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Jovens deixam as redes sociais: escolha reflete nos estudos

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Com todas as notícias e respostas ao alcance de um clique, a tecnologia começou a deixar de ser a solução para se tornar o empecilho na rotina dos jovens. De acordo com pesquisas realizadas pelas empresas Brandwatch, Campaign US, Fast Company, KOMO News, Origin, RSPH, SELF e reunidas pela Infobase Interativa, 64% dos jovens estão dando uma pausa nas redes sociais. O principal motivo para a decisão é o tempo gasto online.

Ellen Giovana Rocha Santos, de 20 anos, estudante do Curso Positivo, em Curitiba (PR), é uma das que optou por deixar as redes sociais de lado. “Umas das maiores distrações que eu tinha eram o Instagram e o Facebook. Acabava ficando online por algumas horas, incluindo em momentos inapropriados, como na aula e horas de estudo”, explica a aluna.

O psicólogo e orientador educacional do Curso Positivo, Ivo Carraro, explica que além do tempo gasto, as redes sociais podem influenciar nas emoções dos alunos. “Os jovens contemporâneos não têm este comparativo entre o que é real e o que é virtual e, assim, os afetos humanos poderão ser desenvolvidos dentro deste campo. Os sintomas emergentes em termos emocionais são a ansiedade, irritabilidade, solidão e depressão”, explica. Para Ellen, essa foi uma das percepções quando tomou a decisão. “Vi como as redes sociais me mantinham conectada com um mundo e com pessoas que não pertenciam mais ao meu presente. Agora, quando saio com amigos ou familiares, é muito mais intensa a sensação de saudade, além de ter muito assunto pra pôr em dia”, conta.

Na pesquisa, 72% dos alunos entrevistados acreditam que as redes sociais influenciam na concentração das pessoas. Para Adilson Longen, doutor em Educação e professor do Curso Positivo, essa sensação é gerada pela atenção que é voltada para o aparelho eletrônico. “Quando o aluno mergulha no mundo digital, o mundo ao redor desaparece. O resultado disso é que encontramos pelas ruas pessoas que passam lado a lado, que se esbarram, mas que não trocam olhares”, conta. Para Ellen, isso foi evidente. “Quando eu preciso estudar, estudo. Além disso, a diferença de resultado nos simulados é bem clara, pois fiquei em 8° lugar no primeiro simulado” conta a aluna, que pretende entrar na graduação de Medicina. “Me sinto mais focada e sobra mais tempo pra descansar”, completa.

E para quem também pensa em deixar as redes sociais, Carraro deixa uma dica. “Deixar as redes sociais é se ver excluído do mundo digital. É perder o sentimento de pertencimento. A atitude pessoal é desenvolver a autodisciplina para limitar o tempo e os horários destinados para as redes sociais”, finaliza.

Sobre o Curso Positivo

Fundado em 1972, o Curso Positivo nasceu de um sonho de um grupo de jovens professores, apaixonados pela profissão, que se uniram por um ideal: criar um curso pré-vestibular diferente, que acompanhasse os estudantes até os dias que antecediam o vestibular – algo pioneiro no Brasil, no início da década de 70. Desde então, o Curso Positivo se estabeleceu como uma instituição de destaque, registrando, historicamente, o maior índice de aprovação nos vestibulares mais concorridos das mais importantes faculdades e universidades do Paraná, bem como excelentes resultados nos exames das principais instituições de Ensino Superior do Brasil. O Curso Positivo conta com quatro sedes em Curitiba (PR), uma em Joinville (SC) e uma em Ponta Grossa (PR) e dispõe de uma equipe de professores com grande experiência, material didático de alta qualidade para a melhor preparação e um inovador sistema de aulas dinâmicas totalmente focado na aprovação dos vestibulandos. O Curso Positivo utiliza o Sistema Positivo de Ensino.

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