Quase todo mundo já teve, pelo menos uma vez na vida, espinhas ou cravos aparecendo na pele. Essa manifestação é comum e pouco preocupa jovens e adultos quando ocorre pontualmente. Porém, quando a acne aparece, é o momento para buscar ajuda profissional.
Na maioria dos casos, quem sofre com cravos e espinhas está cercado por dúvidas sobre a sua origem (causa) e tratamentos adequados. Por isso, a Dra. Andréa Rosato, dermatologista e gerente médica da Biolab Sanus Farmacêutica,esclarece dez mitos e verdades sobre a acne. Confira:
1. “Tenho acne pois não me alimento corretamente”: MITO.
“Algumas evidências científicas demonstram que alimentos com elevado índice glicêmico e o leite, geralmente do tipo integral, quando consumidos em excesso podem contribuir para o agravamento de quadros de acne em determinados grupos. Entretanto, é importante deixar claro que para a maioria das pessoas a relação entre a acne e a dieta ainda não está totalmente estabelecida, devendo ser avaliada caso a caso”, explica a Dra Andréa. A dica é seguir uma dieta equilibrada e balanceada, sem excessos. Faz bem para o organismo e, consequentemente, para a pele também.
2. “Acne tem cura”: VERDADE.
A acne tem tratamentos que variam de acordo com o grau de acometimento, localização e condições do paciente. “O diagnóstico deve ser feito pelo dermatologista, mas, em geral, os tratamentos incluem produtos para o controle da oleosidade, medicamentos e procedimentos como limpeza de pele, entre outros. Essas são informações gerais e cada paciente deverá ser avaliado individualmente”.
3. “Se os pais tiveram acne os filhos também terão”: MITO.
“A acne é uma doença da unidade pilossebácea e possui várias causas, dentre elas, os fatores genéticos ainda não foram totalmente elucidados. Entretanto, pelas evidências científicas atuais, parece que a influência genética é muito importante, principalmente nos quadros mais graves”, explica a gerente médica da Biolab. Pode acontecer uma maior probabilidade de filhos de pais com acne grave também apresentarem o quadro em menor ou maior grau, mas isso não é uma regra. O importante é que, nestes casos, o dermatologista, que é o profissional capacitado para tratar a acne, seja procurado para o acompanhamento adequado do caso.
4. “Se mexer pode piorar”: VERDADE.
Cutucar os espremer as espinhas e cravos, sem o auxílio de um especialista, pode deixar manchas e cicatrizes na pele, difíceis de serem removidas. “Não devemos mexer em lesões inflamadas por conta própria. Além de piorar o quadro de inflamação, o local poderá ficar mais sensível e poderá haver o aparecimento de “manchas” e cicatrizes”, complementa a Dra. Andréa.
5. “Não preciso tratar a acne pois é algo passageiro, com o tempo vai desaparecer”: MITO.
A acne é uma dermatose crônica e o diagnóstico precoce ajuda a prevenir o aparecimento de cicatrizes e manchas. Por isso, é fundamental buscar orientação médica logo no início do quadro.
6. “Pessoas de todas as idades podem ter acne”: VERDADE.
A acne acomete pessoas de todas as idades, desde crianças até adultos, embora seja mais frequente em adolescentes.
7. “Esfoliar a pele sempre ajuda no cuidado da pele com acne”: MITO.
A esfoliação pode ser realizada dependendo do caso, entre uma a duas vezes por semana, se a pele não estiver sensibilizada e houver a orientação do médico “O ideal é buscar a ajuda do dermatologista e seguir as indicações de uso dos produtos”, completa a Dra. Andréa.
8. “Ter uma rotina de cuidados com a pele é fundamental”: VERDADE.
Para auxiliar no tratamento é muito importante ter uma rotina de cuidados com a pele. “Não precisa ser nada complexo, muito demorado e com uma infinidade de produtos. Mas alguns cuidados diários como lavar o rosto regularmente e remover sempre a maquiagem, são fundamentais para a saúde do rosto. Importante utilizar filtro solar diariamente e seguir as orientações do dermatologista”, orienta.
9. “Pele com acne é sempre oleosa e não precisa de hidratação”: MITO.
“De maneira geral é podemos dizer que a pele acneica costuma ser oleosa, principalmente na zona “T” (regiões da fronte, nariz e queixo). Porém, a oleosidade não é sinônimo de hidratação”. Uma pele oleosa pode se beneficiar de hidratantes, desde que os mesmos não sejam “comedogênicos” (não provoquem o aparecimento de “cravos”), ou seja, que não acentuem quadros de acne.
10. “A limpeza de pele ajuda no cuidado das peles com acne”: VERDADE.
Desde que realizadas por um profissional treinado e quando indicado por um dermatologista. “A limpeza de pele consiste na remoção dos comedões (“cravos”). Já as espinhas “inflamadas” não devem ser manipuladas durante este procedimento”, complementa a dermatologista da Biolab.
Sobre a BIOLAB
Indústria farmacêutica brasileira com presença internacional, a Biolab consolida sua trajetória com base no compromisso de oferecer saúde e qualidade de vida à população brasileira. Com mais de 2.600 colaboradores, é uma das 10 maiores empresas farmacêuticas do Brasil, referência no mercado global, com sólido compromisso com o desenvolvimento da ciência e da indústria farmacêutica. Líder no mercado brasileiro de medicamentos sob prescrição médica na área de Cardiologia, a Biolab também atua, com relevância, nas áreas de Ginecologia, Dermatologia, Gastroenterologia, Reumatologia, Ortopedia, Pediatria, Endocrinologia, Geriatria, Urologia e Hospitalar, e mantém um portfólio com mais de 100 produtos. A companhia conta com um dos centros de Pesquisas, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) mais modernos do Brasil, além de um Centro de PD&I em Mississauga (Canadá). A Biolab apresenta desempenho crescente, resultado de parcerias com universidades, laboratórios e centros de pesquisa nacionais e internacionais. Além disso, mantém sólida política de responsabilidade social, expressa por meio de projetos que atendem milhares de pessoas e promovem a arte, a cultura, o esporte e a educação. Mais informações: www.biolabfarma.com.br
** A Dra. Andréa Rosato foi consultada como fonte jornalística e não se utiliza deste espaço para a promoção de qualquer produto ou marca. Para saber qual é o tratamento ideal para a sua pele, consulte um dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
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