No mesmo tempo de uma partida de futebol, 90 minutos mais os acréscimos, o documentário Alex Câmera 10 chega aos cinemas no dia 24 de outubro (quinta-feira) mostrando a carreira do jogador Alex, ídolo no Palmeiras, Cruzeiro, Coritiba e no Fenerbahçe, da Turquia.
A produção teve início quando o jogador decidiu retornar ao Brasil em 2012, depois de oito anos reinando em Istambul, onde se tornou o maior jogador estrangeiro da história do país.
“Qualquer brasileiro que esteve na Turquia já se deparou com cenas curiosas quando diz que é do Brasil. Não tem um turco que não cite o nome de Alex, como a maior referência do país. Então, quando ele resolveu retornar, sentimos que era o momento de filmá-lo para que os turcos pudessem ver como seriam seus últimos momentos em campo, mas também documentar com imagens e depoimentos a carreira de um dos maiores camisas 10 de todos os tempos”, explica o roteirista e diretor executivo do filme, Adriano Rattmann.
No roteiro estão os últimos dois anos de carreira do jogador com momentos de forte emoção como no tetracampeonato estadual, conquista que não acontecia há 40 anos; seu gol de número 400 na carreira e jogos por todo o país.
Há ainda as homenagens feitas por Palmeiras e Cruzeiro que reuniu os principais ídolos das duas equipes em partidas amistosas em São Paulo e Belo Horizonte.
Alguns dos principais nomes do futebol brasileiro fazem parte do elenco com depoimentos que levam o espectador a uma viagem no tempo pelo período em que Alex desfilou pelos gramados brasileiros e turcos.
Ex-técnico de Alex no Fenerbaçe, Zico definiu Alex como um jogador que Deus privilegiou. “Ele tem uma noção de tempo e espaço maior que a maioria dos jogadores”.
Principal parceiro de Pelé no Santos, Pepe treinou Alex no início da carreira. “Uma das melhores pernas esquerdas do futebol mundial em todos os tempos”.
O jornalista Juca Kfouri declarou: “Alex é, talvez, o último dos moicanos. Um jogador que sempre foi capaz de homenagear o futebol com sua sutileza e categoria”.
Ídolo do Athetico Paranaense, o ex-jogador Sicupira apontou Alex como o maior jogador paranaense da história. “Eu joguei mais ou menos na mesma posição do Alex e por isso posso dizer que foi o maior do Paraná”.
Foram gravadas cenas em Istambul que mostram a idolatria de Alex no país e explica o porquê ele se tornou o maior jogador estrangeiro de todos os tempos.
Um soldado que perdeu os pés na guerra e tem uma prótese com o mesmo formato dos pés de Alex e um tatuador que fez centenas de imagens do craque são dois dos entrevistados em Istambul.
“Meu pai, o Pablito fotografou o Alex no início da carreira no Coritiba. Ele sempre me passou muita referência em filmes documentários. Quando o Alex voltou acendeu essa possibilidade de registrar essa última fase da carreira dele. O filme é a despedida do Alex do futebol, mas também a despedida do Pablito, que faleceu ano passado, com a obra já pronta”, disse Cauê Serur, diretor.
O documentário será exibido em Curitiba (Itaú Cinemas e Cineplus); Londrina (Cine Lumiere), Porto Alegre; São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília (Itaú Cinemas) e Belo Horizonte (Cine Belas Artes).
A distribuição do filme Alex Câmera 10 teve investimento do FSA/BRDE/Ancine e Estado do Paraná.
Ficha Técnica:
ALEX CÂMERA 10
“Turquia ao Brasil, a Despedida do Futebol”
Um filme de
Adriano Rattmann & Cauê Serur
Distribuição – Moro Filmes
Assessoria de Imprensa – Simone Bello – (41) 999850332