Comitês contam com integrantes de vários setores, tomam decisões em conjunto, cada um com sua responsabilidade em busca de objetivos comuns
No dicionário, comitê é um substantivo masculino, com significados como comissão, junta, delegação, ou reunião de pessoas que visam a um interesse determinado.
Na DB1 Global Software significa muito mais.
Há cerca de seis anos, grupos de pessoas se reúnem com um propósito comum. Estas pessoas compõem diversos times e possuem diversificadas especialidades.
Estes grupos trabalham de forma dinâmica e com demandas próprias. E a força deste trabalho multidisciplinar faz com que tenhamos práticas recorrentes e que elevam a satisfação dos colaboradores, familiares e de toda a sociedade.
Isto tudo é um comitê e na DB1 temos diversos deles.
Após esta contextualização, talvez você comece a achar que comitê é o mesmo que squad, tribo, grupo… Até pode ser. Sem problemas. Nós chamamos de comitê.
Eles têm um líder, mas todos os membros são responsáveis por tudo. Isto é muito bom, pois as boas práticas perduram e não dependem das pessoas. E se as boas práticas perduram, geram qualidade.
Um comitê também não é vitalício e fixo. Pode deixar de existir a medida que não fizer mais sentido. E pode haver rodízio de membros e líderes.
Um comitê também não faz nada sozinho. Muitas das ações são feitas em conjunto. Por exemplo, o comitê técnico realiza hackathons, o qual a inscrição é algo que o CORDS – Comitê de Responsabilidade e Desenvolvimento Socioambiental – pode utilizar como ação social.
Um exemplo prático foi o Bolão da Copa. Foram formadas equipes para participar de uma competição interna no desenvolvimento de uma plataforma interativa baseada nos jogos da Copa do Mundo. Cada integrante das equipes doou um litro de leite. Os produtos foram distribuídos a instituições carentes selecionadas pelo CORDS.
O tema, Copa do Mundo, algo que atinge direta ou indiretamente quase todo mundo, foi algo que pode atender a satisfação do colaborador, por meio do engajamento e da integração entre os setores, um dos objetivos do CBPGP – Conselho de Boas Práticas de Gestão de Pessoas.
A integração dos comitês ficou evidente, já que o grupo de avaliadores que apontou os vencedores foi formado por integrantes dos comitês de Análise, Técnico, de Testes e do próprio CBPGP.
Neste caso, a integração entre os comitês gerou ainda qualidade, uma vez que a plataforma obteve grande repercussão.
O trabalho no comitê é voluntariado e exige esforço e organização individual, já que as demandas do dia a dia continuam a ocorrer.
Pois bem, isto é um comitê na DB1, colaboradores puxando assuntos de impacto social, técnico e de satisfação cumprindo os nossos valores: insatisfação com o status quo e fazer o que está no nosso locus de controle.
Segue a lista dos comitês que temos atualmente:
CORDS: O Comitê de Responsabilidade e Desenvolvimento Socioambiental tem o objetivo de realizar ações sociais e ambientais que causem impacto aos colaboradores da DB1 e à comunidade em geral. Bons exemplos de ações práticas do CORDS são o Cadastramento de Doadores de Medula, em que foram feitos o recadastramento e listados 60 novos doadores, e a Campanha do agasalho, resultando na arrecadação de quase três mil peças de roupas doadas à instituições de assistência social. Destaque também para o projeto DB1 ao Cubo em que colaboradores levam conhecimento em tecnologia, matemática, lógica e até inglês com uso de plataformas desenvolvidas pela DB1 a estudantes de colégios da região.
“O que sempre me motivou no CORDS foi a possibilidade de fazer diferente, onde além de enxergar necessidades é poder trabalhar para que elas sejam minimizadas ou superadas. É prazeroso saber que mudamos algo na vida de alguém, seja alguém que é beneficiado por uma campanha, seja um membro que entrou para o comitê com o desejo de melhorar. Não precisamos de muito, o pouco que fazemos já nos tornam pessoas melhores”, diz Lidia Campos, Analista de Mídia Digitais e membro do CORDS.
SEPG: A sigla vem de SOFTWARE ENGENEERING PROCESS GROUP. O objetivo é atuar na melhoria contínua de todos os processos envolvidos no desenvolvimento de software sempre buscando aumentar o desempenho das áreas e reduzir custos, seguindo a missão, visão e valores da DB1. Quando o colaborador quer propor uma melhoria, seja num projeto ou organizacional, envia a proposta ao SEPG que analisa a viabilidade e os resultados que podem ser alcançados. Assim, e de acordo com a própria função dos comitês relacionadas a disseminação de conhecimento, criaram ações como o Lightning Project Talk, em que gerentes de projetos trocam experiências sobre cada projeto, entre outras ações práticas que resultaram em melhorias dos processos.
Para Ana Letícia, Analista de Qualidade e Processos e membro do SEPG, “Participar de um comitê é muito gratificante pois traz uma experiência que incentiva a liderança e execução de atividades fora de minha rotina. Sinto que a participação em comitês deixa claro o quanto a empresa escuta os colaboradores e como trabalhamos em sinergia para melhorar o todo. É aquele esforço extra mas que traz resultados extraordinários”.
CBPGP: Conselho de Boas Práticas de Gestão de Pessoas começou as atividades em 2013 com o objetivo de dar voz aos colaboradores e ser mais assertivos em relação às práticas e eventos propostos. Com a participação de membros que ocupam diversas funções da empresa, promove uma escuta mais abrangente e garante a diversidade de ideias. Entre as ações de destaque estão premiações aos colaboradores, eventos relacionados a temas como Semana da Saúde e datas comemorativas como o Dia do Programador e, claro, a Festa de Fim de Ano da empresa. O CBPGB tem um sonho: tornar a DB1 uma experiencia incrível para os colaboradores.
Para Maycon Amorim, Analista de Métricas e membro do CBPGP, “a DB1 é uma empresa que cresce mais e mais a cada dia e os comitês têm papel essencial nesse contexto, pois não é em toda a empresa que pessoas de diferentes áreas possuem um tempo, em média 1 hora por semana, para discutir melhorias no âmbito técnico, clima organizacional, comunidade e segurança da informação. Ter comitês significa ter melhoria continua e promover satisfação para todos que trabalham na DB1 ou de certa forma tem contato com a empresa”.
Comitê Técnico: Com o objetivo de tornar a DB1 uma referência técnica, os integrantes definem o Comitê Técnico como um grupo de pessoas apaixonadas por desenvolvimento tecnológico e pessoal. Idealizador de ações para promover o conhecimento e aprimoramento profissional dos colaboradores, sempre atualizando e disseminando conhecimento. Atua como comunidade técnica (conectando pessoas), auxiliando os desenvolvedores a se desenvolverem a partir de boas práticas e estão sempre abertos a críticas e sugestões e a novos apoiadores. O Comitê Técnico gera ações que busca promover o conhecimento técnico dos colaboradores, incentiva o uso dos laboratórios de eletrônica, treinamentos e capacitações técnicas e promove eventos técnicos internos, como o hackthon, procurando sempre trazer a teoria para a prática.
“A maioria das empresas não deixa espaço para que o funcionário possa colaborar para o desenvolvimento pessoal, profissional e da própria empresa em que trabalha”, diz Regis Ranniere, Desenvolvedor e membro do Comitê Técnico. “Com essa participação pude enxergar algumas lacunas que não tinha ideia. Lacunas nas quais posso trabalhar e gerar conhecimento para que as pessoas se tornem melhores tecnicamente. Posso integrar pessoas de diferentes áreas em prol do conhecimento e distribuição do conhecimento. Ninguém trabalha sozinho e os comitês estão aí para te lembrar disso”.
CSI: O Comitê de Segurança da Informação tem como foco, além de identificar e implantar melhorias relacionadas à segurança da informação que apoiam as estratégias da DB1, desmistificar, em um nível mais próximo aos colaboradores, o que significa segurança da informação em si, e qual o papel de cada um dentro da empresa nesse quesito. O objetivo final é implantar na DB1 uma cultura de segurança da informação sólida, com cada parte da empresa sabendo sua importância, desde a recepção até a sala do presidente.
Para Mateus Besneceutti, Analista de Segurança da Informação e membro do CSI, “Ter membros de diferentes áreas, com diferentes visões sobre determinados assuntos, concentrados em temas de grande relevância para a empresa, mostra que a DB1 sabe a importância dos seus colaboradores, que tem confiança nos mesmos para deliberar frente a esses temas, e que tem consciência do que é necessário para atingir patamares cada vez mais altos no mercado. Ser membro do CSI gera a cada dia diferentes desafios, e esses desafios são o que me motivam a me esforçar mais com o objetivo de encontrar soluções, sempre tentando aproveitar o máximo possível de cada situação, e o que saiu de positivo disso, para incorporar na minha vida”.
Comitê de Análise: Enriquecer a experiência e performance da análise em nossa empresa, com bons conceitos, padrões e ferramentas. Assim o comitê acredita que possa ajudar todas as áreas da empresa ao analisar e documentar as soluções que desenvolvem. Assim promoveram a revisão do template DB1 de Requisito, dos processos de análise, além de workshops, ciclos de treinamento, pesquisa sobre analise de negócios, revisão dos requisitos mínimos para a função de analista, padronização das ferramentas utilizadas pelos analistas, entre outros estudos e ações.
“Ser membro do comitê me ajudou a entender práticas da empresa e quão importantes elas são para o nosso processo, a conhecer novos cenários e práticas aplicas em outros projetos que eu desconhecia e a interagir mais com outras áreas da empresa e entender como elas trabalham, pois no comitê precisamos interagir com outras áreas e com outros comitês”. Diz Vinicius Carvalho, Analista de Negócios e membro do Comitê de Análise.
Comitê de Testes: Surgiu da vontade de trocar experiências com outros times e falar sobre os problemas enfrentados. O objetivo é proporcionar o desenvolvimento de melhorias na área de testes da DB1 por meio de lighting talks, treinamentos, workshops ressaltando a importância da realização de testes em todas as etapas do projeto e dos softwares, da área de testes propriamente dita e promovendo a integração com outros comitês.
Para Beatriz Makiyama, Analista de Testes e membro do Comitê de Testes, “fazer parte de um comitê, é participar de um grupo seleto de pessoas que estão dispostas em melhorar o trabalho não só dele, mas sim de uma empresa inteira, o impacto disso é a mudança de postura profissional. Com isso, estamos sempre nos capacitando para disseminar os conhecimentos para os demais e passamos a ter uma responsabilidade maior, pois estamos representando outros membros da nossa classe. Impacta também, em se tornar uma pessoa referência na empresa”.
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*Wagner Mendes Voltz é facilitador/agile coach da DB1 Global Software. Desenvolve sistemas há mais de 10 anos.