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Bacia hidrográfica da Grande Curitiba passará por estratégias de restauração e proteção de áreas naturais a partir de 2020

Bacia hidrográfica da Grande Curitiba passará por estratégias de restauração e proteção de áreas naturais a partir de 2020

Contribuir para o fornecimento de água, a produção agrícola sustentável e a conservação da biodiversidade. Essas são algumas das metas para os próximos cinco anos a partir da restauração e conservação de áreas naturais e do fomento ao empreendedorismo de impacto positivo na bacia do Rio Miringuava, que abastece parte de Curitiba e Região Metropolitana. As estratégias foram traçadas ao longo deste ano por diversos atores em encontros do Movimento Viva Água, iniciativa idealizada pela Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza e lançada para garantir a segurança hídrica e promover com o desenvolvimento socioeconômico e ambiental da região localizada em São José dos Pinhais. A previsão é de que ao menos R$ 6 milhões sejam direcionados à iniciativa nos próximos anos para alavancar as estratégias de conservação, restauração e fomento.

Entre os problemas encontrados na bacia hidrográfica estão a escassez hídrica e a grande quantidade de sedimentos nos rios, o que pode provocar períodos de racionamento de água. Em época de chuva intensa, a quantidade de sedimentos no rio aumenta, o que limita a disponibilidade hídrica e sobrecarrega o sistema de tratamento, elevando o custo e o tempo com o tratamento da água. O Viva Água visa conscientizar e mobilizar atores de diferentes segmentos da sociedade para garantir a segurança hídrica e alavancar o desenvolvimento da região da bacia do Miringuava por meio do empreendedorismo.

“Queremos garantir a segurança hídrica de uma bacia estratégica para a Grande Curitiba por meio de Soluções baseadas na Natureza. A conservação da natureza e da biodiversidade proporciona benefícios sociais e econômicos. Por isso, vamos incentivar a recuperação de áreas degradadas com o plantio de espécies nativas para reduzir a sedimentação que vai para os rios. Também fomentaremos o empreendedorismo de impacto socioambiental positivo para que a população local seja beneficiada por negócios sustentáveis e que geram renda”, explica Guilherme Karam, que é coordenador de Negócios e Biodiversidade da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza.

Neste mês, o Movimento Viva Água, que já conta com o envolvimento de cerca de 40 instituições públicas e privadas, teve a adesão da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), que desenvolve ações socioambientais na região desde 2011. Entre as metas do Movimento Viva Água para os próximos cinco anos estão a recuperação de 650 hectares de áreas estratégicas para a disponibilidade hídrica, a conservação de 1,5 mil hectares de áreas naturais por meio de mecanismos financeiros e o apoio a 30 negócios de impacto por meio do turismo rural e da agricultura sustentável.

“Este movimento significa uma união de esforços de vários setores da sociedade, pensando em uma vida melhor em termos de qualidade social, econômica, turística, sustentabilidade e conservação da natureza. A união de todos esses atores representa o sucesso da Bacia do Miringuava”, afirma o diretor de Meio Ambiente e Ação Social da Sanepar, Julio Gonchorosky. centralpress@centralpress.com.br

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