terça-feira, 25 fevereiro 2025
28.7 C
Curitiba

Itaipu bate novo recorde e prevê fechar o ano entre as cinco maiores produções da história

A produção da usina de Itaipu em 2018 é a maior da história para os cinco primeiros meses do ano. Nesta terça-feira (29), antes mesmo de fechar o mês, a usina superou os 43.062.656 megawatts-hora (MWh) registrados de janeiro a maio de 2016 – ano do recorde anterior.

Na comparação com 2017, quando a usina gerou 40.684.451 MWh nos cinco primeiros meses do ano, a diferença já é de 7%. Para se ter uma ideia, com a quantidade de energia produzida neste ano, Itaipu poderia abastecer sozinha o Brasil inteiro pelo período de um mês.

O desempenho de Itaipu nos primeiros meses do ano faz com que a área técnica projete fechar o semestre com produção acima de 50 milhões de MWh – o que só aconteceu três vezes desde que a usina começou a gerar energia, em 1984. Para o ano, a meta é ficar entre as cinco melhores performances da história.

O diretor-geral brasileiro, Marcos Stamm, avalia que a alta produtividade só é possível graças ao empenho e à qualificação do quadro de profissionais da empresa. “Acima de tudo, é resultado do esforço dessa equipe”, reconheceu o diretor.

Segundo ele, “Itaipu está sempre se superando, gerando mais energia e dando o equilíbrio que o País precisa para crescer. Esse é o nosso papel”. No ano passado, a empresa foi responsável pelo abastecimento de 15% de todo o consumo brasileiro e 86% do Paraguai, país vizinho e sócio do empreendimento. Em 2016, estabeleceu a marca histórica de 103 milhões de MWh de produção anual.

O diretor técnico executivo, Mauro José Corbellini, explicou que o alto desempenho da usina é resultado da combinação de quatro fatores essenciais para a produção de energia: disponibilidade de água (chuvas), de equipamentos (as unidades geradoras), das linhas de transmissão e a demanda (a necessidade de consumo de energia por brasileiros e paraguaios).

Dos quatro fatores, o recurso menos previsível é a água. “Não podemos controlar quando vai chover ou não. Por isso, temos feito um grande esforço para otimizar a utilização da água”, ressaltou o diretor. “Queremos evitar que essa água, ao invés de passar pelas turbinas (gerando energia), seja desperdiçada no vertedouro.”

O superintendente de Operação, Celso Torino, acrescentou que esses quatro fatores (água, equipamentos, transmissão e demanda) devem estar alinhados para que os resultados apareçam. Não adianta, por exemplo, ter água, mas não ter linha de transmissão para levar a energia. Ou ter demanda e não ter a máquina disponível para produção de energia.

Desta forma, a tomada de decisão envolve não apenas as áreas técnicas de Itaipu como também os parceiros externos – especialmente a Ande, no lado paraguaio, e Eletrobras-Furnas, Copel e Operador Nacional do Sistema (ONS), no lado brasileiro. “É um trabalho coordenado”, disse.

Mais 80 dias de produção

O superintendente de Manutenção, Cleber Pimenta, lembra 2010 foi um ano-chave para a melhoria dos processos. Na época, a unidade geradora número 6 (U6) teve de ser desmontada para o reparo de uma das peças. Esse trabalho inédito, de 19 meses, permitiu uma revisão completa das rotinas, com reavaliação dos itens inspecionados e mudança na periodicidade das manutenções.

Resultado: a partir de 2012, quando a máquina voltou a funcionar, o setor conseguiu reduzir em 80 dias o tempo que as máquinas ficam paradas para manutenção preventiva. Isso representa quase três meses a mais de produção de energia durante o ano.

A maior disponibilidade das máquinas permitiu o que a área técnica chama de “dança com as águas”, ou seja, quando há água disponível e demanda por energia, é possível adiar a parada de uma máquina para manutenção; quando não há água ou demanda, essa manutenção preventiva pode ser antecipada, gerando um ganho futuro.

Os efeitos desse esforço coletivo não poderiam ser melhores. Nos últimos cinco anos, o índice de disponibilidade das unidades geradoras esteve sempre acima de 96%. No ano passado, Itaipu cravou a marca de 97,3%, recorde histórico.

O índice de aproveitamento da água que chega à Itaipu, para produção de energia, também superou os 96% nos últimos anos (chegou a 98%). “Essa é uma referência fantástica. Fala-se muito sobre a geração, que é algo conhecido pelos seus volumes [em MWh], mas não se falta tanto em produtividade. A produtividade de Itaipu tem sido fundamental para que alcancemos esses resultados”, completou Torino.

Crédito das fotos: Alexandre Marchetti | ITAIPU Binacional

 

A Itaipu

Com 20 unidades geradoras e 14 mil MW de potência instalada, a Itaipu Binacional é líder mundial na geração de energia limpa e renovável, tendo produzido, desde 1984, mais de 2,5 bilhões de MWh. Em 2016, a usina brasileira e paraguaia retomou o recorde mundial anual de geração de energia, com a marca de 103.098.366 MWh. Em 2017, a hidrelétrica foi responsável pelo abastecimento de 15% de toda a energia consumida pelo Brasil e de 86,4% do Paraguai.

imprensa.itaipu@cliptime.com.br

Destaque da Semana

Shopping Curitiba celebra o verão com campanha promocional

Em celebração ao verão, o Shopping Curitiba lança nesta...

Shopping Curitiba destina 65% dos seus resíduos para reciclagem e compostagem

Curitiba é referência nacional em reciclagem no país. Aqui,...

A elegância do campo britânico: tendência de decoração para 2025

Inspirado na aristocracia britânica, estilo valoriza o maximalismo, combinando...

“Histórias: Show do Século” anuncia data em Curitiba com grandes nomes do sertanejo

Festival acontece no dia 1º de novembro na Ligga...

Artigos Relacionados

Destaque do Editor

Popular Categories

Mais artigos do autor