Os dias mais gelados de 2018 ainda estão longe, mas já é hora de se preocupar com a imunização contra a gripe. Isso porque o corpo demora até três semanas para produzir anticorpos depois de receber a vacina. Assim, para garantir proteção quando o inverno realmente chegar, o interessante é tomar o quanto antes a vacina Influenza.
Como a composição da vacina muda de um ano para o outro, ter sido imunizado em 2017 não garante proteção para 2018. Neste ano, por exemplo, duas das três cepas que compõem a vacina trivalente – disponível na rede pública para grupos — são de linhagens diferentes das cepas de 2017.
Quem define essa composição é a Organização Mundial de Saúde (OMS), que emite comunicado informando quais devem ser os tipos de vírus de gripe mais prevalentes no Hemisfério Sul durante o inverno de cada ano. Com base nesse comunicado, o Ministério da Saúde edita uma portaria determinando a composição do imunizante.
Neste ano, a vacina trivalente contra a gripe – distribuída pela rede pública — terá duas cepas do Influenza A (H1N1 e H3N2 da linhagem Singapore) e uma cepa do Influenza B (linhagem Phuke). A vacina tetravalente – que está disponível na Unimed Laboratório – além das cepas presentes na vacina trivalente, contém mais uma linhagem da cepa do Influenza B, a Brisbane, oferecendo proteção contra quatro tipos de vírus.
“Além de mudar a composição todos os anos, a vacina da gripe também vai perdendo a capacidade de imunização ao logo do tempo. Por isso, é importante tomar a vacina anualmente e, de preferência, antes de o inverno chegar”, aconselha o infectologista da Unimed Curitiba, Jaime Rocha.
A campanha de vacinação contra a gripe na rede pública começa no dia 23 de abril. Terão direito à vacinação gratuita pessoas dos chamados grupos de risco (crianças de 6 meses a 5 anos; gestantes; puérperas; idosos; profissionais da saúde; indígenas; presos, portadores de doenças crônicas e professores de escolas públicas ou privadas).
Quem fica de fora desses grupos, pode procurar a imunização em laboratórios particulares. Embora menos propenso a desenvolver complicações relacionadas à gripe, quem não faz parte dos grupos prioritários também corre o risco de ser infectado. Segundo dados da OMS, durante uma epidemia sazonal de influenza, até 15% da população é contaminada.
Serviço:
Vacina contra a gripe
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