As mulheres costumam estar mais bem informadas sobre as doenças que as atingem diretamente, como o câncer de mama, útero e ovário. Estas, sem dúvida, são as mais temidas. Por isso, elas sabem exatamente quais são as medidas preventivas e os cuidados que devem tomar para evitá-las. E, neste cenário, a preocupação com as doenças cardiovasculares, osteoporose, disfunção tireoidiana, entre outras, vem ganhando cada vez mais espaço. Hoje, no Brasil, morrem mais mulheres acima dos 50 anos de infarto do miocárdio do que de todos os cânceres combinados que atingem o aparelho reprodutor feminino.
Medidas preventivas, diagnóstico precoce e rastreamento de doenças mais prevalentes entre as mulheres são fortes aliados no tratamento e reduzem consideravelmente a mortalidade, antes mesmo que alguns sintomas apareçam e tragam sequelas irreversíveis. Os hábitos diários nada saudáveis, como tabagismo, obesidade, sedentarismo, estresse, hipertensão, contribuem para as estatísticas alarmantes sobre a saúde da mulher no Brasil.
Para o cardiologista e coordenador do Clinic Check-up HCor (Hospital do Coração), Dr. César Jardim, a saúde cardiovascular da mulher, quando comparada com a do homem, apresenta fatores de risco menos controlados e valorizados, queixas distintas e, quando a doença nelas se instala, é subestimada. “A falta de informação faz com que muitas pessoas não valorizem os sintomas. Somente o conhecimento da doença, suas causas e possibilidades terapêuticas poderão evitar possíveis complicações”, esclarece Dr. Jardim.
Check-up de rotina
Durante toda a fase da vida, alguns exames de diagnóstico são fundamentais. Tudo começa desde os primeiros dias de vida, com o teste do pezinho, feito 48 horas depois do nascimento. Já na fase adulta, as mulheres devem seguir um calendário preventivo que começa a partir da primeira menstruação. A avaliação é fundamental para monitorar a saúde e o bom funcionamento do organismo. “A partir dos 30 anos, a lista de exames que deve ser seguida anualmente à risca são: ultrassonografia pélvica e transvaginal, teste ergométrico, mamografia, papanicolaou, colonoscopia, testes oculares, análises sanguíneas e densitometria óssea”, alerta o cardiologista do HCor.
Quando começar o check-up e quais são os exames necessários?
A partir da primeira menstruação – anual
Mamas: detecção de nódulos mamários e prevenção do câncer.
Papanicolaou: coleta de material do colo uterino e exame físico anual da pélvis, diagnóstico precoce de câncer de colo do útero e outras doenças ginecológicas.
Sangue: diagnóstico de doenças como diabetes, hipertensão e da tireoide.
A partir dos 30 anos – anual
Mamografia: além dos exames anteriores, para quem possui histórico de câncer na família.
A partir dos 40 anos – anual
Densitometria óssea: detecção de osteoporose.
Ultrassonografia pélvica e transvaginal: avalia ovários e úteros e são solicitados a critério do médico.
Avaliação cardiológica: eletrocardiograma e controle da pressão arterial.
Vacinação: tríplice viral e dupla adulto.
A partir dos 50 anos – anual (a periodicidade pode ser alterada de acordo com os resultados de exames ou a critério do médico)
Colonoscopia: avaliação intestinal.
Olhos: exames de fundo de olho para detecção de problemas oculares.
Sobre o Clinic Check-up HCor
O Clinic Check-up HCor é um serviço personalizado, que leva em conta o histórico pessoal, hábitos de vida e antecedentes familiares, garantindo assim o diagnóstico preciso e gerando orientações adequadas para a melhoria da qualidade de vida. A proposta é realizar um check-upindividualizado, moderno e eficaz, por meio da aplicação dos exames necessários para uma avaliação clínica geral.
rita