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5G vai habilitar a hiperconectividade

Aplicações de missão crítica em serviços de emergência necessitam cada vez mais da superbanda larga para conectar dispositivos a qualquer hora, em qualquer lugar

A conectividade é hoje tão importante para a sociedade quanto a eletricidade. Ou mais. Seja qual for a opinião pessoal de cada um, é fato que a eficiência dos serviços essenciais às cidades inteligentes e ao desenvolvimento socioeconômico dependem da conexão segura.

A capacidade de transmissão de dados da superbanda larga proporcionada pela 5G vai nos proporcionar uma comunicação massiva, com viabilidade para a Internet das Coisas (IoT). “Em alguns casos, vidas dependem de aplicações e conexão de baixa latência; conectar dispositivos e ter acesso irrestrito é primordial e o 5G já está em operação no país. Acreditamos que, até 2021, essas redes estarão implantadas no Brasil e viabilizando os projetos de IoT”, afirma Hermano Pinto Júnior, diretor do Futurecom.

Entre 28 e 31 de outubro no São Paulo Expo, a 21ª edição do Futurecom terá demonstrações práticas, principalmente na área IoT Applications, destinada a apresentar soluções e demonstrações imersivas e tangíveis de IoT. No espaço Telco Transformation, operadoras e prestadoras de serviços vão demonstrar como a conectividade e as novas tecnologias proporcionam benefícios para as pessoas, empresas e sociedade.

O potencial de negócios em torno das novas tecnologias é muito promissor. De acordo com um estudo conjunto entre ABES (Associação Brasileira de Empresas de Software) e IDC, divulgado pela entidade, estima que a indústria de soluções de IoT no Brasil pode movimentar US$ 9 bilhões já em 2019. No mundo, pode chegar a US$ 745 bilhões neste ano. O crescimento desse mercado até 2022 deve chegar a 20% ao ano. Soluções de IoT podem ser aplicadas em diversos contextos, dando suporte a todos setores da indústria e do varejo, além da própria sociedade.

As áreas mais promissoras para desenvolvimento de negócios em torno do 5G e da IoT não estão muito bem definidas até o momento, mas há algumas que despontam como certas. Automação de residências e de serviços de hotelaria, saúde, veículos, agronegócios e cidades inteligentes são segmentos que já apresentam soluções inovadoras. Um exemplo de aplicação de missão crítica que salvou vidas foi o do estado do Texas (EUA) na passagem do Furacão Harvey, em 2017. As informações do prontuário eletrônico dos habitantes afetados foram imediatamente disponibilizadas às autoridades de serviços de resgate por meio dos serviços de banco de dados da InterSystems. Para se ter uma ideia da quantidade de dados a serem processados e acessados no momento mais crítico, aproximadamente 70 mil pessoas necessitaram de resgate, 450 mil precisaram de assistência médica e 30 mil, de abrigo.

Para gestão pública das cidades inteligentes, os sistemas terão de ser capazes de comportar, analisar e atuar a partir de uma massa de dados. É um ecossistema que tem de processar o grande volume de dados, ao mesmo tempo das aplicações de missão crítica e conectadas em tempo real. É ele que suportará simultaneamente as tecnologias de Internet das Coisas (IoT), Inteligência Artificial (IA) e Aprendizado das Máquinas (AM).

O desenvolvimento deste mercado conta com o apoio do governo por meio do decreto 9.854/2019, conhecido como Plano Nacional de Internet das Coisas, cuja finalidade é implantar a IoT no país. Além da exposição nos espaços IoT Applications e Telcom Transformation, os debates do Future Congress abordarão as possibilidades e tendências proporcionadas por novas tecnologias, a IoT e o 5G.

Confira a programação completa: http://bit.ly/2ZcWitv

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