De acordo com a especialista, uma mancha pode ser sintoma de uma lesão pré-maligna para câncer de pele, por isso é importante sempre que as manchas sejam analisadas por um dermatologista antes de qualquer tratamento. “As manchas devem ser bem avaliadas pelo dermatologista antes do uso do laser, pois se houver alguma dúvida se a mancha pode ser maligna, o dermatologista poderá fazer exames auxiliares, como a dermatoscopia, para tirar essa dúvida. Lasers não podem ser aplicados em lesões malignas, pois isso apresenta um risco muito grande”, alerta.
No geral, o tratamento para manchas pode usar tecnologias a laser, radiofrequência microagulhada ou uso tópico de peelings (ácidos como o retinoico e glicólico, por exemplo) e despigmentantes (Ácido Tranexâmico, Ácido Kójico, Alfa-arbutin e B-White). “No caso dos produtos, eles têm duas funções: no caso dos peelings, acelerar a renovação celular, retirando as manchas da superfície; e no caso dos clareadores, inibir a produção de melanina”, afirma a dermatologista Dra. Valéria Marcondes, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
A farmacêutica Mika Yamaguchi cita três novos ativos que agem em todas as etapas das desordens da pigmentação:
– ALBATIN: Ácido aminoetilfosfínico que inibe a ação enzimática da DOPA (primeira etapa da formação da melanina), evitando o surgimento da pigmentação.
– β-WHITE: Peptídeo biomimético que atua no MITF (gene que regula a expressão de múltiplos genes de pigmentação), reduzindo a formação de manchas e permitindo um clareamento máximo com efeito de luminosidade.
– EVENSKIN A3: Estabiliza a DOPA, inibindo a polimerização espontânea e a formação da melanina.
Ativos antioxidantes (Vitamina C, OTZ 10 e Alistin) e anti-inflamatórios também são recomendados por diminuir a o estresse oxidativo e a inflamação ligada às manchas, segundo Mika. A farmacêutica afirma que os suplementos e vitaminas orais como FC Oral, Glycoxil e Bio-Arct também podem ajudar no processo, com ação contra a inflamação, glicação e radicais livres.
No caso dos tratamentos dermatológicos, são usados lasers que agem no melanócitos e são absorvidos pelas células que produzem pigmento, promovendo clareamento da pele; outra novidade ficam por conta do radiofrequência microagulhada. “A radiofrequência microagulhada cria microfuros na pele, permitindo que se aplique substâncias despigmentantes, com a vantagem da radiofrequência estimular o novo colágeno”, diz a médica. “Independente do tratamento, a proteção solar é indispensável”, finaliza.
FONTES
BIOTEC: A Biotec Dermocosméticos é empresa especializada em divulgar ao mercado de farmácias magistrais, área dermatológica e medicina estética, ativos e conceitos nutricosméticos e dermocosméticos inovadores. www.biotecdermo.com.br SAC: 0800-7706160
Dra Valéria Marcondes: Dermatologista da Clínica de Dermatologia Valéria Marcondes, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia com título de especialista e da Academia Americana de Dermatologia. Foi fundadora e é membro da Sociedade de Laser. www.valeriamarcondes.com.br
guilherme.zanette@holdingcomunicacoes.com.br