Clóvis de Barros diz que falta rigor na educação familiar e que as escolas acabam tendo que fazer o que os pais não fazem
O jornalista, filósofo e professor Clóvis de Barros Filho esteve no Rio de Janeiro para um encontro, promovido pelo Sistema Positivo de Ensino, com mais de 100 gestores de escolas fluminenses. Ele atuou como professor durante 30 anos e escreveu mais de 20 livros que falam, em sua maioria, sobre ética e felicidade, entre eles o best-seller “A vida que vale a pena ser vivida”. O filósofo destacou que a educação é o caminho para a sociedade se tornar ética e está diretamente ligada à conquista de uma sociedade mais feliz. “Ética é descobrir, individual e coletivamente, a melhor forma de viver e conviver. Logo, não há felicidade sem ética”, afirmou Clóvis.
De acordo com o filósofo, a formação moral de um indivíduo muitas vezes requer uma educação mais rígida da família e, por falta de tempo de convivência, os pais acabam abrindo mão dessa rigidez e deixando nas mãos da escola a educação para a vida em sociedade, o respeito aos valores e respeito pelo outro. “Não é por acaso que nós assistimos a uma sociedade na qual jovens chegam à idade adulta sem ter passado ainda pela experiência de um confronto, de alguém que se interponha à busca indiscriminada e descriteriosa do seu próprio prazer. É um tempo de reflexão, no qual a formação moral de cada um dos nossos jovens precisa ser assumida por alguém”, ressalta Clóvis de Barros.
Para ele, em tempos de Lava Jato e com os cidadãos brasileiros cobrando cada vez mais condutas corretas de seus representantes, a discussão sobre ética não pode ficar restrita apenas à questão política. “Para alcançarmos de fato uma sociedade integralmente ética, esse tema deve ser trabalhado também nas escolas a fim de promover o despertar da consciência ética nas crianças e jovens”, ressalta. Para Clóvis de Barros, discutir diariamente sobre ‘o que é certo’ é bastante positivo e, ainda que haja bastante discordância sobre, afinal, o que é a coisa certa, isso é mais do que natural em toda discussão moral. “Mas disso tudo, o que mais importa será, sem dúvida, a inclusão da reflexão moral no sistema educacional. Uma sociedade ‘vira’ ética a partir da educação e do livre pensamento”, conclui.
Sobre a Editora Positivo
Fundada em 1979, a Editora Positivo tem a missão de construir um mundo melhor por meio da educação. Tendo as boas práticas de ensino como seu DNA, a Editora especializou-se ao longo dos anos e tornou-se referência no segmento educacional, desenvolvendo livros didáticos, literatura infantil e juvenil, sistemas de ensino e dicionários. A Editora Positivo está presente em milhares de escolas públicas e particulares com os seus sistemas de ensino. Amplamente recomendados pela área pedagógica e reconhecidos pelos seus resultados, os sistemas foram criados de modo a atender a realidade de cada unidade escolar. Mais de 800 mil alunos utilizam os sistemas de ensino da Editora Positivo, em escolas públicas e particulares, no Brasil e no Japão.
Sobre o Sistema Positivo de Ensino
É o maior e mais tradicional sistema voltado ao ensino particular no Brasil. Com um projeto sempre atual e inovador, ele oferece às escolas particulares diversos recursos que abrangem alunos, professores, gestores e também a família do aluno com conteúdo diferenciado. Para os estudantes, são ofertadas atividades integradas entre o livro didático e plataformas educacionais que o auxiliam na aprendizagem. Os professores recebem propostas de trabalho pedagógico focadas em diversas disciplinas, enquanto os gestores recebem recursos de apoio para a administração escolar, incluindo cursos e ferramentas que abordam temas voltados às áreas de pedagogia, marketing, finanças e questões jurídicas. A família participa do processo de aprendizagem do aluno recebendo conteúdo específico, que contempla revistas e webconferências voltados à educação. Presente em 1.890 escolas e atendendo mais de 500 mil alunos em 950 municípios do território nacional, o Sistema Positivo de Ensino está presente em 105 escolas do Rio de Janeiro, atendendo mais de 25 mil alunos do Estado. Na capital, são 34 escolas conveniadas e mais de 5.700 alunos atendidos.
Entre as escolas conveniadas no Rio de Janeiro, estão:
- Escola Domingos Savio – Cabo Frio
- Colégio João Paulo II – Campo dos Goytacazes
- Centro Educacional Rakel Rechuem – Mesquita
- Centro Educacional Betel – Queimados
- Centro Educacional Casulo – Rio das Ostras
- Colégio Ary Quintella – Rio de Janeiro
- Centro Educacional Portugal – Rio de Janeiro
- Centro Educacional Triângulo – Rio de Janeiro
- Instituto Martin Luther King – São João de Meriti
- Instituto Educacional Radeane – Volta Redonda