, destaque para apresentações, encontros com o público, oficinas, rodas de conversa e feira de arte popular e artesanato.
O evento é organizado pela Olaria Projetos de Arte e Educação, e tem Lia Marchi como curadora, LM. Stein e Marinardes Marchi à frente da produção. A equipe tem um extenso trabalho de documentação e divulgação de tradições populares, tendo registrado ao longo de 24 anos diferentes culturas do Brasil e de Portugal, editando livros e documentários.
A primeira edição do Encontro de Tradições aconteceu em 2017, na cidade litorânea de Antonina, reunindo grupos e artistas de todo o estado. A segunda ocorreu em 2019, em Palmeira. Nas duas, foram representadas importantes manifestações, como apresentações e oficinas de fandango, congada, folia de Reis, tradições indígenas e raízes africanas, danças ucranianas, tambores japoneses, entre outras atividades que envolveram toda a comunidade. O Encontro conta com programação para todas as idades e várias atividades para as crianças também fazem parte do evento.
A Olaria
Criada em 1999 em Curitiba, a Olaria Projetos de Arte e Educação participa de projetos artísticos e educacionais. O foco de seus trabalhos envolve culturas populares, patrimônio cultural, educação pela arte e música e dança tradicionais. A cineasta, pesquisadora, professora e produtora Lia Marchi e a professora e produtora Marinardes Marchi fundaram a Olaria há mais de 20 anos. Entre outros trabalhos, a Olaria já fez séries televisivas, documentários e livros que revelam tradições populares do Brasil e de Portugal, com especial destaque para o Paraná, passando por temas como o Boi de Mamão, fandango, folias de Reis até as benzedeiras no interior do Paraná.
3º Tocadores – Encontro de Tradições
Data: 18 e 19 de agosto de 2022 – quinta e sexta-feira.
Local: Memorial de Curitiba (R. Claudino dos Santos, sem número – São Francisco)
Site: www.encontrodetradicoes.com.br
Canal: www.youtube.com/liamarchi
Instagram: www.instagram.com/lia_marchi/ e www.instagram.com/encontrodetradicoes/
APOIO: COPEL
PROJETO APROVADO NO PROGRAMA ESTADUAL DE FOMENTO E INCENTIVO À CULTURA / PROFICE DA SECRETARIA DE ESTADO DA COMUNICAÇÃO SOCIAL E CULTURA / GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
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]]>Uma das grandes damas do teatro paranaense, Odelair Rodrigues é celebrada em uma performance especial neste sábado (2/10). O evento “Feminagem a Odelair Rodrigues” encerra a 1ª Mostra de Teatro Negro de Curitiba e acontece gratuitamente, a partir das 20h30, no canal do YouTube do evento: www.youtube.com/channel/UClN1D9pkiaSDxbzWoSrfl_A
Com textos e encenação inéditos criados pelo Coletivo Arte Negra especialmente para a Mostra, terá apresentação única.
A transmissão é uma “feminagem” à Odelair Rodrigues e seu legado para as artes no Paraná. A atriz e dramaturga Katia Drumond explica o porquê de não usar a palavra “homenagem”: “Feminagem porque é do feminino para o feminino, para esta grande artista que abriu tantos caminhos e conquistou tanto”. A performance reúne quatro atrizes e intérpretes criadoras: ao lado de Katia, estão Simone Magalhães, Geyisa Costa e Patrícia Saravy. Há uma cena coletiva e depois um solo para cada artista, seguido da feminagem em forma de vídeo que resgata o histórico de Odelair como pioneira da televisão, do rádio e do teatro.
Resgate e celebração
A performance não é uma biografia. “Não contamos a vida dela”, comenta Katia, que também dirige a encenação, “mas também não ignoramos as tantas dificuldades que sofreu com o racismo estrutural”. Cada atriz elabora sua própria cena a partir de suas vivências como artista negra e pensando no trajeto de Odelair, que tinha relação com a música, teatro, novela, cinema e dança, e abriu portas para mais talentos negros.
“Na época dela, artistas brancos se pintavam de negro para subir ao palco ao invés de dar espaço a atores negros”, Katia afirma. “Somos quatro atrizes e intérpretes de diferentes gerações e históricos, mas que ainda passamos por enfrentamentos na busca da representatividade. A feminagem parte desse processo de entender como Odelair atravessa nossos corpos e nossa arte, e como a percebemos como inspiração”.
Os textos foram sendo elaborados a partir de muita pesquisa do quarteto de artistas. Referências bibliográficas, como a biografia dos jornalistas Zeca Côrrea Leite e Rosirene Gemael, se misturam com relatos de pessoas que trabalharam com a artista, além da família e amigos.
O contexto histórico também foi levado em consideração na performance, explica Katia Drumond: “Apesar dos avanços do movimento negro – temos mais coletivos e não estamos mais tão sozinhos quanto ela estava – ainda passamos por situações de racismo estrutural similares as que ela passou no teatro”.
Assim, o resgate da carreira de Odelair se mostra relevante e necessário para entender a evolução da arte de lá até hoje. “Não buscamos interpretar Odelair Rodrigues, mas percebê-la; cada uma foi sentindo a Odelair que está em nós, atrizes negras”, define Katia.
A vida de Odelair
Nascida em 1935, Odelair Rodrigues já performava na escola desde pequena. Cantando ou interpretando, foi chamando atenção de outros artistas até que recebeu um convite de Ary Fontoura para ingressar no teatro de maneira mais profissional. Logo em sua estreia artística nos palcos, em 1952, conquistou a crítica.
Atuou em novelas, filmes, peças e radioteatro, além de cantar e dançar em diversas produções. O papel de destaque na televisão de Mamãe Dolores na novela “O Direito de Nascer” lhe rendeu o prêmio O Curumim em 1966. Venceu ainda outros importantes prêmios, na música, como o Troféu Melodia, e no teatro, como o Pinhão e o Gralha Azul. Faleceu em 2003, pouco depois de alcançar 50 anos de carreira.
“Feminagem a Odelair Rodrigues” na 1ª Mostra de Teatro Negro de Curitiba
Data: sábado, 2 de outubro, às 20h30
Evento gratuito
Transmissão: YouTube | www.youtube.com/channel/UClN1D9pkiaSDxbzWoSrfl_A
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