Nesta tarde de quinta-feira (24), a princesa dinamarquesa Benedikte Astrid Ingeborg Ingrid esteve pela primeira vez na Itaipu Binacional, em Foz do Iguaçu (PR). “Estou maravilhada e muito impressionada com a hidrelétrica. Devo dizer que nunca vi nada parecido. O trabalho de engenharia que foi desenvolvido aqui é genial”, afirmou a princesa, depois de fazer uma visita técnica à área industrial da usina. Ela foi acompanhada pela secretária executiva da Diretoria Geral Brasileira, Rosimeri Fauth Ramadas Martins, durante o tradicional plantio no Bosque dos Visitantes.
Antes, ela foi recebida no Centro Executivo da Itaipu pelo diretor-geral brasileiro, general Joaquim Silva e Luna. A princesa entregou ao general uma medalha alusiva à criação do Instituto Princesa Benedikte, com sede em Curitiba, e voltado ao atendimento de crianças e adolescentes. O diretor foi uma das 12 autoridades brasileiras contempladas com a honraria.
A representante da família real dinamarquesa também entregou ao general um presente especial: uma porcelana real de Copenhague contendo o monograma da princesa. “Esta é uma lembrança que guardarei com muito carinho”, afirmou Silva e Luna.
“A área social é uma das principais responsabilidades da Itaipu. Por isso, estamos muito honrados com a sua presença no Brasil por esse motivo tão nobre que é ajudar crianças em situação de vulnerabilidade”, completou o general, que entregou à princesa uma obra da artista Vanessa Oliveira, de Foz do Iguaçu, inspirada na Árvore da Vida, da tradição Guarani.
A princesa Benedikte explicou que incluiu Itaipu em seu roteiro no Brasil, pois gostaria de conhecer essa “maravilha do mundo moderno”. Ela foi a quarta integrante da família real dinamarquesa a visitar a usina e, assim, como seus antecessores (a rainha Margrete II e os príncipes Henrick e Frederik), também plantou uma árvore (uma pitangueira) no Bosque dos Visitantes.
O instituto
O Instituto Princesa Benedikte, com sede em Curitiba e inaugurado na última terça-feira (22), abrigará crianças e adolescentes da Associação Caminhos da Vida – Lar Dona Vera, entre zero e dez anos, retiradas da guarda dos pais pela Justiça, vítimas de maus-tratos, violência sexual ou outras vulnerabilidades.
No espaço, o instituto vai oferecer aulas de natação, futebol e balé, além de frequência diária na creche ou escola local com cuidados de assistentes sociais, psicólogas, terapeutas ocupacionais e nutricionistas.
Este é o primeiro projeto social dinamarquês no Brasil e está localizado na Rua Pedro Mossoline Gasparin, no bairro Santa Felicidade, na capital paranaense. Na segunda-feira (21), a princesa esteve em São Paulo, onde visitou a Fundação Dorina Nowill para Cegos, na Vila Clementino, Zona Sul da capital paulista. Lá ela conheceu um projeto de ensino pedagógico que utiliza peças de lego para alfabetização em braile.