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Congresso em Ribeirão Preto debate o uso de ácido hialurônico e da toxina botulínica na harmonização facial

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Congresso em Ribeirão Preto debate o uso de ácido hialurônico e da toxina botulínica na harmonização facial

O 14° Congresso Paulista de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial (COPAC), que acontecerá entre os dias 25 e 27 de outubro, em Ribeirão Preto, interior de São Paulo, debaterá o uso de ácido hialurônico e da toxina botulínica na harmonização facial.

Segundo o cirurgião-dentista professor doutor Hermes Pretel da Faculdade de Odontologia de Araraquara – UNESP, o tratamento pode ser indicado tanto para quem precisa harmonizar a face esteticamente pelo envelhecimento, por exemplo, como para quem necessita corrigir deformidades ocasionadas por acidentes ou doenças. “Harmonizar é buscar o belo, a simetria, o equilíbrio. Não só no conceito de simetria facial, mas também no conceito terapêutico, como tratar possíveis dores de cabeça ocasionadas por uma disfunção da musculatura da mastigação” explica Prof. Dr. Hermes Pretel.

A toxina botulínica utilizada corriqueiramente para os tratamentos estéticos, na verdade tem uma ação direta no relaxamento muscular proporcionando reequilíbrio da face. Por outro lado, os preenchedores orofaciais a base de ácido hialurônico são utilizados com finalidade de substituir tanto o colágeno como a gordura comumente perdida na face com o envelhecimento e ou patologias.

Desequilíbrios, como excesso de força muscular facial podem causar enxaquecas e cefaleias. Atualmente a odontologia utiliza a toxina botulínica como uma das ferramentas terapêuticas para reequilibrar, e tratar essa patologia. Dados apontam que 35% da população têm dores de cabeça e um estudo, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP-USP), mostra que mais de 80% dos pacientes com cefaleia tem algum tipo de problema temporomandibular, ocasionado por um distúrbio na mordida.

Hermes Pretel também destaca que a estética é consequência da função, ou seja, se os músculos da face estão trabalhando corretamente, a face terá uma boa estética. “O cirurgião Buco-Maxilo-Facial equilibra a função muscular e, consequentemente, a estética. Temos uma visão mais funcional da face e sabemos que as marcas de expressão têm como causa principal a hiperfunção muscular”, explica o cirurgião.

Em comparação às técnicas anteriores, a aplicação do ácido hialurônico traz as vantagens de ser um procedimento minimamente invasivo e bastante seguro porque tem reversibilidade, pois é um preenchedor degradável, ou seja, com o passar do tempo ele vai sendo absorvido e o organismo vai substituindo o produto por colágeno. Assim, as necessidades de preenchimento vão diminuindo e, depois de um ano ou mais, as quantidades aplicadas são geralmente menores.

Diagnosticar o paciente, compreender o problema e indicar o tratamento é a função dos cirurgiões Buco-Maxilo-Faciais” conta Pretel, que ressalta a importância da avaliação ser realizada por um especialista capacitado: “os profissionais habilitados podem aplicar a técnica de simetria facial em conjunção à proporção áurea que atualmente, com auxílio da tecnologia digital, é possível sobrepor uma foto digitalizada da face do paciente no computador e verificar a proporção da face pela Máscara de Marquardt, e assim definir a mais bela proporção da face”, conta o especialista.

“O cirurgião Buco-Maxilo-Facial estuda por um longo período de tempo a face com profundo conhecimento anatômico, morfológico e funcional. Por isso apresenta enorme destreza para realizar esses procedimentos”, conclui Pretel.

SERVIÇO:14o COPAC – Congresso Paulista de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-FacialData: 25 a 27 de outubro de 2018Local: Centro de Convenções de Ribeirão PretoEndereço: Rua Bernardino de Campos, 999 – Centro, Ribeirão Preto – SP

Informações e inscrições: http://www.copac2018.com.br/

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