sexta-feira, 15 novembro 2024
14.8 C
Curitiba

A tecnologia e o futuro da escola

Florianópolis reúne educadores para debater questões importantes para a educação, entre elas a inovação e a tecnologia em sala de aula

 

Os avanços tecnológicos e as novas gerações – tanto de pais, quanto de alunos – trouxeram para dentro das escolas a necessidade urgente de acompanhar as mudanças. Especialistas questionam e reavaliam o papel das instituições de ensino e dos docentes. “Quando se trata de educar e mediar o conhecimento, não se pode permanecer no mesmo ponto de antes. É preciso refletir, conhecer e discutir para avançar rumo ao futuro”, afirma a diretora pedagógica da Editora Positivo, Acedriana Vicente Sandi.

Com tanta novidade e inúmeros fatores influenciando de forma cada vez mais veloz a rotina em sala de aula, o debate entre especialistas, gestores e professores é muito importante para garantir que todas essas mudanças sejam, de fato, colocadas em prática. Especialistas afirmam que ainda há muito o que avançar e melhorar para colocar as escolas em perfeita sintonia com o mundo de hoje, um mundo mais digital. O evento “Um Dia Positivo!”, realizado em Florianópolis na última quarta-feira, cumpriu a missão de debater o assunto com quem vive a realidade escolar diariamente.

Tecnologia

Muitas escolas já se preocupam em buscar soluções tecnológicas que trabalhem a favor do aprendizado e contribuam para a formação integral dos alunos. Segundo Leandro Henrique de Souza, consultor do Sistema Positivo de Ensino, mestre em Ciência e Gestão de Tecnologia da Informação e um dos palestrantes do evento, muitos colégios já têm trabalhado para desenvolver o pensamento crítico de crianças e jovens. E, para ele, a tecnologia pode ser um aliado importante no desenvolvimento de um aluno com mais discernimento e capacidade de raciocínio. “A tecnologia não vai substituir o professor, mas será parceira dele. Os educadores que têm certa aversão à tecnologia ainda não entenderam como ela pode ser usada em sala de aula”, destaca. Segundo Souza, a partir do momento em que o professor desenvolver as competências necessárias para lidar com novas ferramentas e a nova realidade em sala de aula, ele vai conseguir se aproximar ainda mais do aluno, facilitando assim o processo de aprendizagem.

O palestrante explicou que o estudante de hoje tem um nível de atenção muito maior, é multifacetado e isso acontece porque ele nasceu e cresceu num mundo onde existem inúmeras formas de se conectar com as pessoas e o conhecimento. “Hoje, eles têm muito mais acesso às informações do que as gerações anteriores tinham. Não é mais possível tentar envolver esse aluno apenas com conteúdos no quadro negro ou nos livros. A aula precisa ser dinâmica, bem articulada, com imagens, sons, materiais gráficos – e é aí que os recursos tecnológicos são fundamentais”.

Em um país com aspectos estruturais e culturais que variam muito de uma região para outra, usar a tecnologia aliada à educação é tarefa árdua. A gerente pedagógica do Sistema Positivo de Ensino, Milena Fiuza, ressalta que a falta de estrutura ou limitação financeira dificulta o uso da tecnologia – mas isso não não deve ser motivo para deixar os avanços de lado. “Quando se tem dificuldades de acesso à internet ou a ferramentas mais modernas, é o professor que tem de ser inovador. Ele pode passar inovação com o que tem disponível”, afirma Milena. Para ela, é importante trabalhar aquilo que é pertinente ao aluno e não abordar algo só porque está no currículo. “A escola tem de pensar no aluno que quer ser médico, engenheiro, professor, cientista ou continuar o negócio da família: o que ele precisa estudar?”, instiga. Modelos em que há menos presença da avaliação formal e sala de aula invertida têm obtido sucesso.

De acordo com Souza, o desafio está em todas as esferas. “Os professores não nasceram nesse ambiente totalmente digital; os pais acham que se o filho não tiver livro físico, lápis e caneta em mãos, não há aprendizado e os gestores educacionais têm o recurso, mas sentem dificuldade em implantar projetos efetivos. A cooperação entre gestores, professores, pais e alunos é fundamental para resolver a questão e eventos que estimulem o debate e a reflexão são sempre bem vindos”, aponta Leandro.

 

Sobre a Editora Positivo

Fundada em 1979, a Editora Positivo tem a missão de construir um mundo melhor por meio da educação. Tendo as boas práticas de ensino como seu DNA, a Editora especializou-se ao longo dos anos e tornou-se referência no segmento educacional, desenvolvendo livros didáticos, literatura infantil e juvenil, sistemas de ensino e dicionários. A Editora Positivo está presente em milhares de escolas públicas e particulares com os seus sistemas de ensino. Amplamente recomendados pela área pedagógica e reconhecidos pelos seus resultados, os sistemas foram criados de modo a atender a realidade de cada unidade escolar. Mais de 800 mil alunos utilizam os sistemas de ensino da Editora Positivo, em escolas públicas e particulares, no Brasil e no Japão.

 

Sobre o Sistema Positivo de Ensino

É o maior e mais tradicional sistema voltado ao ensino particular no Brasil. Com um projeto sempre atual e inovador, ele oferece às escolas particulares diversos recursos que abrangem alunos, professores, gestores e também a família do aluno com conteúdo diferenciado. Para os estudantes, são ofertadas atividades integradas entre o livro didático e plataformas educacionais que o auxiliam na aprendizagem. Os professores recebem propostas de trabalho pedagógico focadas em diversas disciplinas, enquanto os gestores recebem recursos de apoio para a administração escolar, incluindo cursos e ferramentas que abordam temas voltados às áreas de pedagogia, marketing, finanças e questões jurídicas. A família participa do processo de aprendizagem do aluno recebendo conteúdo específico, que contempla revistas e webconferências voltados à educação. Presente em 1.890 escolas e atendendo mais de 500 mil alunos em 950 municípios do território nacional, o Sistema Positivo de Ensino está presente em135 escolas de Santa Catarina, atendendo mais de 43 mil alunos do Estado.Na capital, são 11 escolas conveniadas e mais de 7 mil alunos atendidos.

Destaque da Semana

Feriados de novembro convidam a curtir a Vila Katu

Um complexo com gastronomia e diversão para toda a...

Pseudomiopia aumenta miopia em até 4 vezes em crianças, aponta pesquisa

Condição que passa despercebida é  motivada pelo excesso de telas...

Midialand expande deu portfólio de painéis digitais em Curitiba

Agora a empresa conta com 30 painéis, entre relógios...

Cadeias Produtivas de Ribeirão Preto recebem reconhecimento no Programa SP Produz

As Cadeias Produtivas Locais (CPLs) de Software (PISO) e...

Artigos Relacionados

Destaque do Editor

Popular Categories

Mais artigos do autor