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O que é considerado falsificação no mundo da arte? Este conceito é explorado no novo curso do Solar do Rosário, A Arte e a Falsificação, com início em 12 de março. Serão quatro aulas sempre às terças-feiras, das 17h30 às 19h. O mestre em Artes Visuais Marlon Anjos comanda os encontros. Formado em Pintura pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná, Anjos é professor da UNESPAR, atuou como colunista da revista R.Nott Magazine e é pintor.
O conceito de falsificação na arte mudou ao longo dos séculos. “O que era chamado de falsificação há 500 anos, hoje talvez não seria classificado assim”, comenta o professor. Desde um conceito jurídico até dentro da crítica, há diferenças nessa conceituação. O curso passa ainda por temas como a origem e o estado da falsificação de obras, até autenticidade e a criação da ideia de valor. “A autenticidade está ligada ao valor convencionado à obra de arte”, ele explica.
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Anjos apresenta também exemplos de falsificadores que se tornaram famosos, como Han van Meegeren, que no início do século XX imitava artistas como Vermeer. Ele chegou a vender uma falsificação para um general nazista, o que o levou a ser acusado de traição pelo governo holandês, forçando-o a admitir que seus quadros eram falsos.
Curso A Arte e a Falsificação no Solar do Rosário
Data: a partir de 12 de março, às terças-feiras
Horário: das 17h30 às 19h
Investimento: 2x R$ 140
Setor de Cursos: de segunda a sexta-feira das 9h às 19h e sábado das 9h às 13h
Endereço: Rua Duque de Caxias, 4 – Centro Histórico, Curitiba – PR
Informações: (41) 3225-6232 | www.solardorosario.com.br