Audiência pública voltada aos coordenadores dos cursos de graduação de todo Estado teve como objetivo debater e esclarecer mudanças na formação em Educação Física
O Conselho Regional de Educação Física da 9ª Região – Estado do Paraná (CREF9/PR) promoveu, nesta sexta-feira (dia 14), em Curitiba, uma audiência pública para debater as Novas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) dos Cursos de Graduação em Educação Física. O evento contou com a presença do presidente do Conselho Nacional de Educação (CNE), Luiz Roberto Liza Curi, do presidente do Conselho Federal de Educação Física (CONFEF), Jorge Steinhilber e do vice-presidente do CONFEF, João Batista Andreotti Gomes Tojal. Destinada aos coordenadores de cursos de Educação Física de todo o estado, a audiência teve como objetivo debater as principais dúvidas em relação à implementação das novas diretrizes.
Além dos coordenadores de todos os cursos de Graduação em Educação Física do Estado, também estiveram presentes o vice-presidente da Câmara de Educação Superior do Conselho Estadual de Educação, Décio Sperandio e o coordenador de Ensino Superior da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), professor Mario Candido de Athayde Júnior.
Em sua palestra, Liza Curi apresentou um cenário dos cursos de graduação no país, que ofertam hoje mais de 35 mil cursos, avaliados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), órgão ligado ao Ministério da Educação (MEC) – desse número 612 são de Educação Física. Os números demonstram que existe muito mais oferta de vagas do que efetivação de matrículas, e uma das causas é o fato dos cursos não atenderem às expectativas dos interessados, seja pela composição dos currículos ou ainda, por estarem distantes da realidade do mercado de trabalho.
Segundo Curi, as novas diretrizes dizem respeito organização acadêmica, questões de avaliação, diversidade do aprendizado, o papel docente, as atividades práticas e uma série de iniciativas que os cursos devem tomar, quando são submetidos às políticas institucionais. “É importante frisar que uma diretriz curricular é um instrumento de política institucional, não é um mini currículo mínimo, ela tem relevância na organização geral proposta pelo curso, na sua estrutura geral, mas ela gera escolha ao longo dos detalhamentos que ela sugere e propõe. Ela integra e regula uma forma de organização, mas também amplia proposições, para que as instituições possam enriquecer a sua estrutura curricular” afirmou.
O presidente do CREF9/PR, Antonio Eduardo Branco, agradeceu a presença das instituições públicas e privadas representadas no evento e também do CNE. “Foi uma honra receber o presidente do CNE para explicar aos coordenadores essas novas diretrizes curriculares, que vão impactar beneficamente na formação dos egressos, e com isso facilitar a inserção dos profissionais da Educação Física no mercado de trabalho”, afirmou Branco. “As novas diretrizes não trazem uma obrigatoriedade de obediência, mas sim a responsabilidade da criação de um novo ensino. Assim as diretrizes dão uma orientação do que deve ser seguido”, pontuou.
Para o presidente do CONFEF, Jorge Steinhilber, mais uma vez o CREF9/PR mostrou seu papel de protagonista ao trazer o presidente do CNE, para elucidar aos coordenadores sobre as novas diretrizes. “Antes disso, é importante destacar que aqui no CREF9/PR tivemos a oportunidade de alinhavar e contribuir para essas mudanças, que asseguram uma formação de qualidade, para que o profissional de Educação Física possa fazer uma intervenção com segurança e defender a sociedade nessa prestação de serviço que é a atividade física”, disse Steinhilber.
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