A prática do bullying não é novidade, mas a tecnologia está dando uma nova cara ao problema. Por meio do celular, das mídias sociais e de aplicativos como o Whats App, este comportamento social foi ampliado. Agora, tornou-se mais fácil e rápido disseminar ofensas, agressões verbais, implicâncias, humilhações e comentários perversos – uma pesquisa realizada pela Ipsos em 2018 coloca o Brasil como o segundo país com a maior incidência de casos de cyberbullying no mundo. A fim de prevenir a prática e promover a cultura de paz, o Sindicato das Escolas Particulares – Sinepe/PR lançou – em parceria com a Abrace – Programas Preventivos – a cartilha “Escola sem bullying”.
Em duas versões – uma para pais ou responsáveis e outra para estudantes – o material aborda questões como o uso seguro da internet, ações de prevenção, conceito de bullying e suas causas, além de dicas para identificar vítimas e o que fazer caso a criança ou o adolescente se encontre nesta situação. “Falar sobre esse assunto é de extrema importância. E, além dos estudantes, os pais e toda sociedade precisam participar do diálogo para que as estratégias de prevenção se tornem eficazes”, pontua a presidente do Sinepe/PR, Esther Cristina Pereira. A cartilha foi impressa e distribuída para todas as instituições de ensino associadas ao Sindicato e também disponibilizada em formato online para que as escolas possam compartilhar o material com alunos e suas famílias.