Extremamente contagioso, sarampo exige vigilância constante com vacinação

Extremamente contagioso, o sarampo continua a preocupar o mundo. Em 2017, a Europa viu o número de casos da doença disparar. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), foram registradas 35 mortes e a contaminação de 21,3 mil pessoas – um aumento de 400% em relação ao ano anterior. Em 2016 o Brasil foi certificado pela OMS como um país livre do Sarampo, entretanto estes surtos na Europa e o registro de casos em cidades da Região Norte tem colocado autoridades sanitárias em alerta.

Mas, por que o sarampo preocupa tanto? A explicação está na combinação de dois fatores considerados explosivos por quem trabalha na área de saúde: o alto poder de contágio do vírus e o risco de complicações e morte, principalmente para as crianças. Para se ter uma ideia, estima-se que em 2016 morreram cerca de 90 mil pessoas por causa do sarampo. Entretanto, apesar de potencialmente grave, ela é facilmente prevenível pela vacina.

A transmissão do sarampo é igual a de um resfriado comum, por meio do ar. Após entrar no corpo pelo sistema respiratório, o vírus se estende por outros sistemas, causando diversos sintomas como febre alta, manchas vermelhas pelo corpo, diarreia, tosse, conjuntivite e pequenos pontos brancos na mucosa da boca.

As mortes causadas pelo sarampo estão relacionadas a complicações da doença. Entre essas complicações estão as neurológicas (encefalites), a desidratação consequente de diarreia intensa e a pneumonia.  Crianças menores de 5 anos, mulheres grávidas e pessoas imunodeprimidas são grupos especialmente de risco porque estão mais propensos a desenvolver complicações.

“Não existe medicação própria para o sarampo, o tratamento é apenas sintomático e existe sempre o risco de complicações. Por isso, o melhor é sempre a prevenção por meio da vacina”, comenta a pediatra Stela Kudo, da Unimed Laboratório.

Duas doses da tríplice viral ou da tetra viral (que além do sarampo, rubéola e caxumba, também protege contra a varicela) são suficientes para imunizar a pessoa contra o sarampo pelo resto da vida. Stela destaca que, além de uma proteção pessoal, a vacinação é uma proteção à comunidade.

“Há pessoas que não podem tomar a vacina, como as crianças menores de um ano. Se você não tem uma comunidade vacinada, acaba colocando essas pessoas em risco”, afirma Stela. Para interromper a transmissão do sarampo é necessário que 95% da população esteja vacinada.

Sobre a Unimed Laboratório

A Unimed Laboratório é uma rede laboratorial com unidades de coleta distribuídas nos principais pontos de Curitiba e Região. Uma estrutura completa para cuidar da saúde e do bem-estar com a qualidade de serviços e de atendimento Unimed. A Megaunidade da Unimed Laboratório (Av. Iguaçu, 1815, Água Verde) proporciona a visualização do local no qual as análises são realizadas, ambiente próprio para crianças, equipamento especial para encontrar veias difíceis na coleta de sangue, pesquisa de qualidade on-line e café especial para o desjejum. Mais informações no site www.unimedlab.com.br/.

Destaque da Semana

AXS Energia expande no Sul e Sudeste com 3 novas usinas solares

Unidades fazem parte do plano de expansão que inclui...

OSUEL apresenta concerto gratuito neste domingo (17)

Na manhã deste domingo, 17 de novembro, às 10h30,...

Artigos Relacionados

Destaque do Editor

Mais artigos do autor