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O papel da Universidade Corporativa no seu sucesso profissional

Entenda as diferenças para uma graduação tradicional e quais os benefícios da UC

Instituição de ensino vinculada a empresas públicas ou privadas, a Universidade Corporativa pode oferecer treinamentos a colaboradores a partir de cursos técnicos ou de graduação a nível superior. Também conhecida como Universidade Empresarial, ela é considerada como o campo de atuação da Pedagogia Empresarial.

Os métodos tradicionais de capacitação não têm se mostrado eficazes. Com isso, os gestores de Educação Corporativa entendem que são identificados problemas tardios e adotadas soluções pontuais, mas elas não resolvem tudo, permanecendo a ineficácia. Nesse âmbito, a aprendizagem prega bastante na entrega de um profissional com desempenho que atenda às expectativas da organização. Sendo assim, as trilhas de aprendizagem auxiliam na análise da situação e recomendam um conjunto de soluções estruturadas mais coerentes, diversificadas e alinhadas a cada estágio de desenvolvimento, focada numa resposta mais eficaz e duradoura.

Diferenças entre Universidade Corporativa e Universidade Tradicional

Para entender melhorar o que é uma Universidade Corporativa, nada melhor do que comparar com uma graduação acadêmica tradicional.

  • Universidade Tradicional: as universidades ditas tradicionais são importantes na formação conceitual e metodológica aos profissionais. Elas garantem o conhecimento mais amplo, mas sem focar em alguma especialização;
  • Universidade Corporativa: ela difere no sentido de possuir características e funções próprias e específicas que na tradicional não existem. Essas universidades não visam a substituir ou disputar espaço com as universidades tradicionais, mas desenvolver e elaborar conteúdos, materiais e programas exclusivos para atender diretamente às aspirações, objetivos e estratégias da empresa. A instituição trabalha de forma mais direcionada e assertiva de acordo com o seu próprio universo empresarial. Ela oportuniza formação focada no ambiente de negócios, desenvolvendo, o aprimoramento nas competências essenciais ou críticas de cada organização.

A importância da Universidade Corporativa para os profissionais e para as empresas

O ambiente de negócios atual é marcado pela constante necessidade de inovação, agilidade, flexibilidade, competitividade e diferenciação frente aos concorrentes, em que o conhecimento necessário aos profissionais muda cada vez mais rapidamente e a prática de uma gestão competitiva é fundamental. As áreas de treinamento, no entanto, não têm dado conta dessa demanda de conhecimento focado cada vez mais no “negócio e estratégia” de cada organização, por configurarem suas ações de maneira reativa, voltadas ao público interno e ao desenvolvimento de habilidades pouco inovadoras com relação às formas de disseminação e gerenciamento do conhecimento.

Tudo isso ajudou a configurar, de maneira mais intensa nos últimos anos, o surgimento das universidades corporativas. Para se ter uma ideia, somente no Brasil, são mais de 2.360 instituições do tipo reconhecidas pelo Ministério da Educação atualmente.

As universidades corporativas visam preparar os colaboradores para trabalhar com novas técnicas, atualizar práticas de trabalhos ou criar projetos que possam ser implantados dentro da sua organização. Isso só traz benefícios à empresa, visto que os colaboradores dela, além de adquirirem conhecimento técnico, terão a prática voltada para o desempenho de suas funções e o conhecimento alinhado com a missão da companhia, os objetivos e as estratégias de seus negócios, proporcionando à firma uma vantagem competitiva.

Trata-se de uma excelente maneira de formar, agregar e estabelecer a base de conhecimentos da organização, formando profissionais especialistas em suas áreas de atuação organizacional. Confira algumas semelhanças entre diferentes universidades corporativas:

  • Oferecer aprendizagem que dê suporte para a empresa atingir os seus objetivos críticos do negócio;
  • Desenvolver programas que agreguem cidadania, contexto e competências;
  • Incentivar gestores a se envolverem com a aprendizagem, tornando-os também responsáveis pelo processo;
  • Apresentar seu ensino como uma forma de obter vantagem competitiva e, com isso, entrar em novos mercados.

(mpa)

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