Pais e Filhos: a arte como um ponto central da educação

Colégio Sion promove a educação através da arte como um ponto central desde a infância

 

Com atividades como a Vivência Artística, envolvendo da educação infantil ao ensino médio, a escola curitibana, que adota há mais de 50 anos o avançado Método Montessori, hoje em evidência, promove o desenvolvimento pleno de habilidades entre os alunos que vão da criatividade e da coordenação motora à capacidade de trabalhar em equipe e vencer desafios

 

A metodologia do Sion vem sendo também estímulo para a formação de artistas que estão entre os maiores expoentes da arte contemporânea nacional e internacional, como o curitibano André Mendes, que participou da Vivência Artística deste ano

 

Pais e Filhos: a arte como um ponto central da educação
Arte como um ponto central da educação: um dos convidados da Vivência Artística do Sion Curitiba este ano foi o renomado artista André Mendes, que estudou na escola. Foto: Divulgação

 

O quanto arte e educação se relacionam, especialmente na atualidade? O quanto a adoção de metodologias que colocam a arte como um importante aspecto curricular pode contribuir para o desenvolvimento pessoal e técnico dos alunos, nas diversas fases e faixas etárias de sua formação? No Colégio Sion Curitiba, que completou este ano 112 anos e atua há mais de 50 anos com um dos métodos pedagógicos mais avançados em termos de educação interdisciplinar e voltada para a vida, a Metodologia Montessori, a arte é considerada um ponto central, conforme demonstram atividades como a Vivência Artística. Realizada anualmente nas duas unidades da escola, Batel e Solitude, este ano contou entre os participantes convidados com o renomado artista brasileiro André Mendes, ex-aluno do Colégio Sion, pouco antes de desembarcar para sua primeira exposição individual em Paris, na França, no mês de junho.

 

Para Vanessa Lima, professora de Artes para a Educação Infantil e a Educação Fundamental do Sion Solitude, ter a arte no centro do ensino, desde a infância, estimula não apenas habilidades como a criatividade e a coordenação motora, mas vai muito além. “Pesquisas já comprovaram que o ensino e o estímulo à arte influenciam de tal modo que formam adultos com maior capacidade de trabalhar em equipe, mais facilidade de gerenciar problemas, autoestima melhor trabalhada, tornando-se pessoas mais altruístas e com um espírito livre e sem medo (ou com menos medo) de lidar com frustrações, quando ocorrerem”, explica. “Maria Montessori, criadora do Método Montessori, dava uma importância fundamental à arte. Ela afirmava que as crianças precisavam ter, desde muito cedo, contato com obras, cores, traços, músicas. E, nos oito anos em que trabalho com arte dentro de uma escola montessoriana, comprovo o quanto é importante, formando cada criança de maneira especial”, aponta.

 

ARTE: EU, O OUTRO E O COLETIVO

O tema da Vivência Artística deste ano, realizada no primeiro semestre, foi: “Eu, o outro e o Coletivo”, conta Vanessa Lima. “A partir de uma caixa de papelão, que cada aluno trouxe para a escola, nós trabalhamos o conceito do Eu, cada aluno sendo sua caixa. Na sequência o conceito do outro, conhecendo as outras caixas e sabendo que todas juntas podem formar algo mais sólido e estruturado – e que, quando unimos o ‘eu e o outro’, temos o coletivo. Pudemos com esta atividade vislumbrar a construção de uma cidade. Foi maravilhoso”, avalia.

 

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Uma cidade, muitos olhares: o tema da Vivência Artística 2018 do Sion foi “Eu, o outro e o coletivo”: arte, cidadania e interdisciplinaridade em pauta. Foto: Divulgação

 

Este ano, o formato da Vivência Artística trouxe novidades. “Desde o tema, que abrangeu além dos “artistas referenciais”, tendo o processo artístico de cada criança, desde a concepção da ideia até a finalização do “todo”, como foco. A proposta foi de que os alunos compreendessem que também podem, com autonomia e protagonismo, ser autores de seus processos criativos, das ligações entre as partes propostas e de tudo que envolve tal produção”, elucida. “Foram três dias intensos de muita conversa e produção, com um final que surpreendeu a todos, tanto no Solitude quanto no Batel.”

 

Vanessa Lima ressalta que todas as faixas de ensino participam da Vivência Artística. “Todos os alunos participam da vivência. Existe um projeto pensado com muito carinho para a Educação Infantil”, salienta. Este ano, por exemplo foram trabalhadas com as crianças do ensino infantil as questões das etnias, da diversidade cultural brasileira e do respeito às diferenças.

 

Pais e Filhos: a arte como um ponto central da educação
Na educação infantil, o enfoque da Vivência Artística 2018 no Sion girou em torno das etnias, diversidade cultural brasileira e respeito às diferenças. Foto: Divulgação

 

ANDRÉ MENDES

Expoente da arte contemporânea nacional e mundial, o curitibano André Mendes estudou no Colégio Sion e este ano foi um dos participantes convidados da Vivência Artística. “É sempre muito gratificante participar da Semana da Arte. Este ano desenvolvemos com os alunos um pensamento sobre a cidade. O produto final foi uma grande cidade miniatura com a participação de todos os alunos, de todas as idades. Esta construção física foi linda, percebemos a unidade e a força do conjunto da obra, porém, o mais importante foi pensar na cidade como um “organismo”, questionar problemas e possíveis soluções, discutir posicionamento como cidadão e ser surpreendido positivamente com discursos, ideias e ações que demonstram que esta geração está atenta e atuante”, considera o artista, com sólida carreira nacional e internacional – e que em junho teve sua primeira mostra individual em Paris, no Centro Cultural Cloi^tre des Billettes (CCCB), um claustro medieval com mais de 700 anos de história localizado no coração da capital francesa.

 

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Ex-aluno do Colégio Sion, o artista brasileiro André Mendes realizou no mês de junho sua primeiro exposição individual em Paris, no belo Centro Cultural Cloi^tre des Billettes (CCCB), um claustro medieval com mais de 700 anos de história. Foto: Divulgação

 

“Apresentar meu trabalho em Paris foi sem dúvida um marco na minha trajetória. Hoje estou produzindo desenhos, pinturas e esculturas, além dos murais e atividades como workshops. Tenho como principal interesse a materialidade da cor, a criação de esculturas e as novas linguagens que permeiam o universo da arte”, revela o renomado artista. Ele afirma que a educação do Colégio Sion teve influência em sua formação e sua opção por uma carreira relacionada às artes.

 

“Tenho certeza de que ajudou muito a perceber quem sou e quais são minhas qualidades. Acredito que o método e todo o trabalho pedagógico realizado no Colégio Sion encoraja e desperta a criatividade dos alunos. Desde o início, eles são estimulados tanto com atividades relacionadas com as artes quanto com a história da arte: cerâmica, expressão corporal, artes plásticas, entre outras atividades”, assinala. “Mas não é só isso. Acredito que no momento em que fazemos as fichas e escrevemos as respostas completas, com as próprias palavras, estamos exercitando a criatividade. Não me lembro de questões de múltipla escolha no Sion, mas sim da construção das respostas – este raciocínio não é simples, mas vale ouro. Hoje, quando ajudo minha filha mais velha (Celeste, 8 anos) na lição de casa, percebo com clareza que por trás das questões existe uma estrutura criativa sendo exercitada”, considera. “Esta base é importante para todos em todas as áreas de atuação profissional, porém, aos que desejam trabalhar com artes ou qualquer área criativa funciona como uma alavanca.”

 

Para ele, a educação para as artes nas escolas estimula os alunos a encontrar e externar sua própria voz. “Se pensarmos na arte como forma de expressão, podemos dizer que estamos ensinando aos alunos como externar seus sentimentos e visualizá-los nos seus trabalhos, e a ter experiências com voz, corpo e imaginação, mostrando quem são ou gostariam de ser”, analisa. “A liberdade da arte é mais que necessária. Mas não podemos nos dedicar às artes apenas, na escola aprendemos das ciências exatas às artes. O Sion apresenta este equilíbrio. Acredito que as escolas devam cada vez mais buscar o equilíbrio entre o currículo obrigatório e a formação dos alunos como pessoas, fortalecendo a comunicação, a colaboração, o caráter, a criatividade e o senso crítico.”

 

SOBRE O SION CURITIBA

A formação de crianças e jovens para a vida é um desafio na atualidade, com a velocidade das transformações na chamada era digital. Referência no ensino, o Colégio Nossa Senhora de Sion de Curitiba une tradição e atualização constante, atuando com base na inovadora linha pedagógica da Metodologia Montessori associada ao Método de Psicomotricidade Ramain.  Fundado em 1906, com proposta educativa voltada ao desenvolvimento humano, o Colégio Sion Curitiba prepara integralmente, há 112 anos, pessoas e cidadãos aptos a se posicionar diante dos desafios da vida com resiliência, sabedoria e tolerância, características mais que necessárias ao agitado cotidiano contemporâneo.

 

Serviço:

COLÉGIO NOSSA SENHORA DE SION DE CURITIBA

Bairros: Sion Batel e Sion Solitude

Cursos: Educação Infantil; Ensino Fundamental I; Ensino Fundamental II; Ensino Médio; Período Integral

Fone: 41 3019-6155 (Batel) | 41 3226-6161 (Solitude)

Endereço:

Alameda Presidente Taunay, 260 (Batel)

Rodovia Curitiba-Paranaguá BR 277, 4761 (Solitude)

Site: www.sioncuritiba.com.br

Facebook: www.facebook.com/sioncuritiba

Blog: http://sioncuritiba.com.br/noticias

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