Sanofi Pasteur lança a primeira vacina meningocócica quadrivalente totalmente líquida no mercado brasileiro

A Sanofi Pasteur traz para o Brasil a vacina quadrivalente contra meningite meningocócica. Prevenível contra quatro tipos da doença – A, C, W e Y – o imunizante é indicado de nove meses a 55 anos[i] e estará disponível em clínicas particulares de vacinação, hospitais, laboratórios e farmácias.

As vacinas estimulam a produção de nossas defesas por meio de anticorpos específicos contra determinadas doenças, ensinando nosso organismo a se defender de forma eficaz. Nesse caso, a vacinação na infância com todas as doses necessárias, assim como, em outras faixas etárias, são necessárias para maior proteção. “A proteção não se prolonga porque o estímulo do sistema imune não é suficiente a ponto de produzir uma ótima memória imunológica”, explica Ana Paula Flora, gerente médica da Sanofi Pasteur.

Além da proteção contra o meningococo C, existente no calendário público de vacinação, essa vacina, por ser quadrivalente, protege ainda contra outros três grupos de meningococo, o A,W e Y.

A doença meningocócica pode matar em apenas 24 horas, sendo que as pessoas que sobrevivem podem carregar sequelas como perda da audição, danos cerebrais e renais, amputações, problemas do sistema nervoso ou cicatrizes profundas decorrentes de enxertos cutâneos.

A doença é um processo inflamatório das meninges, membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. As meningites bacterianas, que são as que podem ser prevenidas por vacina, são as mais perigosas do ponto de vista da saúde pública, devido à sua magnitude, capacidade de ocasionar surtos e, ainda pela gravidade dos casos.

No Brasil, a meningite é considerada uma doença endêmica, são mais de dois mil casos por ano desde 2010 e 243 óbitos somente em 2016, de acordo com dados epidemiológicos de abril de 2017 do Ministério da Saúde[ii]. Deste modo, casos da doença são esperados ao longo de todo o ano, com a ocorrência de surtos e epidemias ocasionais. A ocorrência das meningites bacterianas é mais comum no inverno e, das virais, no verão.

fernanda.tintori@ketchum.com.br