É muito comum encontrarmos pessoas que sofrem ou já sofreram com dores nas costas. Em maior ou menor intensidade, a maioria da população é afetada pela lombalgia ou simplesmente, dor na região da lombar. Cerca de 80% da população mundial apresentará os sintomas da lombalgia durante sua vida. “A dor nas costas pode ser desenvolvida pelas posturas do dia a dia, pois, quando ficamos muito tempo sentado na mesma posição pode estressar os tecidos ao redor da coluna e isso gerar a dor lombar”, comenta Lorenzo Moraes, fisioterapeuta do Clube de Reabilitação da ARTRO.
Outro fator que o fisioterapeuta alerta é a postura ao mexer no celular. De acordo com o a pesquisa de marketing móvel MMA realizada pela Millward Brown Brasil e NetQuest e divulgada em setembro de 2016, o brasileiro gasta em média 3h14 no smartphone. A postura errada aumenta a pressão sobre os discos intervertebrais, resultando também em dor.
Na maioria das vezes, a localização e os sintomas na coluna vertebral são consequências de alguma disfunção, como desequilíbrios posturais, musculares, viscerais, enfim, independente do tecido acometido. Por exemplo, as dores sobre a coluna lombar podem ter diversas causas, como: tensões ligamentares, contraturas musculares, desgastes nas facetas articulares, colites funcionais, hérnias de disco, entre outras.
Uma opção para o tratamento de dor nas costas é a osteopatia, um método de avaliação, diagnóstico e tratamento muito eficaz, utilizado no mundo todo. “É uma técnica de terapia manual, sem utilizar qualquer tipo de aparelho eletrônico, apenas as mãos. Não possui contra indicações absolutas e pode ser realizada por pessoas de todas as idades, respeitando sempre os limites de cada indivíduo. A principal diferença entre a fisioterapia convencional e a osteopatia é o raciocínio clínico voltado para a causa dos sintomas, integrando os sistemas muscular, visceral e craniano” explica o fisioterapeuta.
A osteopatia possui um diagnóstico diferenciado, exclusivo para cada paciente, dependendo da avaliação – a parte mais importante de um tratamento. Através dela o fisioterapeuta poderá detectar as possíveis causas para as dores. “Primeiramente, procuramos ouvir a história de como começaram os sintomas, em que momento agrava a dor, o tipo de dor, o período e os movimentos que pioram ou melhoram. Usamos também, testes físicos para diagnosticar e confirmar os sintomas. Posteriormente checamos a mobilidade e qualidade dos tecidos envolvidos, sempre fazendo uma inter-relação entre todos os sistemas corporais, até chegarmos em um diagnóstico final com as possíveis causas” finaliza Lorenzo Moraes. (thiagolcpereira