Consumo em Curitiba deve crescer 11% e chegar a R$ 63 bilhões em 2018

O consumo das famílias curitibanas deve chegar a R$ 63 bilhões em 2018, uma alta de 11% em relação a 2017 (R$ 56,8 bilhões). Foto: Everson Bressan/SMCS (arquivo)

O consumo das famílias curitibanas deve chegar a R$ 63 bilhões em 2018, uma alta de 11% em relação a 2017 (R$ 56,8 bilhões). Sozinha, Curitiba deve responder por 22% do consumo no Estado – R$ 288,5 bilhões – no ano. Os dados são do estudo IPC Maps, realizado pela IPC Marketing Editora, empresa paulista especializada em informações de mercado.

O cálculo do IPC Maps, com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e indicadores regionais, inclui uma série de categorias de gastos, como com alimentação dentro e fora do domicílio, manutenção do lar, medicamentos e planos de saúde, educação, recreação, transporte e viagens e outras despesas, como aquisições, alugueis e imóveis. Considera, ainda, as compras de vestuário, calçados, itens de higiene e cuidados pessoais, artigos de limpeza e eletrodomésticos.

“Tivemos três anos com desempenho ruim da economia, iniciando em 2014 e finalizando em 2016. Em 2017, o consumo já teve um pequeno crescimento e para 2018 é esperado mais um avanço. Consumo da população é um indicador importante da economia, porque está vinculado ao desempenho da renda e do emprego”, diz Marcos Pazzini, coordenador da pesquisa.

No ranking do País, Curitiba ocupa a sexta posição entre potencial de consumo, atrás de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Salvador. Está à frente de Fortaleza, Porto Alegre, Goiânia e Campinas (SP).

O levantamento mostra também que o consumo em Curitiba cresce mais que a média do Estado, que será de 7%. “Como estamos saindo de uma crise, é normal que mercados com a economia consolidada, caso de Curitiba e de alguns outros municípios, tenham um desempenho melhor que a média”, afirma Pazzini.

O crescimento ou queda do potencial de consumo de um município, de acordo com ele, está vinculado também à migração de domicílios entre classes econômicas.

A projeção da consultoria é de melhora da renda para os curitibanos em 2018, com mais pessoas migrando das classes D e E para a C, e da B para a A. De acordo com o estudo, o número de domicílios da classe A deve crescer 7,3%; da classe B deve cair 2,6%; da classe C deve avançar 5,5%; e das classes D e E diminuir 7,3%.

Distribuição

Em 2018, os curitibanos vão gastar parte considerável do orçamento com manutenção do lar. Nessa conta, que soma R$ 15,6 bilhões, estão despesas como alugueis, condomínio, energia, telefonia e televisão por assinatura.

Em segundo lugar estão despesas como aquisição de imóveis, reformas, empréstimos, empregados domésticos, cabeleireiros e lavanderias, com R$ 13,5 bilhões. Alimentação no domicílio, terceira maior fatia do orçamento, deve somar R$ 6,45 bilhões, e as compras de material de construção devem absorver outros R$ 5,03 bilhões. Gastos com veículo próprio devem somar R$ 3,2 bilhões.

Empresas

O levantamento IPC Maps também faz uma estimativa do número de empresas na capital para 2018. De acordo com o estudo, Curitiba deve fechar o ano com 314.058 empresas. A maior parte – 172.915 – do setor de serviços, seguida pelo comércio (93.665) e indústria (46.902).

(curitiba.pr.gov.br)

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