A Páscoa está chegando e nos supermercados há uma variedade enorme de chocolates. Mas muita gente que faz dieta já vai direto a duas opções com termos que soam ‘mais leves’: diet e light. Será que esses tipos de chocolate são mais leves mesmo? De acordo com a endocrinologista da Neoclinical e membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) Camila Luhm, é importante saber diferenciá-los e entender para quem são indicados esses alimentos.
“O chocolate diet é aquele em que foi retirado o açúcar. Por isso serve para quem tem diabetes. Mas não serve para dietas em que se deseja perder peso, pois para o gosto permanecer atraente, a quantidade de gorduras adicionadas acaba sendo maior ou equivalente, portanto, não emagrece. Já o chocolate light tem a redução de pelo menos 25% do teor de calorias, quando comparado ao chocolate normal. Para conseguir isso, os fabricantes diminuem a quantidade de algum nutriente energético, que pode ser o açúcar ou a gordura, por exemplo. Por isso, os produtos light não servem para diabéticos, pois ainda contém açúcar em sua fórmula. Menos, mas ainda contém”, explica a especialista.
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No caso dos produtos light, a dica é consultar a tabela nutricional para saber exatamente qual foi o nutriente energético que foi reduzido e em qual porcentagem. Portanto, os chocolates light têm uma redução de calorias de pelo menos 25% quando comparados aos chocolates normais. “Estes, sim, auxiliam na perda de peso, mas sem exageros”, esclarece Camila.
Chocolate para diabéticos
Quem tem diabetes pode consumir, sim, chocolate, mas alguns cuidados devem ser tomados. A dica é optar por versões diet com amargas e alto teor de cacau (60% ou mais), sempre com moderação – até 25g por dia.
Chocolate branco é chocolate?
Para quem não resiste a um chocolate branco, a doutora Camila lembra que ele pode ser considerado apenas uma imitação do chocolate verdadeiro. “Consideramos o chocolate branco como outro tipo de doce e não um chocolate em si. Um chocolate só é considerado autêntico quando contém cacau em sua fórmula. Nesse caso, o chocolate branco é fabricado apenas com a manteiga do cacau, ou seja, com a gordura que se desprende do cacau, apresentando um sabor mais doce, com texturas diferenciadas”, revela a endócrino.
O chocolate branco é rico em gordura saturada e, devido à ausência do cacau, oferece pouco ou quase nenhum nutriente em sua composição.
Chocolate, amigo do coração!
Para quem ainda duvida dos benefícios do chocolate, Camila lista uma série de benefícios do alimento, que se consumido com moderação é um ótimo aliado para uma vida saudável.
“A partir de 70% de cacau, o chocolate é considerado um alimento funcional devido ao alto teor de antioxidantes, substâncias que quando consumidas regularmente têm o potencial de trazer uma série de benefícios ao cérebro, coração, vasos e metabolismo. Auxilia, ainda, a reduzir a pressão arterial e o LDL colesterol (mau), protege contra doenças do coração e previne o envelhecimento precoce da pele”, finaliza a especialista.
Sobre Camila Luhm
Camila Luhm é graduada em Medicina pela Faculdade Evangélica do Paraná (FEPAR), com residência em Clínica Médica pelo Hospital de Clínicas – Universidade Federal do Paraná (UFPR) e residência em Endocrinologia pelo Hospital de Clínicas – Universidade Federal do Paraná (UFPR). Tem mestrado em Medicina Interna pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e possui título de especialista em Endocrinologia e Metabologia pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM). Também é membro da Sociedade Latino-Americana de Tireoide (LATS).
Serviço:
Dra. Camila Luhm – Neoclinical
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