A ALDO acredita que caso as regras vigentes sejam alteradas, o país produzirá mais de 75,38 milhões de toneladas de CO2 até 2035
A ALDO, uma das principais distribuidoras de equipamentos para geração de energia solar, TI e drones do país, avalia que a revisão da Resolução Normativa 482 da ANEEL gera desiquilíbrio ao consumidor de energia solar distribuída e afasta o país de uma matriz energética limpa e sustentável.
Desde 2012, o consumidor brasileiro pode gerar a própria energia a partir da energia solar e economizar em sua conta de luz, gerando economia e liberdade, além de contribuir para o crescimento e prosperidade do nosso país.
Atualmente, 100% da energia que o sistema de energia solar injeta na rede pode ser compensada na conta. No entanto, segundo as distribuidoras, esse modelo não representa uma remuneração adequada da rede de distribuição e a revisão da RN 482 em análise pela ANEEL visa diminuir o percentual de compensação de energia injetada na rede (os índices sugeridos para possíveis compensações, inicialmente, são de 100%, 72%, 66%, 59%, 51% e 37%).
É preciso apoiar a diversificação da matriz energética e o futuro das próximas gerações.
Em um planeta onde a natureza tem enviado comunicados evidentes sobre o que significa a exploração indiscriminada dos recursos naturais, inclusive da matriz energética baseada em hidrelétricas, com custos altíssimos de produção, operação, manutenção e infraestrutura de transmissão e com influência direta sobre o meio ambiente, não será positivo para o país retroceder o processo de ampliação do acesso as energias renováveis, em especial a energia fotovoltaica.
Para a Aldo Pereira Teixeira, presidente da ALDO, “por suas dimensões e posição geográfica, o Brasil tem uma das maiores incidências de raios solares do mundo. O potencial do país para o uso da energia solar é muito grande, e ainda pouco explorado. Ainda são poucas as iniciativas de incentivo à utilização desta fonte energética. Essa mudança na metodologia da compensação dos créditos irá frear a expansão do setor e o retorno do investimento do consumidor final ficará mais distante, possivelmente até inviabilizando o projeto em determinadas situações”, explica.
Aldo complementa: “não podemos assumir uma postura passiva diante da mudança que está sendo sugerida. Precisamos ir do luto à luta, cobrar os atores e discutir com a sociedade, que também sonha com um futuro sustentável para as próximas gerações. Queremos facilitar o acesso à energia solar e apoiar a diversificação da matriz elétrica de nosso país aumentando a segurança e a autonomia no suprimento de energia, tendo o sol como maior parceiro e a sustentabilidade como lema”.