Desde sempre o ser humano tem esse ímpeto de empreender – e com a Internet e as suas facilidades para chegar ao grande público houve uma explosão de novos negócios individuais. E dá-lhe blogs incentivando novos negócios, vídeos de Youtube com dicas para começar o seu próprio empreendimento e até mesmo o chamado marketing multinível que promete liberdade profissional e financeira.
Todavia, isso não significa que todos querem se tornar empreendedores – e não tem problema nenhum nisso. O propósito de uma pessoa pode ser algo mais tradicional, como um emprego tradicional.
“Existem pessoas que sonham em ter um trabalho sem grandes desafios. Algumas vezes até sentem vergonha disso pois, o número de empreendedores é muito alto e isso nós percebemos nestes grupos de Facebook como Grupo das Alices, por exemplo. É tão forte hoje em dia esta história de que a pessoa precisa ser empreendedora que pode sim coagir este tipo de sonho mais humilde, sem grandes pretensões, mas um sonho que não é relacionado com empreendedorismo não deixa de ser um sonho.” explica a Master Coach, Bianca Caselato.
A especialista entende que tem muita gente cujo propósito é apenas de subir de cargo dentro de uma empresa, dentro da própria função. O cuidado que tem que ser feito nestes casos é entender primeiro se esse desejo, vem de um talento puro ou se este profissional quer apenas uma zona de conforto:
“Tem o exemplo do Valdir da Pipoca de Curitiba que tinha um propósito e não ficou pelo caminho mais fácil, que seria apenas comprar milho e vender pipoca. Ele foi além, criou uniformes para cada dia da semana e dá um kit higiene. Ele teve propósito e seguiu adiante.” explica Bianca.
Não precisa ter vergonha de nada
O grande questionamento levantado pela especialista é: Quem é que determina o que é vergonhoso, o que é certo ou errado quando se tem um sonho? Nas redes sociais existe uma avalanche de pessoas dizendo que é preciso ser empreendedor, abrir seu próprio negócio, mas quando este não é o desejo de alguém e a pessoa que não quer este estilo de vida, a sua decisão pode deixá-la com um certo receio perante os outros. E isso definitivamente não pode acontecer:
É bom deixar bem claro que o sonho dos outros não é o seu sonho:
“É isso que a pessoa quer? Se a resposta for sim, fez todo o processo de coaching para o seu autoconhecimento e descobriu que quer ser funcionária de alguma empresa ou vendedor de lingerie de porta em porta, está tudo bem! Se a pessoa está focada no que ela quer, a opinião dos outros não tem relevância.”
E Caselato reforça ainda que quem vai sofrer as consequências do trabalho que foi escolhido é a própria pessoa e não o outro que está julgando. Quem está com vergonha, na verdade está com medo é do outro e não do trabalho escolhido.
Foto: Flickr/ MarcyGallery
Sobre Bianca Caselato
Bianca Caselato é Master Coach formada em Administração de Empresas com ênfase em Comércio Exterior pela Faculdade de Estudos Sociais do Paraná- FESP. É especialista em SELF coaching, Executive Coaching e Master Coach pelo Instituto Brasileiro de Coaching, com certificação internacional, pela ECA – European Coaching Association, GCC- Global Coaching Community, BCI- Behavioral Coaching Institute e IAC – International Association of Coaching.
Após uma bem sucedida carreira dentro de instituições bancárias, Bianca Caselato começou a atuar há quatro anos em seu escritório Bianca Caselato Coaching com palestras motivacionais, coaching individual e empresarial com acompanhamento e diagnóstico de empresas de todos os portes.
Bianca Caselato Master Coach Trainer
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