Início Vida e Saúde Assimetrias faciais atingem 3% da população

Assimetrias faciais atingem 3% da população

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As assimetrias faciais provocadas por algum trauma durante o crescimento de uma criança ou adolescente ou mesmo por questões genéticas serão debatidas durante o Congresso Sul Brasileiro de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial, que começa na próxima sexta-feira, dia 09, em Porto Alegre. O problema atinge 3% dos brasileiros e é ocasionado pelo aumento ou diminuição excessivos do maxilar ou da mandíbula.

Para o presidente do evento e coordenador do Capítulo XI do Colégio Brasileiro de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial – CBCTBMF, Rogerio Belle de Oliveira, as assimetrias atingem de formas diferentes homens e mulheres. “Enquanto nos homens constatamos alterações no tamanho da mandíbula, entre as mulheres são mais comuns os problemas na articulação temporomandibular, conhecida pela sigla ATM”, explica Belle de Oliveira.

Segundo o especialista as assimetrias podem ser ocasionadas na infância por situações corriqueiras como chupar o dedo ou muita chupeta, dormir apenas de um lado ou não cuidar de um dente que nasceu fora de posição. Com a chegada da puberdade e as mudanças hormonais, as assimetrias tendem a se agravar e é recomendável a procura de um especialista no assunto. O presidente do Congresso Sul Brasileiro de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial lembra tratamentos estão disponíveis no SUS e o Brasil tem profissionais habilitados e capacitados para procedimentos cirúrgicos nestes casos em todos os estados. “Porto Alegre foi pioneira no país em um curso de especialização em Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial. A PUCRS, que será a sede do Congresso Sul Brasileiro, comemora 43 anos de sua especialização na área”, completa Belle de Oliveira.

Para o evento, dois dos maiores especialistas no assunto estarão no Brasil. O professor da Universidade do Chile, Rodrigo Fariña, irá proferir uma palestra e debaterá com os especialistas brasileiros sobre os tratamentos indicados para as assimetrias, como a cirurgia ortognática, que corrige a mordida e melhora a estética da face. O outro especialista internacional será o diretor do Curso de Pós-Graduação em Cirurgia Oral e Maxilofacial no Hospital Dr. Domingo Luciani, em Caracas, na Venezuela, Henrique Jorge Vélez Gimón. Ele abordará a distração osteogênica, um procedimento também cirúrgico para o alongamento da mandíbula.

SERVIÇO:

Congresso Sul Brasileiro de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial

Data: 9 e 10 de novembro de 2018

Local: Auditório do Prédio 50 – Térreo da PUCRS – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Endereço: Av. Ipiranga, 6681 – Prédio 50 – Bairro Partenon – Porto Alegre/RS

Informações e inscrições: http://www.sulbrasileiro2018cbctbmf.com.br/

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