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Reflexão de Boa Vontade: A Divina Eficiência

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Paiva Netto

Anunciada em 1953, pelo saudoso Proclamador da Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo, Alziro Zarur (1914-1979), temos levado adiante a Revolução Mundial dos Espíritos de Luz (e aqui abro parêntese para dizer que até a poderíamos chamar de Revolução Social dos Espíritos de Deus) porque sabemos e repetimos que o governo da Terra começa no Céu. Das Alturas, descem até aos seres humanos as Instruções Divinas, que se vão corporificando conforme a capacidade que cada um tem de entendê-las e vivê-las, sendo esse UM indivíduo, povo ou nação. Daí o ensinamento de Jesus neste resumo: todos seremos justificados em consonância com o Bem ou com o mal que realizarmos.

Vejam o Evangelho do Cristo, segundo Mateus, 16:27; o Apocalipse de Jesus, 22:12; e o livro de Jó, 34:11: “A cada um será dado de acordo com as próprias obras”.

Sem esse conceito da Justiça de Deus, é impossível a existência de uma sociedade equitativa, portanto civilizada. O contrário é o reino da impunidade.

Em seu artigo “Faculdade do Recife”, o notável “Águia de Haia”, Rui Barbosa (1849-1923), inquiriu: “De que valem leis, onde falta nos homens o sentimento da justiça?”

E, em outro momento, na sua “Oração aos moços” — Discurso de paraninfo que ele dedicou aos formandos de 1920 da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, em São Paulo/SP —, ponderou: “(…) se a sociedade não pode igualar os que a natureza criou desiguais, cada um, nos limites da sua energia moral, pode reagir sobre as desigualdades nativas, pela educação, atividade e perseverança. Tal a missão do trabalho”.

O poder dos Amigos Invisíveis de intervir nos feitos humanos — de forma a incentivar transformações admiráveis, a ponto de parecerem milagrosas — é marcante. A História está repleta de exemplos. Podemos observar a atuação espiritual na “impossível” conquista de Jericó, por Josué (Livro de Josué, 5:13 a 15 e 6:1 a 27), ou mesmo quando o exército “invisível” aparece a Eliseu (Segundo Livro de Reis, 6:8 a 18), ao encontrar-se cercado pelo rei da Síria.

Na área da saúde, os relatos de curas em situações improváveis surpreendem a comunidade científica. Allan Kardec, na Revue Spirite de novembro de 1867, ao discorrer sobre “Médium Curador”, explicou: “(…) Os fenômenos que pertencem à ordem dos fatos espirituais não são mais miraculosos do que os fatos materiais, uma vez que o elemento espiritual é uma das forças da Natureza, do mesmo modo que o elemento material (…)”.

Ora, se pode a Medicina de Deus, por intermédio de sensitivos especiais, restabelecer corpos humanos doentes, por que não estará habilitada a dar fim às enfermidades sociais e políticas que martirizam os povos? Eis em franca atuação, por força de nossa permanente Aliança com o Alto, a Política de Deus: a Política para o Espírito Eterno do ser humano.

Por crermos no Poder Divino de salvação, constantemente suplicamos a Jesus, em nossas preces, que cure o Brasil e a Humanidade.

O Profeta Samuel, em seu primeiro livro, 7:12, no Antigo Testamento da Bíblia Sagrada, confortou o seu povo dizendo: “Até aqui nos trouxe Deus”.

E nós costumamos dizer que o Pai Celestial fortemente nos conduzirá avante pela estrada da existência, que é eterna!

 

José de Paiva Netto, jornalista, radialista e escritor.

paivanetto@lbv.org.brwww.boavontade.com

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ServiçoTesouros da Alma (Paiva Netto), 304 páginas. À venda nas principais livrarias ou pela www.amazon.com.br.

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