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Mastopexia: quando é necessário aliar o implante de próteses na cirurgia que levanta as mamas

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Também conhecida como lifiting das mamas, a mastopexia é a cirurgia estética que corrige as mamas quando apresentam flacidez e aspecto caído. Segundo dados de 2018 da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), o Brasil é o segundo no ranking mundial com o maior número de cirurgias realizadas, com mais de 1 milhão de procedimentos por ano: dessas 280 mil são de aumento das mamas, 144 mil mastopexias e 140 mil reduções de mamas.  Ou seja, mais de 50% dos procedimentos realizados no país são nas mamas.
Segundo o médico cirurgião plástico Bruno Legnani, os seios estão muito ligados a autoestima. “A cirurgia é estética, mas a maioria dos pacientes trazem relatos de bem-estar, aumento da autoconfiança e amor próprio”, afirma.
No caso da mastopexia, a decisão de realizar a cirurgia com implante de silicone ou não é do paciente. “O médico explica que para fazer o remodelamento da mama, é preciso avaliar a textura e densidade do tecido mamário. Caso haja muita flacidez e excesso de pele, a prótese garante uma firmeza maior no resultado final do procedimento”, explica. “Uma pequena prótese pode dar suporte e projeção para os seios, o que garante um resultado mais satisfatório”, completa.
Para quem não deseja inserir a prótese, é possível fazer o remodelamento da mama com gordura do próprio corpo. “Conseguimos tirar gordura do abdômen, pernas, costas, processá-la e inserir nos seios. O resultado é diferente em cada procedimento, pois a reabsorção da gordura pelo corpo é diferente para cada pessoa”, explica.
Como qualquer cirurgia, os cuidados pós-operatórios são essenciais para o resultado final. “O uso do sutiã ou top ajuda a manter os seios no lugar. A força da gravidade interfere diretamente no posicionamento das mamas.”

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