O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC), elaborado pela Confederação do Comércio do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e divulgado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR), segue em alta no Paraná. Na comparação com junho do ano passado, avançou 18,6%, e marcou 124,8 pontos. No entanto, a variação mensal ficou 3% inferior.
A pontuação nacional ficou em 118,3 pontos, com redução de 1,7% na comparação com o mês anterior e crescimento de 8,5% ante a junho de 2018.
A avaliação do empresário do comércio em relação às suas condições de atuação no país aumentou 30,8% na variação anual. No entanto, houve piora na variação mensal, com redução de 7,1%, sobretudo entre os micro e pequenos empreendedores. Nas empresas com até 50 empregados, o ponto de vista sobre as condições atuais da economia, do comércio e das empresas comerciais está 7,3% menor do que em maio. Já entre as médias e grandes empresas, a avalição é positiva, com 0,6%.
O Índice de Expectativa do Empresário do Comércio, que mede a expectativa com relação à economia brasileira, comércio e empresas comerciais, está positivo em 11,6% na variação anual, apesar da redução de 3% com relação a maio.
Já o Índice de Investimento do Empresário do Comércio teve aumento de 1% em relação ao mês de maio, especialmente entre as empresas com mais de 50 funcionários, entre as quais a elevação na previsão de investimentos subiu 8,3%. A maior parte desses investimentos deve ser na contração de trabalhadores, com alta de 17,8%. Já o investimento na estrutura da empresa deve aumentar 4%. Na variação anual, o índice de investimento cresceu 19,1%, demonstrando que os empresários do comércio estão confiantes, mesmo com a instabilidade política e o marasmo econômico.
A pontuação da ICEC determina que abaixo de 100 pontos o indicador seja considerado negativo, fato que ocorreu em agosto do ano passado, quando marcava 99,8 pontos. A partir de setembro observa-se reação, intensificada em janeiro. A progressão do indicador manteve-se em alta até março, quando o entusiasmo dos empresários começou a ser abalado pelas questões políticas que impedem a economia nacional de avançar positivamente.
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