Na edição mas recente de A Fazenda, Thayse Teixeira foi um dos assuntos mais comentados pela possibilidade de ter feito amizade com Hari por interesse ou estratégia na casa. A ex-participante afirmou que esse não é o caso, mas é possível afirmar isso?
“Existem pessoas que se aproximam de outras por interesse, e, na verdade, acontece com a maioria dos seres humanos, mas de forma diferente”, conta Leandro Cunha, escritor e fundador da FBIE, especialista em inteligência emocional.
O interesse que leva alguém a buscar outra pessoa em específico pode ser inconsciente e não demonstra falta de caráter, mas sim, a necessidade de suprir uma projeção pessoal. Muitas vezes, não é o dinheiro ou status, mas a simples fisionomia de outro indivíduo leva à aproximação.
“Existem feridas que afetam integralmente alguém, principalmente o abandono e a rejeição por parte dos pais. Quem sofre por isso cria um tipo de projeção sem perceber, e procurar especificamente alguém que o faça lembrar de quem lhe abandonou ou rejeitou é um tipo de aproximação por interesse”, relata Leandro.
É possível notar até mesmo reflexos fisiológicos destas falhas: pessoas que se sentem rejeitadas costumam ser mais magras, já as que lidam com o abandono tendem a ganhar peso facilmente.
“O inconsciente nos influência nas mais diversas formas. No caso de Thayse, pode ser verdade sobre a ex-participante não ter se aproximado de Hari com interesse ou inveja”, explica.
Co-dependência e outros fatores são aplicáveis a cada um de nós e não quer dizer, necessariamente, falta de caráter. O ser humano tem suas necessidades ocultas.
Leandro Cunha
Treinador em Inteligência emocional e Espiritual e presidente da FBIE – Fundação Brasileira de inteligência emocional
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