Há 44 anos, nesta mesma data, em 17 de maio de 1974, a Itaipu Binacional era constituída formalmente. Uma década depois, já começava a gerar energia elétrica e, nos anos seguintes, passaria a ostentar o título de maior usina em produção. Em pouco tempo virou sinônimo de desenvolvimento regional e integração energética.
Da época de sua criação até hoje, a binacional vem reforçando sua importância estratégica para a segurança energética dos dois países e para a riqueza da região onde está instalada, na fronteira entre Hernandárias, no Paraguai, e Foz do Iguaçu, no Brasil.
Toda a energia produzida por Itaipu, equivalente a 16% do consumo do Brasil e 90% do Paraguai, se traduz em inúmeros benefícios. Só em royalties, correspondentes à exploração energética do uso do reservatório, Itaipu já repassou mais de US$ 11 bilhões para os dois países. Esses investimentos são aplicados em infraestrutura, educação, desenvolvimento, tecnologia e em ações sustentáveis, entre outras.
Em 2003, a missão da usina foi ampliada e Itaipu passou a atender 29 municípios da Bacia do Paraná 3. Em 2017, esse número passou para 54 cidades que fazem parte da Associação dos Municípios do Oeste do Paraná (Amop). Os benefícios atingem direta e indiretamente mais de 1,3 milhão de pessoas.
Itaipu atua com foco a responsabilidade social e ambiental e contribui para impulsionar o desenvolvimento sustentável dos dois países. As ações da empresa são feitas em parceria e em consonância com as recomendações dos organismos internacionais mais respeitados, como no caso da plataforma global da ONU, que preconiza a agenda 2030 com 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e 169 metas.
Um pouco de história
Itaipu é o resultado de um trabalho incansável de diplomatas e juristas do Brasil e do Paraguai, com base em análises e projeções técnicas que se estenderam ao longo de muitos anos e culminaram com a assinatura do Tratado de Itaipu, em 26 de abril de 1973.
A usina binacional nasceu oficialmente 13 meses depois, numa solenidade em que foram empossados os integrantes do primeiro Conselho de Administração e da Diretoria. Sob o comando dos primeiros diretores-gerais – José Costa Cavalcanti, pelo Brasil, e Enzo Debernardi, pelo Paraguai -, Itaipu foi constituída para “estudar, projetar, dirigir e executar as obras que tem como objeto, pô-las em funcionamento e explorá-las”, como preconiza o Tratado de Itaipu, documento que rege a empresa.
Depois dos números grandiosos dos nove anos da etapa de obras – 40 mil trabalhadores no período de pico, lançamento de concreto suficiente para construir um prédio de dez andares a cada hora -, vieram os sucessivos recordes de produção, quebrados ano a ano e, às vezes, até mês a mês.
A instalação de mais duas unidades geradoras, que passaram a operar nos anos de 2006 e 2007, ampliou essa “vocação” para os recordes. Em 2016, Itaipu atingiu 103,1 milhões de MWh, recorde mundial absoluto. Agora em 2018, já são mais de 39,7 milhões de MWh gerados ante 36,4 milhões de MWh, em 2017, e 38,4 milhões, em 2016. A diferença é de mais de 3% em relação ao ano do recorde. Em produção acumulada, desde maio de 1984, são mais de 2,5 bilhões de MWh.
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Anexadas, imagens históricas (crédito: Arquivo/Itaipu Binacional) e recentes (crédito: Alexandre Marchetti/Itaipu Binacional) da Itaipu.
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