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Como reduzir a complexidade dos ambientes de TI para obter sucesso na Era Digital

Por Leandro Turbino, Gerente de Contas Estratégicas da ASG Technologies

A Transformação Digital traz ao mundo corporativo imensas oportunidades de geração de negócios e desenvolvimento de produtos e serviços. Para aproveitar todos os benefícios que esse movimento oferece, os líderes empresariais precisam estar atentos e encontrar formas de gerenciar a complexidade que as novas tecnologias geram para os ambientes de TI.

Além da profusão de sistemas que nem sempre conseguem interagir de forma a integrar informações vitais, a dinâmica do mercado atual, com fusões e aquisições acontecendo a todo momento, também contribui para que os ecossistemas de TI acabem se tomando silos desconexos, dificultando a otimização de valor dentro das organizações. Diante disso, muitas companhias não possuem uma visibilidade adequada de suas plataformas e acabam investindo recursos desnecessariamente altos em tecnologia para solucionar problemas de conformidade. As empresas sabem que precisam de mais controle, mas lutam para equacionar os diversos fluxos espalhados em mainframes, servidores e em Nuvem.

Os silos de TI podem ainda ser criados por processos internos ineficientes ou mudanças súbitas nas políticas de tecnologia, devido às constantes mudanças nos cargos no C-level. A rápida evolução do software como serviço (SaaS), tradicional ou hospedado em nuvem, também agregou desafios para a visibilidade de ponta a ponta. Muitas empresas ainda segregam o gerenciamento de seus serviços de mainframe e perdem uma valiosa oportunidade de melhorar os processos, esquecendo-se de que não atender aos níveis acordados com os clientes pode custar milhões em penalidades.

Com a consolidação de mercados, as grandes corporações passaram a exercer vantagem na negociação com os fornecedores de TI, que ficam sujeitos a prejuízos por não cumprirem requisitos como tempo de resposta ou tempo para conclusão da atualização em lote do dia. Uma visão consistente e única da performance das plataformas, capacidade e possíveis gargalos aumenta as chances de sucesso. No caso de empresas que vendem diretamente aos consumidores, os efeitos de tempos de resposta lentos durante o processo de compra afetam diretamente o volume de vendas e o relacionamento com os clientes.

Atualmente, com as consequências impostas pelas legislações de proteção de dados, as organizações precisam ter foco em processos que garantam uma administração correta de todas as informações pessoais de seus clientes, que circulam em diversos sistemas e plataformas. Além do regulamento europeu, o General Data Protection Regulation (GDPR), as empresas brasileiras também devem estar atentas à Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), sancionada no ano passado e que estabelece prazo até agosto de 2020 para o cumprimento das exigências estabelecidas. Manter um controle efetivo de todos os dados que estão sob sua responsabilidade é uma tarefa ainda mais difícil diante do atual nível de complexidade do ambiente de TI das organizações.

Para obter sucesso nesse cenário, as companhias precisam organizar seus silos de tecnologia e manter um gerenciamento eficaz de informações passadas. Com ferramentas modernas que fornecem análises automatizadas, relatórios, modelagem e planejamento de capacidade, os líderes têm acesso a um monitoramento de alta visibilidade e podem melhorar a confiabilidade e a produtividade em seus ambientes de TI. Com esses dados em mãos, os gerentes serão capazes de tomar decisões mais assertivas sobre como aproveitar os recursos de tecnologia com maior precisão e diminuir a complexidade nativa de suas infraestruturas.

Outro ponto importante é que a adoção de soluções automatizadas para a gestão das informações permite criar uma interface unificada para a análise de diferentes tecnologias e estruturas. Assim, as companhias ganham novas condições para se planejar para os picos de demanda, simplificar o reconhecimento de gastos desnecessários e facilitar a identificação das necessidades de escalabilidade.

É preciso, então, quebrar as barreiras e ampliar as competências para o gerenciamento de dados. Para isso, a orquestração dos silos de TI e o gerenciamento de desempenho, com soluções que centralizem o acesso aos dados, são fundamentais. O objetivo é munir os gerentes de TI com informações relevantes sobre o status das operações, para que tenham uma visão ampla e completa a respeito das necessidades organizacionais.

Com essas informações, as organizações podem manter a produtividade e fornecer visibilidade para a TI em toda a empresa, capacitando suas equipes para prever o crescimento nas plataformas e definir expectativas realistas para os negócios. Saber o real posicionamento da tecnologia é essencial para que os líderes consigam reduzir a complexidade atual da TI, transformando as oportunidades trazidas pela Era Digital em uma vantagem real, integrável e totalmente voltada ao sucesso de suas organizações.

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