Muitas vezes, na tentativa de retardar o envelhecimento do rosto, as pessoas acabam se esquecendo de cuidar de outras áreas como o colo e o pescoço. Não é à toa que sempre ouvimos falar que dá para descobrir a idade de alguém observando o pescoço. “Os efeitos do envelhecimento da pele do colo estão relacionados, sobretudo, com a exposição solar. Além disso, o processo de envelhecimento nessa região ocorre mais rápido do que em outras áreas do corpo, pois, devido à menor quantidade de glândulas sebáceas, a pele do colo e do pescoço é muito mais fina e sensível”, explica a dermatologista Dra. Thais Pepe, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Academia Americana de Dermatologia.
Segunda a especialista, as mulheres não costumam proteger a região do colo por acharem que ela não está sujeita a danos. Porém, o uso de decotes e roupas mais abertas sem a aplicação do fotoprotetor na região é uma das causas do fotoenvelhecimento nessa área. Esse fator é chamado de exposição solar acidental. “Esta exposição causa vermelhidão, rugas e, principalmente, manchas na pele, além de deixa-la ressecada, flácida e espessa”, destaca. “A falta de hábitos como o uso de hidratantes também leva ao envelhecimento precoce dessa área.”
Por isso, manter alguns cuidados diários nessa região é fundamental para evitar esses problemas. “Deve-se começar sempre pela limpeza, utilizando um sabonete líquido ou óleo de banho. Após isso, recomendo aplicar um creme hidratante com ativos antioxidante, como a vitamina C e Alistin. Clareadores e cremes estimuladores de colágeno, como o Densiskin e Hyaxel, também ajudam a manter a pele do colo mais jovem”, afirma a dermatologista. “Para finalizar, é essencial a aplicação de um fotoprotetor com FPS 30, que deve ser reaplicado a cada duas horas.” Porém, para aqueles que já sofrem com o fotoenvelhecimento, ressecamento e, principalmente, com as manchas, já existem tratamento para auxiliar a reverter este quadro, como o Spectra Lumina XT.
O Spectra Lumina XT emite lasers em nano e microssegundos que são absorvidos pelas melanócitos, células que produzem o pigmento causador das manchas. Desse modo, o procedimento clareia a pele de forma suave, preservando o tecido. Ao mesmo tempo, o comprimento de onda 1064nm do equipamento causa um dano na estrutura do colágeno com efeito de indução térmica que promove o fechamento dos poros e melhora global da aparência da pele. O tratamento consiste de seis sessões realizadas a cada 15 dias e o paciente pode voltar as suas atividades imediatamente. Além disso, não são necessárias sessões de manutenção. “Mas este procedimento é contraindicado para usuários de medicamentos fotossensibilizantes, gestantes e pacientes com melasma. Por isso, é importante que você consulte um dermatologista. Apenas ele poderá indicar quais os cuidados e tratamentos ideais para cada paciente”, finaliza.
Dra. Thais Pepe: Dermatologista especialista em Dermatologia pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, membro da Sociedade de Cirurgia Dermatológica e da Academia Americana de Dermatologia. Diretora técnica da clínica Thais Pepe, tem publicações em revistas científicas e livros, além de ser palestrante nos principais Congressos de Dermatologia.
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