Reforçar junto aos taxistas a importância de os passageiros usarem cinto de segurança foi o objetivo da atividade que agentes da Escola Pública de Trânsito (EPtran) da Prefeitura fizeram, nesta segunda-feira (12/3), na Rodoviária de Curitiba, bairro Jardim Botânico.
“Vou dar um jeito de colocar na parte detrás do encosto, pra ficar bem à vista de quem embarcar”, planejava o taxista Olavo Ribeiro Cardoso após receber os folhetos explicativos entregues pelos agentes. Exemplo para qualquer motorista, ele dirige táxi há dez anos e garante que não dá a partida sem que o passageiro esteja com o cinto conectado. “Em geral as pessoas colaboram”, conta.
É o caso da missionária religiosa Andréa Barreto, que chegava de uma viagem a trabalho em Guarapuava. “Acabei de tirar a minha carteira de habilitação e as regras estão todas na minha cabeça. Cinto é pra usar no carro particular ou no táxi. Além de obrigatória, é uma atitude muito simples”, responde.
Nem todos os passageiros, porém, têm o mesmo hábito. Segundo o taxista Júlio César Góes, ele é menos frequente em quem mora em cidades pequenas. “É só ter um pouquinho de paciência e todo mundo viaja em segurança”, relata ele, que está há dois anos na atividade.
Crianças
Por meio de resolução específica, os táxis podem transportar quatro passageiros – um na frente e três atrás – e estão dispensados de oferecer cadeirinhas e assentos para crianças menores de sete anos e meio. O passageiro do meio usa cinto de dois pontos (abdominal), enquanto os demais, assim como o motorista, usam o equipamento de três pontos.
“Vale para o segmento a mesma regra destinada aos veículos de transporte escolar. Porém, os motoristas podem instalar os equipamentos trazidos pelos pais ou responsáveis pelas crianças”, esclarece o supervisor do grupo, agente Jayme Rodrigo de Paula de Oliveira.
As centrais de táxis podem enviar veículos que possuam equipamentos de acordo com a faixa etária das crianças a serem transportadas, quando informadas previamente.