Na hora de montar um currículo, uma das maiores dúvidas dos candidatos é se todas as atividades precisam estar registradas. E sabe de onde vem esta dúvida? Dos trabalhos realizados sem carteira de trabalho. Você colocaria ou não? Bem, existem alguns pontos a serem considerados.
Se a atividade autônoma for relevante e condiz com as experiências anteriores, é sim interessante acrescentar no currículo. Independente do vínculo empregatício (ou a falta dele), o que importa para recrutadores são os conhecimentos técnicos e as habilidades desenvolvidas em trabalhos anteriores.
Cinthia Luciane de Jesus, Analista de Recrutamento e Seleção da NOSSA RH, entende que se a atividade aconteceu durante um tempo considerável, o currículo só tem a ganhar: “Isso demonstra que o candidato teve interesse em permanecer no mercado de trabalho e não quis ficar parado mesmo que tenha sido fora da sua área de atuação”.
Durante a entrevista de emprego, caso seja questionado sobre a situação, o ideal é explicar que acrescentou a referência no currículo, apesar da experiência não estar registrada na carteira assinada. Vale lembrar: Muitos trabalhadores brasileiros têm empregos sem registro em carteira, ou seja, estamos diante uma situação que não é exclusiva. É importante entender que não é a carteira de trabalho que está em análise, mas sim a experiência real.
Agora, se a situação foi muito curta e fora da área de formação, Cinthia recomenda nem acrescentar no currículo pois, este tipo de experiência certamente estará fora do que o entrevistador está buscando.