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O que fazer quando a pele é mais velha do que a idade real?

O envelhecimento natural traz modificações à pele e isso é inegável. Mas o processo epigenético — em que a pele envelhece por conta de fatores ambientais — é o que mais assusta. É nesse momento que a pele parece “entregar” uma idade maior do que a pessoa de fato tem: com rugas, linhas de expressão, falta de uniformidade e textura, pigmentação desigual, poros abertos, manchas, ressecamento, olheiras e falta de luminosidade. Às vezes, o problema se estende para a saúde do cabelo e das unhas.

Segundo a dermatologista Dra. Claudia Marçal, membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Academia Americana de Dermatologia, existe um declínio na capacidade de reparo e proliferação celular logo após os 25 anos em média. “Nessa idade, temos a primeira perda no metabolismo de regeneração e começamos a ter deficiência em produzir espontaneamente os antirradicais livres e antiglicantes, que combatem os superóxidos que envelhecem o nosso organismo, principalmente gerados pelo stress, poluição, má alimentação, cigarro, privação de sono e consumo exagerado de bebida alcoólica. Com isso, começa a perda da estrutura primária das fibras de colágeno e elastina que se tornam mais frágeis e menos organizadas, perda das proteínas da matriz extracelular além da produção do ácido hialurônico responsável pela hidratação, radiância, firmeza e turgor da pele”, destaca a dermatologista.

É por esse motivo, segundo ela, que muitas vezes uma pele — se não tratada com nutracêuticos repositores de colágeno e cremes com ativos de hidratação — pode aparentar ser mais velha do que a pessoa é de fato. “Os nutracêuticos devem ser utilizados com ação de antirradicais livres e antiglicantes para ajudar a combater a formação destas toxinas como os superóxidos que envelhecem precocemente o nosso corpo.”

A dermatologista dá dicas de como reverter esse processo e destaca: “Esses ativos podem ser usados em associação para potencializar os resultados. Além disso, a aplicação tópica de produtos é importante e o dermatologista é o profissional mais capacitado para direcionar o tratamento, seja com cápsulas manipuladas, fórmulas com ativos tópicos ou com lasers e equipamentos”, pontua.

  1. Apostar em nutracêuticos com ação antiglicante

“A partir dos trinta anos aumenta a reação de glicação, na qual o açúcar que reage com as proteínas do nosso corpo endurece as fibras do colágeno, deixando-as menos elásticas e levando a perda da capacidade de contração. O resultado é um tecido cutâneo menos uniforme e nutrido com mudança inclusive na tonalidade da pele. Esta se torna mais amarelada, menos luminosa e hidratada. Ou seja, nos caramelizamos (reações de glicação). Para evitar a ação do açúcar no organismo, temos o Glycoxil, uma carcinina biodisponível que tem a capacidade de impedir o açúcar de se ligar às proteínas (ação antiglicante) e também de desligar o açúcar da proteína (ação desglicante), dessa forma conseguimos estabelecer o reequilibrio das reações internas e melhorar o aspecto da pele, mais luminosa e revitalizada”, explica.

  1. Repor Silício Orgânico

“Outro ponto importante para que a pele se mantenha saudável é a reposição de Silício Orgânico, pois temos a maior concentração deste oligoemento na nossa vida fetal e no decorrer dos anos ele diminui. Obtemos silício por meio da alimentação, e infelizmente a partir dos trinta anos a absorção se torna menor, e é quando começam a aparecer as linhas de expressão, a flacidez. É extremamente importante a reposição de Silicio Orgânico Hidrossolúvel Exsynutriment, pois é a forma biodisponível que tem a capacidade de reestruturar a derme e também outros tecidos do organismo internamente. O resultado é uma pele mais firme, unhas mais resistentes e cabelos mais saudáveis.”

  1. Eliminar as toxinas

“No nosso organismo, temos o pulmão da célula (mitocôndria) e a nossa máquina de energia, e atualmente o que mais tem se discutido nos congressos são as mitocondriopatias (doenças ocorridas devido ao desgaste ou mau funcionamento das mitocôndrias). Ativos que atuem na saúde da mitocôndria, ou que melhorem o seu na geração de energia são importantes para complementar o tratamento tópico, pois teremos uma pele mais bem oxigenada e com capacidade de trocar nutrientes de uma forma mais efetiva. O Bio Arct é uma biomassa marinha padronizada que tem a capacidade de triplicar a produção de energia (ATPs) e também de melhorar a eliminação das toxinas.”

  1. Desinflame

“Outro tema recorrente é que o envelhecimento ocorre devido a inflamações. Para combatermos o envelhecimento, é importante utilizarmos ativos que atuem como moduladores inflamatórios, como os Fosfolipídeos de Caviar (F.C. Oral), que são ricos em fosfatidilcolina, ômegas 3 (DHA + EPA), astaxantina e vitamina E. O mais interessante deste ativo é que temos o DHA na sua forma biodisponível, com forte ação anti-inflamatória e também uma forma de suplementação de colina”, comenta a dermatologista.

guilherme.zanette@holdingcomunicacoes.com.br

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