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Após dois anos de queda, vendas do varejo paranaense aumentaram em 2017

O varejo paranaense fechou o ano com aumento de 0,54% nas vendas, segundo a Pesquisa Conjuntural da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR). Ainda que tímida, essa ligeira elevação de faturamento interrompe a sequência de perdas por dois anos consecutivos. Em 2016 o volume de vendas havia caído 3,08% e em 2015 a baixa foi de 8,79%.

Os setores que tiveram melhor desempenho no acumulado do ano passado foram móveis decorações e utilidades domésticas (22,77%), lojas de departamentos (13,95%) e calçados (6,95%), concessionárias de veículos (6,25%).

Vendas do Natal

As vendas de Natal foram 0,19% menores do que em 2016, contrariando a expectativa de alta na comparação com o mesmo mês do ano anterior, como vinha ocorrendo deste julho de 2017. As promoções da Black Friday em novembro (cujas vendas foram 3,04% maiores que 2016), motivaram a antecipação das compras de produtos de maior valor agregado, como móveis e eletrodomésticos. De modo geral, o consumidor deixou para dezembro a compra de presentes para familiares e entes queridos, cujo tíquete médio foi 18% menor do que em 2016, conforme apontava sondagem da própria Fecomércio PR.

Analise regional

 

A região Oeste registrou o maior aumento no volume de vendas, com 1,82%, motivada pelo movimento das lojas de departamentos, autopeças, concessionárias de veículos, supermercados e materiais de construção, setores de maior representatividade no varejo.

 Na sequência vem Londrina, com alta de 1,82%, a região Sudoeste, com 1,03%, e Curitiba e Região Metropolitana, com crescimento de 0,96%. O varejo de Ponta Grossa teve redução de 0,32% e em Maringá a queda foi de 5,53% no acumulado do ano.

Empregos e salários

Ao longo de 2017, o varejo paranaense ampliou o número de empregos em 1,57%, principalmente na região da capital, que teve acréscimo de 6,27% no quadro funcional. Os salários pagos aos trabalhadores do comércio foram 5,79% superiores aos de 2016. Curitiba e Região Metropolitana proporcionaram os maiores rendimentos, com aumento de 9,64% na folha de pagamento.

<karla@pr.senac.br>

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