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Embraed compensa emissões de carbono e financia projeto de geração de energia eólica

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Image of Aerial close up of wind turbine with wind farm in background and substation

Construtora compensa emissões de gases de efeito estufa pelo segundo ano consecutivo, incluindo as emissões de sua cadeia de abastecimento.

Divulgação

A Embraed, construtora e incorporadora referência em empreendimentos de alto luxo em Balneário Camboriú/SC, compensou em 2023 100% das emissões de gases de efeito estufa (GEE) resultantes da sua própria operação e atividades em canteiros de obras, assim como as registradas pelos seus fornecedores da cadeia de abastecimento. A construtora compensou 3.895 toneladas de gases de efeito estufa lançados na atmosfera referentes ao ano de 2022.

Pelo segundo ano consecutivo, a Embraed lança mão da compensação como parte do seu compromisso de contribuir com os esforços de empresas e nações em todo o mundo no enfrentamento da mudança climática, um dos maiores desafios da humanidade. Estima-se que a compensação de gases de efeito estufa da Embraed – realizada em 2023 em parceria com a WayCarbon, consultoria que desenvolve soluções de tecnologia visando a economia de baixo carbono – representou a compensação equivalente ao consumo de 1.000 m³ de óleo diesel puro ou às emissões de um automóvel em 435 voltas ao redor da Terra.

A iniciativa de compensação da construtora aconteceu por meio da aquisição de créditos de carbono de um projeto de geração de energia renovável, em implementação na cidade de Parnaíba, no litoral do Piauí. O Projeto da Usina Eólica Porto do Delta consiste na construção e operação de uma usina eólica com capacidade instalada de 30,8 MW, que fornecerá energia limpa ao Sistema Interligado Nacional (SIN). “A escolha desse projeto está relacionada à importância das fontes alternativas renováveis e limpas para a geração de eletricidade, além de diversificação da matriz energética brasileira”, afirma a CEO da Embraed, Tatiana Rosa Cequinel,

Segundo a WayCarbon, o projeto Usina Eólica do Porto do Delta ainda promove o desenvolvimento sustentável da região, como o estímulo econômico, ao criar oportunidades de trabalho para os moradores e prestadores de serviços locais, o fomento à educação, com a capacitação e profissionalização de mão de obra, assim como investimento na infraestrutura e a geração de renda extra para os agricultores rurais que continuam produzindo nas suas áreas.

Esse projeto está validado no âmbito do MDL (Mecanismo de Desenvolvimento Limpo). Criado pelo Protocolo de Kyoto, o MDL possibilita o desenvolvimento de projetos que reduzem a emissão de gases de efeito estufa – os projetos podem ser baseados em fontes renováveis e alternativas de energia, eficiência e conservação de energia ou reflorestamento. O projeto da Usina no Piaui atende aos ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) 7, 11 e 13 da ONU, que abordam respectivamente o Consumo de Energia Limpa e Sustentável, a Construção de Cidades e Comunidades Sustentáveis e as Ações Contra a Mudança Global do Clima.

A compensação

A Embraed preparou um inventário das atividades da construtora para analisar todas as fontes de emissões, classificadas em três escopos.  No escopo 1, são considerados os gases liberados na atmosfera como resultado direto das operações da própria empresa, incluindo o que é feito nos escritórios administrativos e nas obras dos empreendimentos. No escopo 2, consideram-se as emissões indiretas, procedentes da energia adquirida para uso da própria companhia a partir do consumo de eletricidade, vapor, calor e refrigeração. 

No escopo 3, por sua vez, são quantificados os cálculos de todas as emissões indiretas que ocorrem na cadeia de valor da empresa, como a matéria-prima adquirida para erguer os edifícios assim como o transporte utilizado pelos fornecedores. Segundo o inventário ano 2022 realizado pela Embraed, apenas o escopo 3 é responsável por 96,18% de todas as emissões da construtora.

As organizações que aderem à compensação não são obrigadas a aderir ao escopo 3, uma vez que as emissões ocorrem em fontes que não pertencem ou não são controladas pela empresa. Em uma iniciativa incomum no setor pela complexidade, a Embraed resolver aderir voluntariamente à compensação das categorias do escopo 3 de bens e serviços comprados, viagens a negócios e deslocamento de funcionários porque reconhece a importância de fortalecer entre seus fornecedores o mesmo compromisso da empresa de atuar pela mitigação do impacto de suas emissões de gases de efeito estufa na atmosfera, “Mapeamos nossa cadeia como parte do nosso compromisso em dispor de uma operação totalmente sustentável, de ponta a ponta”, diz Tatiana Cequinel.  

Na avaliação da executiva, fomentar projetos de energia eólica é uma boa alternativa para a Embraed contribuir de alguma forma para mitigar os efeitos das mudanças climáticas. Segundo a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), apesar do grande potencial para desenvolvimento, as usinas eólicas ainda representam apenas 12,64% da capacidade instalada da matriz elétrica brasileira. 

Ainda segundo a CEO, a construtora já empreende iniciativas para também reduzir o número de emissões, implementando uma cuidadosa estrutura de sustentabilidade tanto nos canteiros de obras quanto nas áreas administrativas. 

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