A atriz e escritora Priscilla Avila participou de algumas produções nacionais, como o seriado 171 Negócio de Família (2017), da Universal Chanel. Ainda este ano, ela aparecerá – em uma pequena participação – no seriado Irmãos Freitas, de Walter Salles e Sérgio Machado. Desde 2018, a atriz está em uma jornada voluntária nos EUA, que a fez conseguir um empresário em Hollywood.
Priscilla, mineira quase gaúcha criada na Bahia, começou a carreira no teatro em território baiano logo cedo, aos 12 anos e, desde então, enfrentou dificuldades para migrar para o eixo Rio-SP. Devido a isso, vislumbrou, desde cedo, uma carreira internacional por ser apaixonada pelo cinema e por línguas – estudou cinema e línguas estrangeiras, além de teatro.
Ao se voluntariar para trabalhar com a empresa de eventos beneficentes, Ermantourage, em Los Angeles, Priscilla passou a se conectar com grandes nomes da indústria de Hollywood. Priscilla conheceu muita gente que está no mesmo caminho que ela e outros que estão apenas começando, além de parceiros profissionais que podem ajudar nesse processo. Foi num desses eventos que ela conheceu um empresário que deu início ao processo de obtenção de visto de artista nos Estados Unidos.
Ao se associar a projetos que beneficiam grupos de apoios a pessoas com problemas de saúde mental, além de combate ao suicídio, Priscilla percebeu como é importante ter a saúde psíquica hoje em dia e como os jovens tem encontrando dificuldades para tratar e identificar esses problemas. Ao mesmo tempo em que busca uma carreira profissional, Priscilla finaliza um roteiro de série para TV no Brasil que fala, justamente, sobre suicídio e sexualidade.
“Percebo que as angustias das pessoas aqui, não são tão diferentes das que estão no Brasil. Porém, Hollywood é o berço perfeito para se encontrar as mais diversas psiques, pois todo mundo deseja ser diferente e ninguém tem medo de criar um personagem em suas vidas cotidianas, o que me preocupa é o tanto de máscaras que precisam vestir pra se sentirem bem consigo mesmos. É preciso ser muito honesto para se tornar um ator, trabalhar muito a cabeça para poder se conectar e desconectar das mais diversas situações no trabalho, sem trazer o lado sombrio ou depressivo para o seu dia a dia. É por isso que é tão bom me sentir parte de algo maior e poder passar isso para pessoas que estão começando aqui. Mudar de país é começar tudo de novo também; haja força interior para isso”, afirma.